Economia
Setor petroleiro deve investir R$ 102 bi em três anos, diz Abespetro


O setor de óleo e gás vai investir R$ 102 bilhões até 2025 e gerar cerca de 500 mil empregos em exploração e produção de petróleo no país, segundo previsão da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), que publica nesta terça-feira seu caderno setorial com propostas e desafios para o segmento após um jejum de quatro anos.
O raio-x, elaborado com apoio da consultoria Deloitte, aponta que existem hoje 340 mil postos de trabalho nessa área. De acordo com a publicação, além da geração de emprego e de renda, o setor gerou no ano passado uma arrecadação de R$ 104 bilhões, se for levado em conta o pagamento de bônus de contratações de blocos exploratórios, royalties, participações especiais, tributos, dividendos distribuídos pela Petrobras e a parcela da União proveniente do regime de partilha do pré-sal.
Segundo Rodrigo Ribeiro, presidente da Abespetro, os dados confirmam o Brasil como candidato a continuar sendo um centro relevante produtor de óleo e gás em esfera global. Ribeiro destacou também que o documento, que será entregue aos candidatos a presidente, aponta a importância do setor para se buscar a transição energética.
A publicação apresenta sugestões de instrumentos para o uso pleno desses recursos produtivos, como o fomento à transição energética por meio de incentivos à produção de gás, além do aprimoramento dos instrumentos de incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Ele destacou os investimentos de empresas do setor na busca de projetos que emitem menos gases causadores do efeito estufa.
“A mola propulsora da transição energética não deve ser a restrição na oferta de hidrocarbonetos, mas sim a redução da demanda decorrente do aumento da disponibilidade de energia renovável e de tecnologias disruptivas, algumas delas ainda indisponíveis. Qualquer tentativa de inverter essa lógica resultará em retrocesso no processo de transição e no acesso da população à energia”, afirma Ribeiro.
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A Abespetro, em seu caderno, defende ainda o impulso de novas áreas além do pré-sal, como a margem equatorial. Para Ribeiro, a indústria de petróleo e gás tem diante de si uma “janela estreita” de oportunidade para aproveitar todo o potencial das reservas.
“Em um cenário de rápida transição energética, com uma tendência de redução da demanda por combustíveis fósseis, em breve as condições econômicas e operacionais para a exploração dessas reservas podem se tornar desfavoráveis”, afirma o documento.
Dados do caderno apontam que a produção de petróleo deve subir 61,3% entre 2020 e 2030 contra um avanço de 24,6% da demanda no período.
“Uma aceleração imediata do calendário de leilões, com a oferta de blocos atrativos e contratos competitivos, proporcionaria um aproveitamento mais efetivo das riquezas do pré-sal e de novas fronteiras, como a margem equatorial. É preciso uma agenda propositiva para o segmento de exploração e produção de petróleo que deve ser levada em consideração pelos candidatos nas eleições de outubro”, afirma Rodrigo Ribeiro.
Fonte: IG ECONOMIA

Economia
Dólar fecha a R$ 5,13 com expectativas sobre inflação nos EUA

A expectativa em torno da inflação nos Estados Unidos interrompeu a sequência de três quedas seguidas do dólar. A bolsa de valores passou a maior parte do dia em baixa, mas se recuperou e fechou em alta com a ajuda das commodities (bens primários com cotação internacional).
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (9) vendido a R$ 5,13, com alta de R$ 0,017 (+0,33%). A moeda iniciou o dia em baixa, chegando a R$ 5,09 pouco antes das 11h. No entanto, a pressão do mercado externo e a compra de dólares por parte de investidores que aproveitaram o preço baixo empurraram a cotação para cima.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 108.651 pontos, com alta de 0,23%. Com ganhos pela sexta sessão seguida, o índice foi impulsionado por mineradoras e petroleiras, que reagiram à alta nos preços das commodities, e pela divulgação de balanços de bancos, que revelaram lucro no segundo trimestre.
O dólar subiu em todo o planeta, com os investidores aguardando a divulgação amanhã (10) da inflação ao consumidor em julho nos Estados Unidos. Caso os números venham acima do previsto, aumentarão as pressões para o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros em 0,75 ponto na próxima reunião. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
No Brasil, a divulgação de que a inflação oficial fechou julho em -0,68%, a menor taxa da série histórica para o mês, reduziu as pressões para que o Banco Central aumente, em setembro, a taxa Selic para 14% ao ano.
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada hoje, a autoridade monetária não descartou a possibilidade de elevação da Selic (juros básicos da economia) no próximo mês. O órgão, no entanto, informou que a decisão dependerá do comportamento da inflação e de outras variáveis econômicas até lá.
*Com informações da Reuters
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Economia
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