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Sonegação Fiscal dos combustíveis em MT passa de 600 milhões por ano, é o terceiro pior em qualidade

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Sonegação Fiscal dos combustíveis em MT passa de 600 milhões por ano é o terceiro  o pior em qualidade

JB News

Da Redação

 

O deputado estadual e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Sonegação e Combate e Renúncia  Fiscal na Assembleia Legislativa de  MT, Carlos Avalone (PSDB), disse em entrevista nesta terça-feira 11, no Programa Tema Livre que vai ao ar todas as terças-feiras  ao vivo no canal de 16.1 da TVG, que as investigações sobre a sonegação fiscal do combustível em MT  detectou que mais  de 600 milhões  de reais por ano são sonegados no Estado pelos empresários do setor de combustível.

Segundo o deputado, o próprio sindicato (SINDIPETRÓLEO) vem denunciando a sonegação no Estado muito tempo, em Mato Grosso existem cerca de 30 distribuidores de combustíveis que geram dúvidas quanto as sua atuação, disse também que além da sonegação fiscal, das evasões existem também as adulterações nos produtos comercializados na praça.

Veja aqui a entrevista Completa:

TEMA LIVRE

Hoje no programa TEMA LIVRE, os entrevistados são, deputado Carlos Avalone e o professor de direito Thiago Coelho.Na bancada de entrevistadores o Empresário Adauton Tuim e o Jornalista, Jota de Sá (JB News).Na sua participação via WhatsApp, (65) 9.9944-9988 ela Neide Santus (Rádio EstaçãoVG)DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2020

Posted by TVG – A Tv Várzea Grande on Tuesday, February 11, 2020

“Se conseguíssemos diminuir essa sonegação, podemos reduzir drasticamente a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Serviços e Mercadorias (ICMS) que incide sobre os combustíveis no Estado”, disse.

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Avalone informou que na CPI foram feitas às investigações como também realizou um estudo dos impactos gerados que vai acompanhado de várias propostas para fechar os caminhos da sonegação, propostas tanto para o governo do estado, quanto para o Ministério Público (MP), para Assembleia Legislativa através de lei e para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) relacionado à aferição da qualidade dos combustíveis.

Informou também sobre a criação de uma comissão que irá acompanhar durante seis meses a atuação e execução dessas ações em conjunto.

Quanto à qualidade dos combustíveis o deputado informou que foi detectado que Mato Grosso tem o terceiro pior combustível, só perdendo para Amapá, motivo pelo qual a UFMT que tinha como responsabilidade fazer o controle do produto, perdeu a certidão que a liberava o convênio para função, existem somente três Estados brasileiros que não tem laboratórios habilitados pela ANP para fazer este tipo de avaliação “e o nosso Estado estava entre eles, e agora como medida será reenquadrar a UFMT para realizar este tipo de serviço”, destacou.

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Mato Grosso tem o imposto mais caro da região Centro Oeste, cerca de 17% são taxados em cima do ICMS do diesel, enquanto Goiás taxa em 14% e Mato Grosso do Sul em 12%, pela opinião do deputado o custo MT é superior aos dos vizinhos e isso atrapalha ainda mais o desenvolvimento na produção em MT. Na gasolina é cobrado cerca de 25% e do álcool em torno de 12,5% no consumo no mercado interno, e para o mercado externo é taxado em 7%.

O relatório da CPI da sonegação fiscal dos combustíveis em MT foi entregue nas mãos do governador Mauro Mendes nesta segunda-feira 10, com diversas propostas e apontamentos relacionados a investigação , o relatório ainda não foi divulgado.

 

 

 

 

 

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Dólar aproxima-se de R$ 5,19 com exterior e novas metas fiscais

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Num dia de tensões domésticas e externas no mercado financeiro, o dólar aproximou-se de R$ 5,19 e fechou no maior nível em mais de um ano. A bolsa de valores caiu quase 0,5% e teve o quarto recuo consecutivo.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,185, com alta de R$ 0,064 (+1,24%). A cotação operou em alta ao longo de toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h30, aproximou-se de R$ 5,21.

A cotação está no maior valor desde 27 de março do ano passado, quando tinha sido vendida a R$ 5,20. Em 2024, o dólar sobe 6,85%.

O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.334 pontos, com queda de 0,49%. Com queda de 6,6% no ano, o indicador está no menor nível desde 17 de novembro de 2023.

Tanto fatores domésticos como internacionais afetaram o mercado financeiro nesta segunda-feira. No cenário interno, a mudança da meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez de superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, foi mal recebida pelos investidores.

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Os principais fatores que provocaram turbulências, no entanto, são externos. O agravamento das tensões entre Irã e Israel e o aquecimento da economia norte-americana fizeram o dólar subir em todo o planeta. As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram acima do previsto em março, o que diminui as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a reduzir os juros em julho.

Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 0,21% para US$ 90,21, apesar do bombardeio iraniano a Israel.

* Com informações da Reuters

Fonte: EBC Economia

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