Policial
Polícia Civil prende suspeito de tentativa de feminicídio em Cocalinho

Um homem de 45 anos de idade foi preso pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (26.5), suspeito de ter praticado tentativa de feminicídio contra sua companheira, uma jovem de 22 anos. O crime teria ocorrido no dia 17 de maio deste ano, em Cocalinho.
O casal, que é natural de Goiás, mantinha o relacionamento conjugal há cerca de um ano e estava vivendo em uma fazenda, na zona rural do município de Cocalinho.
O suspeito foi preso em Novo São Joaquim, mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva, cumprido por policiais civis de Cocalinho, Campinápolis e Novo São Joaquim, com apoio da Polícia Militar.
O crime
Segundo as investigações preliminares, o crime teria sido praticado com o uso de um pilão de madeira. O suspeito teria dado diversas pancadas pelo corpo da vítima, principalmente na região da cabeça, ocasionando graves lesões e sangramento.
Com receio de ser preso, apurou a Polícia Civil, o suspeito não teria encaminhado a vítima até uma unidade médica, deixando-a em casa por vários dias, que ocasionou o desenvolvimento de larvas pelo corpo da vítima, devido à exposição das feridas.
Ainda conforme a investigação, tentando evitar a prisão, o suspeito resolveu percorrer quase 100km de distância para levar a vítima até o município de Aruanã, em Goiás.
“Chegando ao hospital, ele inventou uma desculpa de que ela tinha caído de um cavalo. Mas a equipe médica desconfiou, pois os ferimentos não condiziam com a informação e acionou a polícia de Goiás. Ao perceber a ação, o suspeito fugiu e a vítima relatou o que de fato teria ocorrido com ela”, explicou o delegado de Água Boa, Danilo Rodrigues Barbosa, responsável pela condução da investigação.
Os policiais apuraram que o suspeito tinha medo de ficar preso, e optou por não levar a vítima até o hospital, imediatamente. “Ele deixou ela por vários dias em casa, mesmo sangrando, bastante debilitada, sem condições de nem levantar da cama. Inclusive, para tentar estancar o sangramento, ele passava cola, aquela cola instantânea. Além disso, também não a alimentava direito nesse período. E outra informação que levantamos é que o suspeito ainda teria obrigado a vítima a manter relação sexual com ele”, explicou o delegado.
Caso isso fique evidenciado na investigação, salientou o delegado, o suspeito deverá responder também pelo crime de estupro de vulnerável, podendo ainda responder por outros como omissão de socorro, dentre outros.
“Assim que ouvirmos a vítima, teremos como afirmar todos os crimes que ele poderá responder, sendo dois deles, bastante graves no nosso ordenamento jurídico que são o feminicídio e o estupro de vulnerável”, frisou o delegado.
Procedimentos
A vítima segue internada em um hospital na cidade de Goiânia (GO). O suspeito foi encaminhado até a delegacia de Novo São Joaquim (MT). Posteriormente, foi conduzido até Água Boa para o cumprimento dos demais procedimentos legais cabíveis e disposição da Justiça.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Destaque
Esquema de propinas para entrada de celulares na PCE resulta em condenação de três acusados pela Justiça de Cuiabá

JB News
Por Alisson Gonçalves
Em uma decisão proferida nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou três pessoas por corrupção ativa, envolvidas em um esquema que facilitava o ingresso ilegal de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.
Segundo a sentença, Raihson Wagner de Oliveira Leite e Evandro Souza Medeiros foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane Maria da Silva recebeu pena de 4 anos.
O trio era responsável por oferecer propinas a policiais penais em troca da permissão para entrada dos aparelhos, fundamentais para a manutenção de atividades criminosas de dentro da unidade prisional.
A condenação foi fundamentada em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e testemunhos recolhidos durante as investigações.
O juiz também ressaltou o histórico criminal de Evandro Medeiros, condenado anteriormente, em 2011, a 18 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em um crime cometido na presença dos filhos.
O Ministério Público Estadual apontou Joanísio Rosa de Morais, ex-policial penal, como o elo principal do esquema. Ele foi flagrado com vários celulares escondidos na perna e firmou um acordo de não persecução penal, que resultou na separação do seu processo dos demais.
Joanísio recebia até R$ 300 por aparelho introduzido na prisão, operando em conluio com outro suspeito, identificado como Juarez.
As investigações revelaram um modus operandi complexo, no qual os internos articulavam com familiares e cúmplices externos a entrega dos celulares e o pagamento das propinas.
Com os dispositivos em mãos, os detentos mantinham comunicação com o mundo exterior e coordenavam ações criminosas, mesmo sob custódia do Estado.
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