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“Recursos aplicados em 2023 no combate a incêndios são de longe os maiores da história de MT”, afirma secretária

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A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), Mauren Lazzaretti, afirmou que a emergência no Pantanal é tratada com técnica, profissionalismo e planejamento.

“É importante deixar claro que nós não investimos recursos apenas quando um desastre acontece. O Governo do Estado tem um planejamento e os recursos que estão sendo aplicados no ano de 2023 são, de longe, o maior investimento da história de Mato Grosso para o combate consistente [aos incêndios], e isso inclui ações preventivas e repressivas”, ressaltou Mauren, em entrevista à Rádio Capital FM, nesta sexta-feira (17.11).

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 240 milhões em ações de prevenção e combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal. Somente em 2023, foram destinados R$ 38 milhões para o plano de combate a incêndios, ampliado em mais R$ 6,4 milhões, neste mês de novembro, em decorrência da emergência ambiental, para a aquisição de insumos e equipamentos.

“Nós estamos tratando de uma situação de emergência, com muita técnica, com profissionalismo e com planejamento. O Plano Anual do Estado de MT foi executado na íntegra até o mês de outubro, e adicionamos ações no Plano Integrado com Governo Federal que elaboramos em 48 horas, após a instalação da sala de crise entre as instituições”, afirmou Mauren.

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Ela citou que, em 2023, de janeiro a 15 de novembro, 9,6% do território do Pantanal mato-grossense, o equivalente a 519 mil hectares, foi atingido pelo fogo. A porção mato-grossense do bioma possui 5,3 milhões de hectares. O levantamento é do Corpo de Bombeiros do Estado.

“Fizemos um planejamento para o combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal, no início do ano. Estamos falando de investimentos na ordem de R$ 77 milhões, com ações cautelosamente discutidas pelo corpo técnico do Estado, envolvendo Bombeiros, Defesa Civil, Segurança Pública e Sema-MT”, acrescentou ao completar que, assim como o Governo Federal, que também elaborou um plano para o Pantanal, nenhum dos documentos previa a “situação absolutamente atípica do mês de novembro”.

Nesta terça-feira (14), o Governo de Mato Grosso anunciou no plano de trabalho integrado com o Ministério do Meio Ambiente e demais órgãos federais envolvidos, a estratégia de reforço às ações de combate aos incêndios que atingem o Pantanal mato-grossense, tanto no Parque Nacional do Pantanal, área federal, quanto no Parque Estadual Encontro das Águas.

Além de ampliar o efetivo na região, com mais brigadistas, aeronaves e embarcações, maquinários apreendidos pelo Governo do Estado estão sendo empregados nas ações em campo para a preservação da fauna e flora do bioma. O posto de atendimento a animais silvestres também está em operação, atuando na região com veículos volantes.

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Conforme Mauren, não há como se comparar os cenários do incêndio florestal de 2020 com o que está acontecendo em novembro de 2023.

“Não há como se comparar com o que vivenciamos em 2020. Está se falando que o Pantanal está queimando inteiro”, relatou.

“Nós estamos falando, hoje, sobre uma situação crítica no mês de novembro, mas os eventos não se assemelham a 2020. O percentual do Pantanal que foi atingido pelo fogo no ano todo de 2023 é de 9,6% do território, o que não se compara com o ano 2020 que foi de 42,70%”, afirmou.

Segundo a secretária, todas as medidas de combate aos incêndios, estão sendo tomadas considerando o cenário técnico.

A definição da ação de combate ao fogo no Pantanal é feita pelo Corpo de Bombeiros.

Ela lembrou que, no ano de 2022, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) republicou a prática recomendada pelo Corpo de Bombeiros do Estado sobre as melhores práticas para o combate a incêndios florestais.

Fonte: Governo MT – MT

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POLITICA

Governador: “Enquanto os países ricos aumentam consumo de carvão, MT é potência ambiental”

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O governador Mauro Mendes afirmou que Mato Grosso tem dado exemplo para o mundo ao aliar a produção de alimentos em larga escala com a preservação ambiental, na contramão dos países ricos, que têm aumentado o consumo de carvão – uma das principais causas das emissões de carbono.

A declaração ocorreu nesta segunda-feira (04.12), durante a 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28.

Mauro participou do painel com o tema “Transição econômica para a Amazônia: desenvolvimento socioeconômico de baixas emissões”, junto aos demais governadores dos estados que compõem a Amazônia brasileira.

“A primeira COP aconteceu em Berlim há quase 30 anos. E lá ficou pactuado que os países reduziriam suas emissões. A queima de carvão nas térmicas ao redor do planeta é um dos principais ofensores para a emissão dos gases do efeito estufa. Mas no ano passado a queima de carvão do mundo aumentou e continua aumentando ao longo desses 30 anos”, criticou.

Para o governador, muitas das críticas dos países ricos ao Brasil são infundadas.

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“É mais fácil falar da Amazônia brasileira. É mais fácil nos criticar, criticar o Brasil, criticar a todos nós que estamos preservando mais de 60% do nosso território. Não podemos aceitar que o mundo aponte o dedo pra nós quando grande parte do mundo não está fazendo sua parte, principalmente os países desenvolvidos”, destacou.

O governador pontuou que o Brasil e Mato Grosso precisam assumir “o papel de potência ambiental”.

“Nós somos um exemplo para o mundo e muitas vezes somos transformados em vilões. Temos que assumir esse papel de potência ambiental. É a única região do planeta que pode, nos próximos anos, nas próximas décadas, produzir alimentos acima do crescimento da demanda mundial”, relatou.

Como exemplo da preservação, Mauro Mendes citou que Mato Grosso reduziu o desmatamento em mais de 80% nos últimos 20 anos.

“Todo esse trabalho de preservação está alinhado com as políticas da ONU. A estabilidade do clima é fundamental para a produção de alimentos e para a segurança alimentar do planeta. E somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo”, disse.

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De acordo com o governador, a preservação é um dever de todos, já que toda a população tem sentido os efeitos das mudanças climáticas.

“No Brasil hoje nós vivemos de uma maneira muito clara os efeitos dessas mudanças. Chuvas intensas no sul, seca no médio norte do país e no norte do país. Teremos neste ano uma perda gigantesca na nossa safra, por conta da mudança no ritmo das chuvas. Essa é uma realidade que está impactando o meu estado e impacta o planeta”, completou.

Também participaram do evento: a primeira-dama Virginia Mendes; os deputados estaduais Paulo Araújo e Max Russi; a prefeita de Jaciara, Andreia Wagner; o procurador-geral de Contas, Alisson Alencar; os secretários de Estado Mauren Lazaretti (Meio Ambiente), Grasielle Bugalho (Assistência Social e Cidadania) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico); o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne, Caio Penido; e o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel.

Fonte: Governo MT – MT

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