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TCE-MT recebe 23 mil contratos de consignados após lançamento de plataforma

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O presidente Sérgio Ricardo acompanhará permanentemente o andamento da inserção dos contratos na plataforma. Clique aqui para ampliar.

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, anunciou o recebimento de 23 mil contratos de empréstimos consignados firmados entre instituições financeiras e servidores públicos, após a disponibilização da plataforma digital “Fiscaliza Consignados”, que foi ao ar nesta segunda-feira (16). Conforme deliberação da mesa técnica que apura o superendividamento no estado, os documentos devem ser enviados pelas empresas até o dia 30 de junho.

“O Tribunal está firme na sua missão de investigar os consignados no estado de Mato Grosso. Existem pelo menos 300.000 contratos. A dívida hoje, se somarmos todos os consignados, passa de R$ 12 bilhões e estamos nesse processo com o objetivo de solucionar. Essas empresas foram notificadas e só serão consideradas regulares se entregarem os contratos até o dia 30, sob pena de nulidade dos acordos”, declarou o presidente Sérgio Ricardo. 

Sérgio Ricardo informou ainda que acompanhará permanentemente o andamento da inserção dos contratos na plataforma e manterá a sociedade informada. “Nós estaremos aqui no nosso departamento de tecnologia constantemente para apresentar o andamento desses processos. Os 300.000 contratos deverão constar nessa plataforma, os que não forem inseridos podem se tornar inexistentes e as dívidas também. Essa é a grande oportunidade de as empresas mostrarem que fizeram tudo certo, porque nos parece que tem empresas que não fizeram.” 

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A criação da plataforma foi determinada pelo presidente após reunião realizada com as instituições financeiras no dia 12 de junho. Mais informações, além dos manuais, do termo de responsabilidade e da Nota Técnica nº 62/2025, estão disponíveis no hotsite do TCE-MT – clique aqui.

A mesa técnica

Em 26 de maio, o TCE instalou mesa técnica para discutir soluções para a crise dos empréstimos consignados. O trabalho, proposto pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf, está sob relatoria do conselheiro Campos Neto e considera levantamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que mostra que 62 mil servidores estaduais, quase 60%, têm contratos de empréstimos ativos, com média de cinco contratos cada.

Entre os avanços já alcançados, está o lançamento de plataforma digital para recebimento dos contratos celebrados com servidores estaduais, nesta segunda-feira. Os documentos devem ser enviados ao Tribunal pelas empresas até o dia 30 de junho, caso contrário, o órgão deverá recomendar a suspensão imediata dos descontos em folha e dos repasses a essas instituições. A partir de 1º de julho, os próprios servidores poderão acessar a plataforma para verificar os contratos vinculados aos seus nomes.

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Outros encaminhamentos definidos até agora incluem proposta de suspender, por 90 dias, todos os descontos em folha que ultrapassem o limite legal de 35% do salário, com exceção de decisões judiciais relacionadas. Sérgio Ricardo vem defendendo ainda a exclusão gradual de operadoras que não tenham sede ou representação em Mato Grosso e a criação de um teto legal para o comprometimento da renda dos servidores, como forma de evitar novos abusos.

Além disso, por sugestão do presidente, o governador Mauro Mendes também encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa que dispõe sobre os limites e condições para as consignações em folha de pagamento dos servidores públicos civis e militares, ativos e inativos, e seus pensionistas, e se aplica a todos os Poderes e órgãos autônomos do Estado de Mato Grosso. O Projeto de Lei 976/2025 já foi aprovado em 1ª votação.

Já nesta terça-feira (17), o presidente propôs a criação de um programa de recuperação fiscal (Refis) para servidores públicos. A sugestão foi apresentada durante audiência pública realizada na ALMT, quando Sérgio Ricardo também defendeu uma atuação integrada para garantir maior celeridade na resposta aos servidores públicos.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
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Fonte: TCE MT – MT

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TCE-MT recebe balanço de gestão da Prefeitura de Cuiabá nesta quarta-feira (9)

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Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
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Diálogo vem contribuindo com deciões da gestão municipal. Clique aqui para ampliar

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recebe nesta quarta-feira (9), o balanço das ações realizadas pela Prefeitura de Cuiabá durante o período de vigência do Decreto de Calamidade Financeira, encerrado na semana passada. A apresentação será feita no auditório da Escola Superior de Contas, às 9h e contará com a presença de autoridades municipais e estaduais.

O evento também vai detalhar as ações da Comissão de Renegociação Fiscal, o trabalho do Comitê Municipal de Governança e Gestão Fiscal e os resultados obtidos nos seis primeiros meses da atual gestão. Para o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, a iniciativa fortalece a democracia e a cultura da transparência na administração pública.

“O Tribunal vem garantindo orientação técnica às ações da Prefeitura, especialmente nas áreas mais sensíveis, como a saúde. Esse diálogo resulta em decisões mais eficientes, com foco no avanço da gestão e na melhoria dos serviços prestados à população. Com esse evento, damos o exemplo de como esse diálogo institucional beneficia o interesse coletivo”, avalia o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo.

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A apresentação do balanço foi solicitada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que reforça o papel controle externo na orientação dos municípios. “Esta é uma oportunidade de mostrar ao TCE e a toda a sociedade o que foi feito até agora e reafirmar nosso compromisso com a construção de uma gestão mais eficiente e moderna para Cuiabá”, pontuou.

Além de conselheiros, técnicos e auditores do TCE-MT, estão convidados representantes do Ministério Público de Contas (MPC), do Ministério Público Estadual (MPMT) e o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), além de vereadores, secretários, servidores da Prefeitura de Cuiabá.

Calamidade financeira

O decreto que declarou calamidade financeira em Cuiabá foi assinado pelo prefeito em janeiro deste ano, motivado pelo crescimento da dívida do município nos últimos oito anos.  Segundo a Prefeitura, entre 2017 a 2024, o valor saltou para R$ 1,6 bilhão, levando atualmente a perda da capacidade financeira da Prefeitura de Cuiabá em manter e expandir serviços públicos de qualidade aos cidadãos.

No período, as despesas da Prefeitura de Cuiabá tiveram aumento de 135% enquanto a entrada de dinheiro nos cofres públicos cresceu 115%. O documento considerou ainda capacidade de arrecadação insuficiente para honrar as despesas, uma vez que, foi identificado, ainda na fase de transição, déficits financeiros acumulados na ordem de R$ 518 milhões, além de despesas de R$ 369 milhões.

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Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
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Fonte: TCE MT – MT

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