Estadual
Primeira-dama de MT reforça importância da língua brasileira de sinais e dos intérpretes na comunicação inclusiva

Na data que celebra o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), 24 de abril, instituída em 2002 por meio da Lei Federal nº 10.436, a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, idealizadora do programa SER Família Inclusivo, destaca a importância do profissional tradutor e intérprete de Libras. Em seis anos, a Central de Interpretação de Libras (CIL) atendeu cerca de 65 mil pessoas.
Desde 2015, Mato Grosso conta com a Central de Interpretação de Libras (CIL), que realiza atendimentos a pessoas surdas ou surdocegas, facilitando o acesso a serviços públicos. Atualmente, seis intérpretes atuam na central. Para Virginia, o acesso à comunicação é um gesto de respeito e de inclusão real. Ela acredita na acessibilidade e no direito de todas as pessoas de se comunicarem.
“Não é apenas um detalhe técnico. Ter um tradutor de Libras ao nosso lado é reconhecer que todos têm o direito de se informar, de participar, de se emocionar e de se sentirem representados. É sobre dignidade, empatia e justiça”, afirma a primeira-dama de Mato Grosso.
Virginia Mendes faz questão de destacar que o programa SER Família Inclusivo nasceu com esse olhar atento às necessidades das pessoas com deficiência, entendendo que a inclusão precisa ser vivida na prática. Desde os eventos institucionais e os conteúdos em suas redes sociais até as ações nas comunidades, o cuidado com a acessibilidade tem sido uma marca do programa.
O intérprete de libras Anderson Arruda Souza, que trabalha e acompanha as ações da Unidade de Ações e Atenção à Família (UNAF), ressalta a importância de sua profissão.
“Comecei a interpretar Libras na igreja, há oito anos, quando percebi que seria importante para os surdos que frequentavam os cultos. No início, fiz aulas pelo YouTube mesmo, e depois me profissionalizei. Cada vez que interpreto, traduzo com o coração, porque sei que estou levando informação para as pessoas”, relata Anderson.
“A presença do tradutor de Libras é mais do que simbólica, é essencial. Ninguém pode ficar para trás”, ratifica Virginia Mendes.
O intérprete de Libras Idevaldo Pereira citou alguns dos atendimentos oferecidos pela CIL. “Nós atendemos consultas médicas, atendimentos na Defensoria Pública, lojas, entrevistas de emprego, passe livre, CRAS, Sine, polícia, agências bancárias, farmácias, INSS, entre outros. Para mim, essa é uma profissão muito importante, pois eu tenho a voz do surdo em minhas mãos, comunicação em Libras possibilita inclusão à comunidade surda com respeito, ética profissional e segurança na comunicação”, explicou.
Há 15 anos, Bruna Silva dedica sua vida à atuação como intérprete de Libras. “A minha motivação para esse trabalho é o amor pelas pessoas e a empatia por quem mais precisa de ajuda”, contou Bruna. Ela também relatou que o lugar mais inusitado em que interpretou foi em um presídio.
Atendimentos da CIL
As pessoas surdas que necessitam do auxílio da Central de Intérpretes de Libras (CIL) podem procurar atendimento gratuito no local, situado na Rua General Valle, nº 567, Bairro Bandeirantes, em Cuiabá. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pode ser agendado pelos telefones: (65) 99237-4282 | (65) 99237-5143 | (65) 99241-3833 | (65) 98433-0372 | (65) 98462-6876.
Fonte: Governo MT – MT

Estadual
Sema realiza operação para coibir garimpo ilegal e evitar contaminação de água fornecida à população

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) concluiu nesta segunda-feira (19.5) fiscalização em rios da região de Peixoto de Azevedo contra a prática de garimpo ilegal. A ação, que começou na sexta-feira (16), foi requerida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso após risco eminente de contaminação da água fornecida à população em razão do garimpo ilegal.
De acordo com o balanço da operação, foram inutilizados nove motores diesel de balsas garimpeiras, sendo um escariante; sete antenas de internet Starlink; duas caixas gravimétricas de seis polegadas e oito barras de cano de seis polegadas, utilizados para extração ilegal. As multas relacionadas à degradação ambiental estão sendo calculadas.
Conforme averiguação da Sema, todas as atividades fiscalizadas estavam operando sem licenciamento, causando poluição ambiental com avanço em Área de Preservação Permanente (APP), gerando erosão e sedimentos no leito dos rios Peixoto, Peixotinho e Braço Norte.
No caso do rio Peixoto, as balsas estavam próximas captações de água bruta dos munícipios de Matupá e Peixoto de Azevedo, impactando em uma população de, aproximadamente, 50 mil habitantes.
No requerimento enviado à Sema, a Promotoria de Justiça de Peixoto de Azevedo destaca que as polícias Civil e Militar têm registrado ocorrências de garimpo ilegal no Município de Matupá. “A situação faz-se preocupante, não apenas com a proteção ambiental, mas também com a saúde pública. Isso por que a água potável fornecida aos munícipes é captada do rio onde ocorre o garimpo ilegal com frequência. O risco de contaminação do rio é iminente, com dano incalculável à sociedade”, diz o documento do MPMT.
Fonte: Governo MT – MT
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