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Polícia Civil prende médico suspeito de produzir e armazenar material de pornografia infantil em Canarana

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Um homem suspeito de envolvimento em crimes de abuso sexual infantil e armazenamento e divulgação de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes foi preso em flagrante pela Polícia Civil, no sábado (31.5), em investigação conduzida pela Delegacia de Canarana.

O investigado de 40 anos de idade, que atua como médico e também político no município, é suspeito de manter relacionamentos com meninas menores de idade e utilizar as vítimas para produção de material de pornografia infantil.

Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência e consultório do investigado, foi apreendido vasto material relacionado à pedofilia.

Segundo o delegado de Canarana, Flávio Leonardo Santana, o investigado se utilizava da profissão de médico para ter acesso e se aproximar das vítimas, principalmente em situação de vulnerabilidade. As investigações apontam que ele estava se relacionando com uma adolescente que vinha sendo submetida a prática de escravidão sexual. Além disso, há fortes indícios de que o suspeito utilizava a menor como instrumento para abusar sexualmente de uma criança de apenas dois anos de idade.

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Com base nos elementos apurados, o delegado representou pelos mandados de busca e apreensão na residência e consultório do investigado, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos em operação realizada no sábado (2). Na casa dele, foram apreendidos diversos itens eletrônicos contendo imagens de pornografia envolvendo crianças e adolescentes, produzidas e armazenadas pelo médico e que também teriam sido divulgadas e compartilhadas pelo investigado.

Após a prisão do suspeito, foi possível identificar e localizar uma outra vítima, atualmente com 15 anos de idade, que teria se relacionado com ele, quando tinha apenas 12 anos. Todo material produzido com as menores identificadas foi localizado em posse do suspeito.

As diligências continuam com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas, bem como para esclarecer a real extensão e gravidade dos crimes praticados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Esquema de propinas para entrada de celulares na PCE resulta em condenação de três acusados pela Justiça de Cuiabá

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JB News

Por Alisson Gonçalves

Em uma decisão proferida nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou três pessoas por corrupção ativa, envolvidas em um esquema que facilitava o ingresso ilegal de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.

Segundo a sentença, Raihson Wagner de Oliveira Leite e Evandro Souza Medeiros foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane Maria da Silva recebeu pena de 4 anos.

O trio era responsável por oferecer propinas a policiais penais em troca da permissão para entrada dos aparelhos, fundamentais para a manutenção de atividades criminosas de dentro da unidade prisional.

A condenação foi fundamentada em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e testemunhos recolhidos durante as investigações.

O juiz também ressaltou o histórico criminal de Evandro Medeiros, condenado anteriormente, em 2011, a 18 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em um crime cometido na presença dos filhos.

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O Ministério Público Estadual apontou Joanísio Rosa de Morais, ex-policial penal, como o elo principal do esquema. Ele foi flagrado com vários celulares escondidos na perna e firmou um acordo de não persecução penal, que resultou na separação do seu processo dos demais.

Joanísio recebia até R$ 300 por aparelho introduzido na prisão, operando em conluio com outro suspeito, identificado como Juarez.

As investigações revelaram um modus operandi complexo, no qual os internos articulavam com familiares e cúmplices externos a entrega dos celulares e o pagamento das propinas.

Com os dispositivos em mãos, os detentos mantinham comunicação com o mundo exterior e coordenavam ações criminosas, mesmo sob custódia do Estado.

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