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Publicado edital de seleção para o Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce

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Foi publicado nesta segunda-feira (16), no Diário Oficial da União, o Edital de Seleção nº 1/2025, com as regras para seleção interna de representantes da sociedade civil para compor o Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce e Litoral Norte Capixaba (CFPS).

O Conselho, que será composto por 18 representantes da sociedade civil, tem por objetivo monitorar e fiscalizar as ações de implementação do Acordo Judicial do Rio Doce sob responsabilidade da União, bem como manter a sociedade informada sobre o seu andamento. Além disso, vai deliberar sobre os critérios para destinação dos recursos aportados no Fundo de Participação Social.

O edital estabelece a seleção de 11 representantes titulares e 11 suplentes dos territórios da Bacia do Rio Doce e Litoral Norte Capixaba. Também serão selecionados um representante titular e um suplente dos povos indígenas, um das comunidades quilombolas e um dos povos e comunidades tradicionais. Nesta primeira composição do Conselho, está assegurada também a participação dos quatro representantes dos atingidos eleitos no Encontro da Bacia.

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A criação do CFPS Rio Doce faz parte das ações de consolidação do compromisso do Governo Federal com a transparência, o controle social e a participação efetiva das populações atingidas na gestão dos recursos destinados à reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015.

De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o conselho vai definir onde e como serão gastos os recursos do fundo, a partir de editais, como manda a legislação, garantido o rigor técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. 

“Esse é um compromisso do presidente Lula com as políticas públicas para amenizar a dor dessas famílias que sofreram com essa tragédia na Bacia do Rio Doce. E essa é uma prova cabal do que vi escrito em uma faixa durante a caravana feita na Bacia do Rio Doce: não há reparação sem participação social”, afirmou Macêdo.

Gênero – O edital assegura a paridade de gênero, quando não houver maioria de mulheres, e o percentual mínimo de 20% (vinte por cento) de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, povos indígenas, comunidades quilombolas, povos e comunidades tradicionais.

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Confira as principais etapas do Edital de Seleção nº 1/2025:

ETAPAS

DATA

Período de realização de reuniões das comissões Locais Territoriais e das reuniões de seleção de representantes territoriais (itens 2.2.5 e 2.3.4)

23/06/2025 a 11/07/2025

Prazo para realização das reuniões de seleção dos representantes de povo indígenas, comunidades quilombolas e povos e comunidades tradicionais (item 3.4)

11/07/2025

Prazo para publicação do resultado preliminar da seleção de representantes territoriais (item 4.1)

14/07/2025

Prazo para interposição de recursos à Comissão de Seleção (item 4.2)

16/07/2025

Resultado da análise dos recursos e publicação do Resultado final do Edital de Seleção (item 4.3)

17/07/2025

Fonte: Secretaria-Geral

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MME avança em alinhamento técnico sobre plano setorial de mitigação para o setor de energia

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O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FMASE) realizaram, nesta segunda-feira (7/07), uma nova rodada de discussões técnicas voltadas à construção das contribuições para a Consulta Pública da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM) e do Plano Setorial de Mitigação do Setor de Energia, no âmbito do Plano Clima 2024–2035. A reunião marca mais um passo no processo colaborativo entre governo e setor elétrico com vistas à consolidação de ações que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para o alcance das metas climáticas do Brasil.

O encontro contou com a participação do novo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Cerqueira, que destacou o compromisso da pasta com o diálogo institucional e a escuta qualificada dos agentes técnicos do setor. “Esse é um processo que exige coordenação, planejamento estratégico e uma escuta constante. Por isso, queremos que o setor esteja engajado desde a fase de construção das metas”, afirmou.

A proposta de mitigação em debate considera tanto a produção quanto o consumo de energia, com metas setoriais indicativas para 2030 e 2035. O plano prevê ações impactantes e estruturantes relacionadas à renovabilidade da matriz elétrica e energética ao aumento da eficiência energética, à descarbonização da cadeia de petróleo e gás, ao estímulo à inovação tecnológica e ao armazenamento de energia e da modernização regulatória do setor.

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A consulta pública dos planos setoriais e da ENM está prevista para ocorrer entre os meses de julho e agosto. Após esse período, as contribuições recebidas serão consolidadas e submetidas à deliberação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), com entrega da versão final prevista para outubro.

O cronograma inclui também reuniões técnicas com o Grupo de Trabalho de Mitigação (GTT) e com o Subcomitê Executivo (SUBEX), garantindo ampla participação dos setores público e privado, além da sociedade civil.

Plano Clima – 2024-2035

Principal instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Plano Clima 2024–2035 estabelece a estratégia de longo prazo do Governo Federal para enfrentar a emergência climática. Seu objetivo central é conduzir o país à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 por meio de ações articuladas entre os diversos setores da economia e da sociedade.

Dividido em duas frentes (mitigação e adaptação), o plano se estrutura em estratégias transversais e planos setoriais específicos, como o de energia. A etapa de mitigação, foco da reunião entre MME e FMASE, busca estabelecer metas por setor e definir instrumentos para viabilizar a transição energética justa e sustentável. O setor de energia, por seu peso nas emissões nacionais, ocupa papel central na trajetória de descarbonização do país.

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Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Telefone: (61) 2032-5759 E-mail: [email protected]


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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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