Policial
Polícia Civil prende no Paraná foragido por atropelamento e morte de mulher em Rondonópolis

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de (DHPP) de Rondonópolis e do Núcleo de Inteligência (NI) de Rondonópolis, em uma ação conjunta com o Grupo Tigre do Paraná, a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Paraná (DINT/PMPR) e a Delegacia de Sonora (MS), prenderam, nessa quinta-feira (27.3), um homem que estava foragido por atropelar e matar uma mulher em Rondonópolis (MT).
A captura de D.S.P., 52 anos, ocorreu em Guaratuba (PR), após investigação.
Crime
O crime ocorreu em novembro de 2022, quando Katiane Rosa de Porciuncula, 38 anos, pilotava sua motocicleta e foi atingida por uma caminhonete cujo motorista fugiu sem prestar socorro. Testemunhas relataram que o veículo chegou a arrastar a motocicleta da vítima antes de deixar o local.
As investigações avançaram após a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul receber informações de que um homem havia procurado uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Campo Grande e confessado o atropelamento.
O suspeito demonstrava alteração emocional e declarou ter atingido a vítima intencionalmente. A polícia foi acionada e, durante a abordagem, encontrou com ele uma arma de fogo, resultando em sua prisão em flagrante.
Em depoimento, um amigo do acusado revelou ter emprestado sua caminhonete Toyota Hilux branca no dia do crime. Ele afirmou que o veículo foi devolvido com marcas de sangue e amassados.
Questionado, D.S.P. justificou que havia atropelado um animal. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram o veículo rondando a residência da vítima antes do crime e, posteriormente, arrastando a motocicleta.
Julgamento e condenação
Diante das provas reunidas, a Polícia Civil representou pela conversão da prisão temporária do acusado em preventiva. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça, com indiciamento por homicídio qualificado e feminicídio.
O julgamento ocorreu no dia 11 de março de 2025, em Rondonópolis. O acusado foi condenado a 25 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes previstos no artigo 121, §2º, incisos I (motivo torpe), IV (recurso que dificultou a defesa da vítima) e VI (feminicídio), além das implicações da Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) e da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
A operação destaca a eficácia da cooperação entre as polícias estaduais e reafirma a importância do trabalho investigativo para garantir que crimes dessa natureza não fiquem impunes.
Fonte: Policia Civil MT – MT

CUIABÁ
Laudo revela abuso sexual contra Heloysa

JB News
Por Nayara Cristina
O corpo da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, assassinada na última terça-feira,22, em Cuiabá, apresentou “lesões genitais recentes e compatíveis com atos libidinosos”, segundo laudo pericial da Politec.
O documento reforça a brutalidade do crime que inicialmente foi tratado como sequestro e roubo, mas agora é investigado como feminicídio.
Apesar de o hímen da adolescente ter sido encontrado intacto, a perícia identificou “equimoses e escoriações nos pequenos lábios”, o que indica violência sexual recente. De acordo com os peritos, a anatomia genital pode apresentar “complacência”, ou seja, mesmo após uma agressão sexual, o hímen pode permanecer íntegro.
“É necessário aguardar resultados de exames laboratoriais, como pesquisas de DNA masculino e sêmen, para confirmar conjunção carnal recente. O DNA poderá identificar o autor ou autores”, explica o documento. O material coletado das unhas da vítima também está sendo analisado para identificar possíveis agressores.
O laudo ainda revelou que Heloysa sofreu “sofrimento intenso e crueldade”, apresentando sinais de contenção e diversas lesões pelo corpo. A causa da morte foi determinada como “asfixia mecânica decorrente de estrangulamento, acompanhada por atos violentos e cruéis com evidências de atos libidinosos recentes”.
O principal suspeito do crime é Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, padrasto da vítima.
Ele está preso preventivamente junto com seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos. A Justiça manteve as prisões na quinta-feira,24.
Ambos estão detidos em celas separadas na Penitenciária Central do Estado.
Segundo as investigações, Heloysa foi estrangulada com um cabo de celular antes de ter seu corpo jogado em um poço no bairro Morada do Ouro.
Um adolescente de 17 anos confessou ter participado do crime, afirmando que agiu a mando do padrasto da vítima, com a ajuda do filho dele e de outro adolescente de 16 anos.
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