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Professores e técnicos discutem políticas para crianças com transtorno de aprendizagem

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Mais de mil profissionais da educação participaram, nesta semana, da palestra “Inclusão – Aprendendo a incluir e incluir para aprender”, oferecida pela Secretaria Municipal de Educação no Hotel Fazenda Mato Grosso, numa parceria com o Instituto Neurosaber.

A ideia é qualificar técnicos e professores visando ações inclusivas na educação para melhor atender crianças diagnosticadas com transtornos de aprendizagem, oferecendo condições para o pleno desenvolvimento. Antes da palestra, houve a exibição de um coral infantil formado por crianças de quatro escolas municipais.

A palestrante Luciana Brites, pedagoga, psicopedagoga e mestre em Distúrbios de Desenvolvimento e doutoranda em Ciências do Desenvolvimento Humano pela Universidade Mackenzie, ressaltou que a educação inclusiva é entendida como se referindo à colocação de alunos com necessidades especiais em ambientes regulares.E, a importância da escola inclusiva, estimula o respeito e a dignidade.

“O acesso à educação é crucial para garantir que todos os alunos, independentemente de suas capacidades ou necessidades, tenham acesso à educação de qualidade e se sintam valorizados e aceitos. Uma escola inclusiva promove a igualdade de oportunidades, a diversidade cultural e o respeito pela diferença. A construção de uma sociedade mais justa e democrática passa pelo reconhecimento das diferenças. O ambiente escolar e os professores assumem papel estratégico nisso”, disse.

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A professora Lucenir Ferreira Delgado, que atua na Escola Municipal de Educação Básica Liberdade, localizada no bairro Osmar Cabral, elogiou a iniciativa da Prefeitura de Cuiabá em trabalhar pela qualificação dos profissionais da educação para melhor acolher e oferecer aprendizagem às crianças diagnosticadas com transtornos de aprendizagem.

“É muito importante porque as crianças são mais valorizadas. Antes, não havia sequer curso de formação. Uma criança especial, em um ambiente escolar, tem que ser estimulada a interagir com o professor para tirar dúvidas, e, os colegas de escola tem que saber as diferenças para prevalecer o respeito e um ambiente de paz para a aprendizagem”, comenta.

O diretor pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Paulo Epifânio, ressaltou que é uma das prioridades do prefeito Abilio Brunini é oferecer dignidade nas escolas. “Estamos trabalhando para construir uma relação sólida de técnicos e professores para melhor atender as crianças, permitindo a Cuiabá manter uma qualidade crescente com índices satisfatórios na aprendizagem”.

Também participaram do evento a secretária adjunta de Educação, Jéssica Nayara Silva Oliveira e o secretário de Inclusão e Acessibilidade, Andrico Xavier.

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Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Vereadora Maysa Leão cobra reativação da câmara hiperbárica no HMC

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Ana Cláudia Fortes – Assessoria da vereadora Maysa Leão&nbsp

Durante a sessão plenária desta terça-feira (08), a vereadora Maysa Leão (Republicanos) apresentou uma indicação formal à secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, solicitando a reativação da câmara hiperbárica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A parlamentar utilizou a tribuna para alertar sobre a ausência do equipamento, essencial no tratamento de queimaduras e necroses, e o impacto direto na vida de pacientes que dependem dessa tecnologia para se recuperarem e evitarem amputações.
“Venho hoje fazer um apelo à secretária de Saúde. A câmara hiperbárica do HMC foi desativada e retirada. Hoje, o município de Cuiabá simplesmente não conta com esse equipamento em funcionamento. Isso é gravíssimo. Estamos falando de pacientes queimados, vítimas de acidentes graves, pessoas que correm risco de amputações e sequelas permanentes”, afirmou Maysa.
A vereadora destacou o caso de Eduardo, conhecido como Dudu, um jovem cuiabano que teve a planta do pé queimada há alguns anos e necessita de sessões de oxigenoterapia hiperbárica para poder realizar uma cirurgia e, posteriormente, iniciar tratamento no renomado Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.
“O Dudu foi selecionado pelo Sarah Kubitschek, que é referência nacional. Mas ele só poderá ser operado e encaminhado ao tratamento se estiver com o pé cicatrizado. E Cuiabá não está oportunizando a cura do pé dele. Uma sessão particular de câmara hiperbárica custa mil reais. Ele precisa de vinte sessões. São vinte mil reais que essa família não tem. A mãe dele, a Sandra, é conhecida por muitos aqui — é a quituteira do biscoito caseiro, que já vendeu aqui na porta da Câmara. Ela batalha dia e noite para sustentar o filho. E agora, diante de um tratamento viável, falta apenas a câmara hiperbárica”, relatou.
“É inadmissível que um hospital de urgência e emergência como o HMC não tenha uma câmara hiperbárica. Esse equipamento salva vidas, reduz internações, evita sequelas e, principalmente, garante dignidade a quem luta para sobreviver”, destacou Maysa.
Finalizando seu discurso, a vereadora fez um apelo direto: “Estamos falando de um equipamento que representa a esperança de uma vida funcional. Dudu já sofreu demais. Sandra já lutou demais. Cuiabá não pode virar as costas para quem precisa. Vamos devolver a câmara hiperbárica ao HMC. Vamos devolver a chance de cura aos nossos pacientes”, concluiu.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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