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STF arquiva inquérito por ausência de provas sobre elo entre lobista de MT e ministro

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Por Alisson Gonçalves

O Supremo Tribunal Federal colocou um ponto final nas investigações que envolviam o lobista mato-grossense Andreson de Oliveira Gonçalves e o ministro Nunes Marques.

A decisão, tomada em março pelo ministro Cristiano Zanin, relator do caso, seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República e baseou-se na inexistência de indícios que sustentassem qualquer relação entre os dois.

A investigação, que fazia parte da Operação Sisamnes ação que desvendava possíveis esquemas de venda de decisões judiciais , não conseguiu estabelecer conexão direta entre o lobista e o magistrado.

A Polícia Federal não encontrou registros de contato entre Nunes Marques e Andreson, nem em aparelhos móveis, nem em dados fornecidos por operadoras telefônicas.

Cristiano Zanin, responsável por relatar processos ligados a supostas práticas ilícitas dentro do Judiciário, determinou o arquivamento com base nos relatórios que demonstraram a fragilidade das acusações.

A Operação Sisamnes, embora tenha levantado suspeitas de corrupção, tráfico de influência e organização criminosa, não logrou êxito em vincular o ministro a tais práticas.

De acordo com a Polícia Federal, Andreson Gonçalves atuava na intermediação de decisões antecipadas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça e teria contato com assessores e chefes de gabinete.

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No entanto, o nome de Nunes Marques permaneceu ausente em todas as diligências.

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TCE-MT questiona radares em Cuiabá e Várzea Grande e presidente propõe devolução de valores cobrados por multas irregulares

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Por Alisson Gonçalves

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, lançou duras críticas à instalação dos radares eletrônicos de velocidade nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo ele, os equipamentos foram implantados sem o devido critério técnico e jurídico, o que levanta suspeitas sobre a legalidade das multas aplicadas com base nesses dispositivos.

“Colocar um radar eletrônico exige uma série de obrigações que têm que ser cumpridas. Parece terra sem lei”, afirmou Sérgio Ricardo, ao comentar a situação que chamou a atenção do Tribunal.

Em resposta às possíveis irregularidades, o presidente do TCE-MT anunciou a realização de uma auditoria para apurar a legalidade da instalação e do funcionamento desses radares.

Caso o procedimento revele falhas ou descumprimento da legislação, Sérgio Ricardo garantiu que recomendará o cancelamento das multas emitidas e ainda a restituição dos valores pagos pelos condutores.

A medida poderá impactar milhares de motoristas que foram autuados desde a ativação dos radares nas duas principais cidades da Região Metropolitana de Cuiabá.

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Além disso, a iniciativa evidencia uma crescente preocupação do Tribunal com o que o conselheiro classificou como “indústria da multa”, cobrando mais transparência e responsabilidade por parte das administrações municipais.

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