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Sinfra teme risco de tragédia com deslizamento, e pede autorização do ICMBio para construção de novo viaduto no Portão do Inferno

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Da Redação

 

A Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, tem em mãos um relatório que aponta diversos riscos de deslizamentos na MT-251, que dá acesso a cidade de Chapada dos Guimarães, na região conhecida como “Portão do Inferno”, um espaço com uma vista muito bonita que faz parte do trade turístico do estado.

Foram identificados segundo o relatório, cerca de dez locais com risco de desabamentos, ou deslizamentos somente entre os trechos do KM 42 ao 48 da rodovia. Entres eles, existem três pontos com maior risco de um acidente geotécnico segundo os estudos. Que eleva o critério de criticidade.

Diante da gravidade, a Sinfra-MT juntou os relatórios, e encaminhou para o ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação, que tem o poder sobre a administração do Parque. Para que fosse autorizado a recuperação da rodovia, e a construção de um novo viaduto no Portão do Inferno, além de medidas de contenções nos paredões que correm risco de deslizamentos.

Segundo a Sinfra, essa estratégia adotada é de baixa interferência. Tanto para o meio ambiente, como  paisagístico e paleontológico da localidade.

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A sinfra alega que é necessário a autorização do ICMBio por conta dos custos elevados para a aquisição de equipamentos e a realização de estudos de topografia da área. E por conta disso pedem agilidade na autorização para dar andamento nas obras e evitar uma possível tragédia com algum tipo de deslizamento.

A secretaria alega que em 2020 o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil já haviam alertado sobre um grande risco de deslizamentos nas áreas detectadas como perigosas. Onde foram instaladas novas sinalizações para evitar os deslizamentos.

O relatório foi feito por uma empresa especializada que apontou a necessidades. Como observação,  a secretaria destacou que é de interesse de todos os Mato-grossenses. Além de que se faz necessário por conta da rodovia 251 cortar praticamente todo o parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

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BR-Legal 2 garante revitalização de 1,7 mil quilômetros de rodovias em Mato Grosso

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Para propiciar mais segurança aos usuários das rodovias mato-grossenses, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) investiu mais de R$ 25,8 milhões na renovação da sinalização horizontal e vertical. As melhorias realizadas ao longo de 2023 foram executadas em 1,7 mil quilômetros das vias pavimentadas que cortam o Mato Grosso e estão sob a administração da autarquia.

As obras de sinalização fazem parte do programa BR-Legal 2 que foi desenvolvido pelo DNIT, com o objetivo de melhorar a segurança rodoviária, e tem desempenhado um papel fundamental na prevenção dos acidentes de trânsito, a partir de ações estratégicas de execução dos serviços de sinalização das rodovias federais.

O programa BR-Legal 2 tem realizado a melhoria das rodovias em todas as regiões do Mato Grosso. Na região Noroeste, por exemplo, o DNIT executou os serviços de sinalização de aproximadamente 500 quilômetros na BR-364/MT, no trecho entre os municípios de Diamantino e Campo Novo do Parecis.

Atualmente as equipes estão executando serviços de sinalização da BR-070/MT, que é considerada um corredor logístico relevante para o Mato Grosso, o maior produtor de grãos do país. Além disso, a rodovia federal garante acesso da capital Cuiabá ao município de Cáceres, cidade turística que é a porta de entrada para o Pantanal mato-grossense.

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‌BR-Legal 2 – O Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária – BR-Legal, iniciado em 2012, correspondeu na elaboração de projeto, implantação e manutenção das sinalizações e dispositivos de segurança, visando a padronização em toda a malha rodoviária de acordo com os normativos técnicos e legislação vigente, elevando a qualidade da sinalização e promovendo o aumento da segurança nas rodovias.

Em seguida surgiu o BR-Legal 2 em continuação aos aspectos positivos do programa anterior dando início às primeiras contratações, buscando aperfeiçoamento na gestão das informações, na sinalização e segurança das obras e no tratamento de segmentos críticos por meio da sinalização ostensiva.

Nota-se que ocorreram mudanças na transição do BR-Legal 1 para o BR-Legal 2, com relação às soluções de sinalização horizontal os tachões foram substituídos por cilindros (balizador), por apresentarem mais segurança principalmente para os motociclistas.

Nas soluções de sinalização vertical o sinal das placas passou a ser impresso junto à película acelerando a fabricação, foi incorporado o overlay para dar mais proteção às placas e empregado o suporte colapsível, uma vez que os suportes deixaram de ser um obstáculo fixo e não oferecem mais riscos ao condutor em um possível impacto.

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As soluções dos dispositivos de segurança foram aprimoradas com maior nível de segurança e foram adicionados os projetos-tipo da sinalização ostensiva para interseção, curva, travessia urbana e proibição de ultrapassagem que são os pontos que apresentam maior índice de sinistros de trânsito. Por fim, também foram aprimorados os projeto-tipo para sinalização e segurança das obras, pois se trata de uma situação com altos índices de sinistros de trânsito.

Atualmente, o BR-Legal 2 já conta com 16.491,70 quilômetros de extensão contratados, em execução nos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e no Distrito Federal, correspondendo a 31,7% da malha.

O DNIT trabalha no desenvolvimento de mais editais licitatórios para que toda a malha rodoviária nacional sob administração da autarquia esteja 100% coberta pelo BR-Legal 2.

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