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Psicopedagoga ensina como pais devem falar sobre morte com crianças

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Ivete Barros diz que não há idade certa, o importante é não incluir a mentira como opção

 

 

Assunto delicado até mesmo para os adultos, a morte é um tema inevitável para ser falado às crianças. Mas, como e quando abordá-lo? Psicopedagoga há quase 40 anos em Cuiabá, Ivete Barros afirma que não há uma idade certa ou uma fórmula mágica para os pequenos começarem a entender o que é a morte.

 

A especialista também alerta que, independente da idade ou situação – se um animal de estimação, parente próximo, amigo ou conhecido distante faleceu -, mentir para as crianças não deve ser considerada uma opção.

 

“Se os pais escondem ou mentem para o filho que um tio, amigo ou o cachorro morreu, pode haver quebra de confiança e isso pode vir a refletir no relacionamento futuramente. Caso a criança seja muito pequena, falar em metáforas ou ir explicando aos poucos que não será mais possível ter contato físico com aquela pessoa ou bicho de estimação pode, aí sim, ser uma opção”, explica Ivete, que além de psicopedagoga é proprietária do Educandário Jardim das Goiabeiras, em Cuiabá.

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Ainda, conforme Ivete, até os 7 anos de idade os pequenos criam muitas fantasias, que ajudam a elaborar seu mundo interno. “É válido, sim, falar que a pessoa virou uma estrela no céu, que é permitido sentir saudades e, algumas vezes, ficar tristinho. O importante, sempre, é mostrar para as crianças que a vida é feita de despedidas, que há o luto e que ele tem suas fases”, completa.

 

Dia de Finados – Se o dia 1º de novembro é marcado como ‘Dia de Todos os Santos’, o dia seguinte, 02 de novembro, se tornou mundialmente conhecido como Dia de Finados.

 

A data é vista em alguns países como o momento específico para celebrar a memória daqueles que se foram. No Brasil não é diferente. Muitas famílias tem por hábito irem até cemitérios para levarem velas e flores para seus entes queridos.

 

“Este momento, para algumas famílias, pode ser importante para apresentar às crianças o tema da morte. É claro que tudo depende de religião e crenças. Mas, como já disse e reforço, o ideal é que a morte venha a ser tratada ainda na infância, sem mentiras ou grandes invenções”, pontua Ivete Barros.

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Luto – Outro tema de relevância, conforme a psicopedagoga, é entender que o luto tem fases, perceber se as crianças estão passando por elas e como estão atravessando este momento. “Às vezes, ajuda psicológica é fundamental”, disse.

 

Confira as fases do luto:

 

Negação

A criança pode não acreditar que a pessoa faleceu, isso gera um desconforto enorme em relação à percepção da realidade.

 

Raiva

O pequeno pode apresentar um comportamento agressivo na escola, ou com amigos e família.

 

Negociação

Nessa fase a criança tende a fazer promessas para rever o parente. Isso ajuda a acalmar o sentimento de perda, mas, ao mesmo tempo, leva à próxima fase que é…

 

Tristeza

Quando perde alguém a criança sente uma tristeza enorme. Nesse caso é algo mais profundo, nessa etapa a perda e o fim são encarados.

 

Aceitação

Apesar de ser extremamente dolorido vermos nossos pequenos tristes, é essa tristeza natural do luto que o ajudará a passar pela fase da aceitação da perda e aprende a lidar com aquele sentimento.

 


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Kalil Baracat cobra melhorias na pavimentação de bairros

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O vereador por Várzea Grande, Kalil Sarat Baracat de Arruda apresentou duas indicações que visam melhorias na pavimentação asfáltica de dois bairros da cidade.

Sua primeira indicação solicita do Poder Executivo Municipal junto à Secretaria de Infraestrutura a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica nas ruas do bairro Jardim Novo Horizonte, em sua totalidade.

Segundo Kalil a proposta é urgente e visa à realização de “tapa buracos” e reparos na pavimentação asfáltica.

“As ruas do bairro em questão encontram-se totalmente esburacadas, quase sem condições de tráfego, provocando pequenas colisões e avarias nos veículos dos que por ali transitam. É tamanha a calamidade em que se encontram as vias que não é possível especificar onde e quão grandes são os buracos. Atender à solicitação daquela comunidade é cumprir com o dever social e zelar pelo bem público e pelos munícipes”, explica o vereador.

Os moradores do bairro Jardim Potiguar também vem passando pelo mesmo problema e dessa forma, Kalil também indicou a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica em todas as ruas do bairro.

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“ As ruas Jardim Potiguar estão cheias de buracos com o aumento do fluxo de veículos pela região devido aos desvios das obras da Copa, quase que sem condições de tráfego. Além da falta de conforto e segurança, os buracos deixam o bairro com aspecto feio e mal cuidado desvalorizando os imóveis construídos ali. Dezenas de colisões com prejuízos financeiros e lesões físicas são registradas todos os dias naquele local”, disse Kalil Baracat.

 

Michelle Carla Costa

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