A Polícia Civil investiga uma imobiliária em Várzea Grande, suspeita de publicar anúncios de imóveis a venda por valores abaixo do mercado imobiliário.

Segundo as investigações, o “golpe do sinal”, é aplicado com pessoas que não tem o seu cadastro aprovado pelos bancos,  e com isso ela seleciona esses clientes, cobram o sinal antecipadamente, e após  o cliente não ter o dinheiro para pagar o imóvel apresentado, perde a chance, e a imobiliária não devolve o sinal apresentado no início das negociações.

Existe a suspeita de que a imobiliária induz a pessoa ao erro por meio  de anúncios publicado nas redes sociais, selecionando clientes que não tem condições financeiras ou comprovantes de renda, ou até mesmo pessoas que possuem algum tipo de restrição ao seu nome, que não possui condições que as instituições bancárias exigem para aplicar o golpe.

A Delegacia do Consumidor instaurou um inquérito para apurar uma denúncia onde uma pessoa pagou cerca de R$ 8 mil reais em “Sinal”, para a compra de uma casa no calor de R$ 136 mil reais, que após ter pago o sinal, e não ter tido condições de pagar o imóvel, não  teve seu dinheiro retornado.

A PC diz que tem vários relatos de consumidores na internet, narrando a negativa em devolver o valor do sinal, após essas pessoas não terem obtido o financiamento.

Para o delegado Rogério Ferreira,  que investiga o crime, “os  corretores e responsáveis pela imobiliária podem responder por crime contra as relações de consumo, com pena de até 5 anos de prisão e multa, e até mesmo por associação ou organização criminosa”.

A Delegacia do Consumidor orienta pesquisar a reputação das empresas antes de começar a tratar de uma negociação. E nunca fechar um negócio sob pressão ou pressa.