CUIABÁ

Ranalli propõe projeto que leva de volta pra terra natal quem vive abandonado nas ruas de Cuiabá

Publicados

em

Antoniel Pontes – assessoria Vereador Rafael Ranalli&nbsp

Será analisado nos próximos dias, na Câmara Municipal de Cuiabá, um projeto de lei que cria o programa “De Volta para Minha Terra”, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL). A proposta está protocolada e busca oferecer apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade social que desejam retornar às suas cidades de origem, restabelecendo vínculos familiares e comunitários, além de aliviar a pressão sobre os serviços públicos da capital mato-grossense.
O projeto prevê que o programa seja voltado a pessoas que comprovem situação de vulnerabilidade e que tenham algum tipo de laço familiar ou comunitário com o local de destino. Entre os benefícios previstos estão o custeio do transporte, auxílio para envio de pertences, emissão de documentos, articulação com programas sociais e encaminhamento a redes de assistência tanto em Cuiabá quanto na cidade de destino.
Segundo o texto de Ranalli, caberá ao prefeito Abílio Brunini (PL) definir o órgão responsável pela execução do programa, que também deverá criar uma plataforma online e uma central telefônica para facilitar o acesso da população.
A proposta parte de um diagnóstico alarmante. Dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicam que Cuiabá tem hoje 1.238 pessoas vivendo em situação de rua. No ranking nacional, Mato Grosso ocupa a 13ª posição, com mais de 3 mil pessoas nessa condição. O levantamento aponta ainda que a maioria é formada por homens negros entre 40 e 59 anos, com baixa escolaridade, e cerca de 15% apresenta algum tipo de deficiência.
Pesquisas apontam que uma parte significativa da população em situação de rua manifesta o desejo de retornar às cidades de origem, onde ainda mantém vínculos sociais e familiares. O projeto busca justamente suprir essa lacuna, oferecendo meios concretos para viabilizar o deslocamento e a reintegração social dessas pessoas.
Para Rafael Ranalli, a iniciativa representa uma política pública humanitária, alinhada com os princípios constitucionais de cidadania e dignidade da pessoa humana. “O objetivo é dar uma nova chance para essas pessoas reconstruírem suas vidas, perto de quem as conhece e pode apoiá-las. É também um anseio da gestão do Abílio, que já se manifestou a favor de uma medida que ofereça cuidado, responsabilidade social e planejamento urbano”, argumenta o vereador.
O projeto deverá ser discutido nas comissões permanentes antes de ir a plenário para votação. Se aprovado, o programa será regulamentado pelo Executivo e poderá entrar em vigor ainda este ano.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

Leia Também:  "Vamos levar isso para todos os bairros", garante Abilio sobre escrituras

COMENTE ABAIXO:

CUIABÁ

Vereadora Maysa Leão cobra reativação da câmara hiperbárica no HMC

Publicados

em

Por

Ana Cláudia Fortes – Assessoria da vereadora Maysa Leão&nbsp

Durante a sessão plenária desta terça-feira (08), a vereadora Maysa Leão (Republicanos) apresentou uma indicação formal à secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, solicitando a reativação da câmara hiperbárica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A parlamentar utilizou a tribuna para alertar sobre a ausência do equipamento, essencial no tratamento de queimaduras e necroses, e o impacto direto na vida de pacientes que dependem dessa tecnologia para se recuperarem e evitarem amputações.
“Venho hoje fazer um apelo à secretária de Saúde. A câmara hiperbárica do HMC foi desativada e retirada. Hoje, o município de Cuiabá simplesmente não conta com esse equipamento em funcionamento. Isso é gravíssimo. Estamos falando de pacientes queimados, vítimas de acidentes graves, pessoas que correm risco de amputações e sequelas permanentes”, afirmou Maysa.
A vereadora destacou o caso de Eduardo, conhecido como Dudu, um jovem cuiabano que teve a planta do pé queimada há alguns anos e necessita de sessões de oxigenoterapia hiperbárica para poder realizar uma cirurgia e, posteriormente, iniciar tratamento no renomado Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.
“O Dudu foi selecionado pelo Sarah Kubitschek, que é referência nacional. Mas ele só poderá ser operado e encaminhado ao tratamento se estiver com o pé cicatrizado. E Cuiabá não está oportunizando a cura do pé dele. Uma sessão particular de câmara hiperbárica custa mil reais. Ele precisa de vinte sessões. São vinte mil reais que essa família não tem. A mãe dele, a Sandra, é conhecida por muitos aqui — é a quituteira do biscoito caseiro, que já vendeu aqui na porta da Câmara. Ela batalha dia e noite para sustentar o filho. E agora, diante de um tratamento viável, falta apenas a câmara hiperbárica”, relatou.
“É inadmissível que um hospital de urgência e emergência como o HMC não tenha uma câmara hiperbárica. Esse equipamento salva vidas, reduz internações, evita sequelas e, principalmente, garante dignidade a quem luta para sobreviver”, destacou Maysa.
Finalizando seu discurso, a vereadora fez um apelo direto: “Estamos falando de um equipamento que representa a esperança de uma vida funcional. Dudu já sofreu demais. Sandra já lutou demais. Cuiabá não pode virar as costas para quem precisa. Vamos devolver a câmara hiperbárica ao HMC. Vamos devolver a chance de cura aos nossos pacientes”, concluiu.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

Leia Também:  Se fazer irmão, estender a mão: a Câmara Municipal de Cuiabá e a solidariedade na enchente de 1974

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA