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Senacon e CFM articulam acordo para tratar publicidade médica e fortalecer proteção ao consumidor

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Brasília, 18/06/2025 – A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), iniciou tratativas para a celebração de um acordo de cooperação técnica com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para uma atuação conjunta em temas relacionados à publicidade médica. A proposta foi destaque no Fórum Nacional da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), promovido pelo CFM, na sexta-feira (13), em Brasília (DF).

O encontro reuniu autoridades médicas, representantes do Poder Judiciário, especialistas em direito do consumidor e membros de conselhos regionais para discutir os desdobramentos da Resolução CFM nº 2.336/2023, as implicações do uso de inteligência artificial na fiscalização da publicidade em saúde e a necessidade de uniformizar os fluxos de análise e as orientações nos conselhos regionais.

Durante o evento, a Senacon reforçou a importância de estabelecer critérios claros e objetivos sobre a publicidade médica que respeitem o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Um dos pontos mais debatidos foi o equilíbrio entre o direito do médico de divulgar seus serviços e a obrigação de garantir informações éticas, seguras e verdadeiras à população.

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Acordo de cooperação técnica

A Senacon também anunciou a intenção de lançar, por meio da Escola Nacional de Defesa do Consumidor (ENDC), curso de capacitação sobre publicidade médica e proteção do consumidor em saúde. A proposta, alinhada ao conteúdo técnico apresentado no fórum, visa qualificar agentes públicos, membros de conselhos profissionais e demais interessados nos aspectos legais, éticos e operacionais da comunicação em saúde.

O curso terá como base a nova regulamentação do CFM, abordando tópicos como a exibição de imagens de antes e depois, o uso de redes sociais, a divulgação de especialidades médicas e o papel das novas tecnologias na análise de conteúdos publicitários, como a inteligência artificial.

Também participaram do evento especialistas do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que chamaram a atenção para o aumento da judicialização da publicidade feita por profissionais da saúde nas redes sociais. Segundo os especialistas, 84% dos processos atualmente analisados pelo colegiado envolvem conteúdos veiculados em plataformas digitais.

A previsão é que o acordo de cooperação técnica entre a Senacon e o CFM seja assinado ainda neste ano, estabelecendo um marco regulatório entre as instituições. O curso nacional sobre publicidade médica deverá ser lançado em breve, com possibilidade de replicação regional pelos conselhos de medicina e órgãos de defesa do consumidor Brasil afora.

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Com a medida, a Senacon busca fortalecer a governança na área da saúde e assegurar que a publicidade médica no Brasil respeite tanto a ética profissional quanto os direitos fundamentais dos consumidores.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Silveira detalha MP da reestruturação elétrica na Câmara dos Deputados

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (9/07) de reunião na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais pilares da Medida Provisória n° 1.300/2025, que propõe a reestruturação do setor elétrico nacional. O texto marca a primeira grande reformulação do modelo do setor em duas décadas, desde a última atualização em 2004.

O ministro destacou que a proposta do Governo Federal se estrutura em três eixos fundamentais: justiça tarifária, ampliação do mercado livre de energia e revisão de subsídios que já não se justificam. Segundo o ministro, a iniciativa reflete o compromisso com um modelo mais moderno, eficiente e justo para o consumidor brasileiro.

“Estamos promovendo uma mudança profunda no setor elétrico, com foco na redução das desigualdades e na geração de oportunidades. Isso passa por garantir tarifa zero para os mais vulneráveis, abrir o mercado para a classe média e atrair mais investimentos com segurança jurídica”, afirmou Silveira.

Um dos destaques da proposta é a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no último sábado (5/7), garantindo gratuidade da tarifa de energia elétrica para famílias atendidas pelo CadÚnico, incluindo indígenas, quilombolas e aquelas atendidas em sistemas isolados por módulo de geração, e pessoas com deficiência (PCDs) ou idosos (65+) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) que consomem até 80 kWh por mês. A medida beneficia a cerca de 60 milhões de pessoas.

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Silveira também enfatizou a importância da abertura do mercado de energia como forma de democratizar o acesso e estimular a competitividade. Atualmente, apenas 60 mil unidades consumidoras têm acesso ao mercado livre. Com a nova estrutura, a expectativa é ampliar esse número e permitir que mais brasileiros possam escolher seu fornecedor de energia e obter até 26% de redução nos custos.

No terceiro eixo da proposta, o ministro defendeu a retirada gradual de subsídios considerados desnecessários, preservando contratos já firmados e garantindo segurança jurídica ao setor. Contratos antigos ainda não registrados poderão ser formalizados até dezembro de 2025 na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), medida que visa ampliar a previsibilidade para investidores.

Ao final de sua fala, Silveira destacou o papel do Brasil no cenário internacional da transição energética. “Estamos percorrendo o mundo ao lado do presidente Lula para mostrar as potencialidades brasileiras em setores como minerais críticos, biocombustíveis e energia limpa. O nosso parque de obras em descarbonização cresce em ritmo acelerado, consolidando o Brasil como uma potência energética sustentável”, afirmou.

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Além das questões levantadas pelos deputados presentes relativas à MP 1.300, o ministro Alexandre Silveira também respondeu sobre temas como alternativas para mitigação do curtailment e de fraudes no setor de combustíveis, reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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