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Temas amazônicos ganham destaque na Assembleia dos Bispos

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Da Redação

A Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida, São Paulo, continua a todo vapor, conforme relatado pelo Arcebispo de Cuiabá, Dom Mário Antonio. Em meio a uma extensa pauta, os participantes trataram de diversos assuntos de relevância, especialmente voltados para a Amazônia e a doutrina social da Igreja Católica.

No decorrer do encontro, Dom Mário destacou a importância da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), que completou uma década de atuação incansável na região amazônica.

A REPAM tem desempenhado um papel fundamental na articulação das igrejas na Amazônia, especialmente nos regionais, promovendo uma verdadeira rede de evangelização.

Outro ponto abordado foi a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), uma instância composta por bispos, padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas, surgida a partir do Sínodo da Amazônia de 2019. A CEAMA se configura como um espaço de diálogo e ação conjunta para enfrentar os desafios e promover o desenvolvimento integral da Amazônia e de seus habitantes.

Além disso, a Comissão Episcopal para a Amazônia foi tema de discussão, especialmente no que diz respeito às questões indígenas, populações ribeirinhas e comunidades urbanas da Grande Amazônia. A preocupação com a realidade dos bairros e populações urbanas evidencia o compromisso da Igreja em atender às necessidades dos mais vulneráveis.

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A reflexão sobre a doutrina social da Igreja também ocupou espaço na agenda do dia. Dom Mário ressaltou a importância do estudo e conhecimento dessa doutrina, que fundamenta a justiça como vontade divina e os valores do reino de Deus, enriquecendo a dimensão social do Evangelho e orientando a ação das comunidades cristãs.

“A doutrina social da Igreja reconhece que o ser humano é sagrado para o cristianismo, e isso nos convoca a uma atuação efetiva em prol da dignidade humana e da justiça social”, afirmou Dom Mário.

A Assembleia Geral da CNBB prosseguirá até sexta-feira, dia 19, com a conclusão dos estudos, debates e momentos de celebração. A expectativa é de que as discussões e reflexões realizadas durante o evento contribuam para fortalecer o papel da Igreja na promoção do bem comum e na defesa dos direitos humanos, especialmente na região amazônica.

Além de Dom Mário, estão presente os bispos de Mato Grosso que representam as dioceses de Barra do Garças, Diamantino, Juína, Rondonópolis / Guiratinga, São Luis de Cáceres, Sinop e Primavera do Leste / Paranatinga.

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POLITICA

Nova lei define ações para proteger e valorizar mulheres catadoras e recicladoras de resíduos sólidos em MT

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INCLUSÃO PRODUTIVA

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_Cerca de 70% da mão de obra do segmento de resíduos sólidos são das mulheres, segundo organização do setor_

As mulheres catadoras e recicladoras de resíduos sólidos terão projetos, programas e ações de empoderamento, empreendedorismo, qualificação e proteção dentro da Política Estadual de Resíduos Sólidos.

É o que determina a Lei Nº 12.497, de autoria do deputado Dr Eugênio de Paiva (PSB), sancionada pelo governador Mauro Mendes na semana passada e publicada no “Diário Oficial do Estado” (DOE) do dia 26 de abril.

“As mulheres são maioria no setor de resíduos sólidos recicláveis. Então, fizemos o projeto e os deputados aprovaram a inclusão social produtiva delas nas políticas públicas sobre esse tema”, argumenta o deputado Dr Eugênio.

*Política de resíduos sólidos*

A proteção e valorização da categoria das mulheres trabalhadoras foram feitas pelo deputado ao alterar a Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei Nº 7.862, de dezembro de 2002). As mudanças foram nos objetivos, princípios e diretrizes da lei original.

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“As mulheres catadoras e classificadoras de materiais recicláveis nos resíduos sólidos são pessoas que, além de ajudarem na preservação do meio ambiente, trabalham para sustentar suas famílias, onde também em boa parte dos casos são as responsáveis pelo orçamento doméstico”, acrescenta Dr. Eugênio.

Cerca de 70% da mão de obra do segmento de resíduos sólidos são das mulheres, segundo estudo do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), de 2014, e que mantém a mesma tendência e cenário atual.

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