OPINIÃO
Um MP tecnológico e qualificado para fazer frente aos desafios
Por RODRIGO FONSECA COSTA
sábado, 14 de dezembro de 2024, 07h38
Quatorze de dezembro, “Dia Nacional do Ministério Público”. Data em que, há 43 anos, foi sancionada a primeira Lei Orgânica do Ministério Público Nacional. Mais adiante, em 1988, a “Constituição Cidadã”, transformou o Ministério Público em uma instituição autônoma e essencial ao Estado brasileiro e, mais ainda, passou a ter independência financeira, administrativa e funcional, recebeu atribuições para melhor trabalhar em favor da sociedade, principalmente dos menos favorecidos.
Um importante avanço institucional, que devemos sempre preservar e defender, que coloca sobre os ombros dos seus membros uma grande responsabilidade, pois devemos honrar a missão delegada pelo povo brasileiro, representado pelos constituintes, com uma atuação à altura do que espera cada cidadão e cidadã deste país.
Porém, se é uma data pra comemorar, também é um convite à reflexão sobre como a instituição deve se posicionar, e atuar, frente às profundas e rápidas transformações tecnológicas, sociais, políticas e das relações humanas, de forma que, como se diz, não perca o trem da história. Esse é o nosso maior desafio: estarmos sintonizados, afinados com o novo concerto que embala as sociedades modernas.
Em fevereiro próximo, estarei assumindo o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, após ter sido eleito pelo voto democrático da grande maioria dos colegas da instituição e de ter obtido o voto de confiança do governador do Estado, que chancelou a minha nomeação. Certamente, o ápice da minha trajetória profissional, desde que me tornei promotor de Justiça e iniciei uma longa e enriquecedora caminhada pelas Promotorias de Justiça do interior. Sempre atuei em comarcas do interior.
Essa vivência interiorana, em comarcas das mais diversas regiões de Mato Grosso, me permitiu, de um lado, conhecer realidades diversas da nossa população, assim como, de outro, as necessidades das nossas Promotorias de Justiça e dos colegas promotores. Ao longo da campanha de eleição para procurador-geral de Justiça, intensifiquei os contatos com as unidades do interior e as promotorias e procuradorias da Capital. Busquei ouvir cada colega promotor e me balizar na experiência, vivência e sabedoria dos colegas procuradores.
Hoje estou cada vez mais convencido de que precisamos intensificar os investimentos em nosso parque tecnológico, em novas tecnologias e na qualificação de pessoas para obtermos os avanços necessários. O MPMT já tem investido bastante nessa área, mas as inovações não param e a Inteligência Artificial (IA) já faz parte do cotidiano das instituições públicas e privadas e da vida das pessoas.
As novas tecnologias devem ser nossas aliadas permanentes tanto na atuação jurisdicional, processual do MP, como também devem ser usadas como ferramentas de abertura e aproximação com a sociedade, auscultando os cidadãos. Em nossa futura gestão, pretendemos abrir cada vez mais as portas do Ministério Público, sejam elas físicas, ou virtuais, pelos diversos canais de comunicação que hoje se encontram disponíveis e outros que podem ser acrescentados. As cidadãs e os cidadãos devem se sentir sem barreiras para recorrer à instituição em busca dos seus direitos.
Tenho destacado que vejo na modernização tecnológica uma arma eficaz no combate ao crime organizado, cada vez mais sofisticado, complexo, ágil em sua atuação criminosa. Temos que estar prontos para responder à altura, seja pela atuação firme e contundente dos seus promotores e procuradores e instituições parceiras, seja com o uso de equipamentos e sistemas digitais avançados e um quadro de colaboradores cada vez mais qualificados. Instrumentalizados tecnologicamente, podemos atingir o cerne dessas organizações criminosas.
Com determinação e muito trabalho, estou convencido de que entregaremos à sociedade aquilo que ela espera do Ministério Público: justiça e garantia de direitos.
*Rodrigo Fonseca Costa é promotor de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso e procurador-geral de Justiça eleito para o biênio 2025/2027.
OPINIÃO
Mudar é preciso: o que esperar do mercado automotivo em 2025?
Por Rui Denardin
À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.
Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.
E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.
Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.
Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.
Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.
No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.
O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.
2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco
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