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Abílio alerta para recessão econômica no país por restrições a Bolsonaro, e cobra posicionamento firme de senadores Jayme Campos e Margareth Buzetti “Se não será o fim de suas carreiras políticas”

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Da Redação

Nayara Cristina

 

STF impõe tornozeleira eletrônica a Jair Bolsonaro; prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, critica decisão e alerta para crise política e econômica

Por Redação | 19 de julho de 2025

Nesta sexta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de utilizar redes sociais e de participar de movimentos ou atos políticos. A decisão também impede Bolsonaro de manter contato com familiares próximos, como filhos e irmãos, investigados em inquéritos correlatos.

A medida repercutiu intensamente em todo o país, principalmente entre lideranças da direita. Um dos  a se manifestar foi o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que criticou duramente a decisão do STF, classificando-a como “excessiva” e “perigosa para a estabilidade institucional do Brasil”.

“Essas medidas são um exagero. O presidente Bolsonaro está se dispondo a colaborar com a Justiça, acompanhando os processos. Imposições como essas aumentam a tensão no Congresso, criam insegurança jurídica e podem gerar efeitos severos na economia do país”, afirmou o prefeito durante entrevista coletiva nesta manhã.

Críticas aos senadores do Mato Grosso

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Brunini também cobrou publicamente uma reação mais firme dos senadores do Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil) e Margarete Buzetti (PSD), ambos identificados com pautas de direita.

“Os senadores que se dizem de direita precisam se posicionar. Se ficarem omissos, terão suas vidas políticas encerradas a partir do ano que vem. A população vai cobrar e já está cobrando”, declarou o prefeito, em tom de advertência.

Comparações com a Venezuela e alerta de crise econômica

O prefeito ainda traçou um paralelo entre o cenário brasileiro e o da Venezuela, sugerindo que medidas semelhantes adotadas por lá teriam contribuído para o colapso político e econômico do país vizinho.

“Esse tipo de decisão só aumenta a instabilidade. Basta ver o que aconteceu com a Venezuela. Hoje temos milhares de refugiados venezuelanos no Brasil justamente por causa de ações autoritárias como essa”, disse.

Brunini também recomendou cautela à população diante do que considera uma possível recessão. “Aconselho o povo a guardar um pouco de dinheiro. Podemos ter inflação elevada se a situação política continuar se agravando. Decisões assim geram desconfiança internacional e podem resultar até em sanções de outros países”, alertou.

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Impacto nas eleições de 2026

Ao ser questionado sobre o impacto da decisão do STF na capacidade de influência de Bolsonaro nas eleições de 2026, Brunini foi enfático: “A voz de Bolsonaro não será silenciada. Mesmo preso, mesmo censurado, o seu posicionamento político continuará ressoando e pode, inclusive, ganhar ainda mais força”.

Clima tenso no Congresso

Por fim, o prefeito destacou que a tensão entre os poderes tende a se acirrar, e que os próximos meses serão decisivos para o futuro político do Brasil. “Os bastidores estão fervendo. Não sei como está o Congresso por dentro, mas de fora, a percepção é clara: isso vai esquentar. E muito”.

A decisão do STF ainda poderá ser contestada pela defesa de Bolsonaro, mas, até o momento, o ex-presidente permanece sob as restrições impostas.

A expectativa agora gira em torno do posicionamento oficial do Senado Federal e da movimentação dos partidos de oposição, que prometem reação nas próximas sessões legislativas.

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Hospital Central poderá ter alas com nomes de profissionais da saúde; deputado manifesta apoio

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) declarou nesta quarta-feira (29) apoio ao projeto que nomeia as alas do Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso em homenagem a profissionais da saúde e personalidades que contribuíram com o desenvolvimento social do estado.

De acordo com o parlamentar, a proposta foi construída em conjunto com os deputados Júlio Campos (União), Max Russi (PSB) e outros membros da Assembleia Legislativa. O objetivo, segundo ele, é valorizar pessoas que tiveram atuação marcante na saúde pública e no atendimento à população.

“Já que o governo decidiu não colocar o nome de uma única pessoa no hospital, optamos por homenagear quem trabalhou pela saúde e pela área social. São 11 nomes que representam essa história”, afirmou Wilson Santos.

Entre os homenageados estão o ex-secretário de Saúde Luiz Soares, o médico Ivens Cuiabano Scaff, a enfermeira — mãe do deputado Júlio Campos, idealizadora do projeto original do hospital — e o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, líder religioso que teve forte atuação comunitária.

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Wilson também lembrou que o governo do estado já definiu a nomenclatura oficial do complexo hospitalar, denominado Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso, e iniciou a instalação das placas de identificação nas alas.

“O importante é reconhecer quem dedicou a vida a cuidar do próximo. Essas homenagens simbolizam gratidão e respeito à história da saúde em Mato Grosso”, concluiu o deputado.

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