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Polícias Civis de MT e RS deflagram operação contra estelionato digital com uso de falsa autoridade policial

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As Polícias Civis de Mato Grosso e do Rio Grande do Sul deflagraram, na manhã desta quinta-feira (29.5), a Operação Falso Delta, para cumprimento de ordens judiciais com foco na desarticulação de um esquema criminoso de estelionato digital, em que os criminosos utilizam falsa identidade de autoridade policial com o fim de obter valores das vítimas.

A operação realizada por meio de investigações realizadas pela Delegacia de Ribeirão Cascalheira (MT) e Delegacia de Polícia de Nonoai, com apoio de Policiais da DRACO e de Entre Rios do Sul (11ª Região Policial); cumpre quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, além da realização de diligências investigativas e cumprimento de medidas judiciais para obtenção de dados bancários e telefônicos.

Também foram realizados pedidos de bloqueio de valores e identificação de titulares das contas e linhas envolvidas. Todas as ordens judiciais são cumpridas na cidade de Nonoai (RS).

As investigações iniciaram após o registro de ocorrência por uma vítima residente em Ribeirão Cascalheira, que relatou ter sido coagida a realizar um pagamento de R$ 30 mil aos estelionatários. A vítima foi enganada por golpistas que, utilizando uma foto íntima enviada por uma suposta adolescente, simularam uma situação de flagrante criminal.

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Em seguida, os criminosos se passaram por delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, dizendo que a vítima estaria sendo investigada por crime contra menor e que, para evitar a prisão, deveria realizar transferências bancárias. Além do valor inicial, os estelionatários ainda tentaram extorquir mais R$ 200 mil da vítima, quantia que foi reduzida para R$ 40 mil diante da negativa de pagamento. Desconfiado da situação, a vítima procurou a delegacia.

A Operação Falso Delta é fruto da cooperação entre unidades policiais de dois estados e reforça o compromisso das instituições com o enfrentamento ao crime organizado e à cibercriminalidade.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e apurar a possível atuação de uma organização criminosa especializada nesse tipo de fraude.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil deflagra operação em Vera contra membros de facção criminosa

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Vera (480 km de Cuiabá), deflagrou, neste domingo (15.6), a Operação Lucille, com o objetivo de combater uma facção criminosa que atuava de forma estruturada no município.

As investigações tiveram início a partir da apuração de dois homicídios ocorridos em Vera no final de 2024, cujas circunstâncias apontaram o envolvimento de membros de uma facção criminosa atuante na cidade.

A partir dessas investigações, foi possível identificar a estrutura hierárquica e o modo de atuação do grupo, resultando na operação deflagrada hoje.

Foram expedidos sete mandados de prisão, dos quais seis foram cumpridos, além de dois mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão duas mulheres apontadas como lideranças municipais da facção, responsáveis por coordenar o tráfico de drogas e executar ordens repassadas por um criminoso atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Uma das investigadas, de 37 anos, além de ser apontada como a responsável por comandar o tráfico de entorpecentes, também é suspeita de ter a função de ordenar a aplicação de “salves” – termo usado pela organização para designar ações disciplinares internas, que podem variar desde a restrição de liberdade (como proibição de sair de casa), passando por agressões físicas (surras), até a decretação de morte de membros considerados infratores das regras do grupo.

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As provas colhidas durante a investigação deixam clara a organização, a estrutura hierárquica e o modo de atuação da facção, evidenciando a participação de cada envolvido nas atividades ilícitas.

Diante das evidências, todos os investigados foram formalmente indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e por integrar organização criminosa.

O nome da operação faz referência a uma imagem encontrada no celular de um dos suspeitos, cujo acesso foi devidamente autorizado pela Justiça.

Na foto, uma das líderes aparece portando um taco de baseball envolto em arame farpado, utilizado para intimidação de outros membros da organização. O objeto remete ao personagem da série “The Walking Dead”, na qual o taco é chamado de “Lucille”.

A ação contou com o apoio de policiais civis e penais de Sorriso (400 km de Cuiabá), demonstrando a força da integração entre as instituições de segurança pública no enfrentamento às facções criminosas em Mato Grosso.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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