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Polícia Civil investiga 24 madeireiras suspeitas de esquentar produtos florestais

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Polícia Civil investiga 24 madeireiras suspeitas de esquentar produtos florestais

 

LUCIENE OLIVEIRA

 

Vinte e quatro madeireiras da Região Norte do Estado de Mato Grosso são investigadas pela Polícia Judiciária Civil em esquema montado para comercialização ilegal de madeira, com uso de créditos e guias florestais falsas, para “esquentar” carregamentos que saiam de Mato Grosso com destino a outros estados. 

O esquema estaria operando há quatro anos e teria inserido no mercado mais de 63 mil metros cúbicos de madeira ilegal, equivalente a mais de dois mil bitrens carregados. Com a suspensão das atividades das madeireiras, mais de 100 mil metros cúbicos de madeiras foram bloqueados. A metragem representa três mil carretas bitrem carregadas. 

O funcionário de uma das empresas investigadas e três motoristas de caminhões carregados com madeiras clandestinas foram presos, na operação “Fornalha”, deflagrada na semana passada pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) em conjunto com o núcleo de inteligência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

De acordo com a Dema, as empresas tiveram as atividades suspensas. Uma das madeireiras de “fachada” funcionava em uma residência, no município de Alta Floresta (803 km ao Norte), onde segundo as investigações era mantido o núcleo do esquema. 

No endereço da empresa denominada FZ Indústria e Comércio e Exploração de Madeiras LTDA, também operava outra madeireira de fachada de nome Izaac Batista de Brito Comércio de Madeiras – ME. “Nessas empresas os investigados realizaram um grande volume de movimentações fraudulentas de créditos florestais e também comercializavam guias”, disse o delegado da Dema, Gianmarco Paccola Capoani. 

Conforme o delegado, a investigação da operação “Fornalha” começou há três meses, com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira e fraudes nos sistemas de controle do comércio e transporte de produtos florestais. 

No inquérito policial, foi detectado que a empresa FZ, em Alta Floresta, era uma “madeireira fantasma”, ou seja, uma empresa de “fachada” com a finalidade de emitir e vender Guias Florestais. No local, na última quinta-feira (13.08), um funcionário foi preso quando finalizava a impressão de três guias florestais, supostamente falsas, para esquentar carregamentos de madeira serrada, procedente do município de Nova Monte Verde (968 km ao Norte) com destino a três municípios do Estado de São Paulo. 

O funcionário foi autuado em flagrante por falsidade ideológica e uso de documento falso. No escritório também foram apreendidos documentos e R$ 10 mil dinheiro. 

Na sexta-feira (14.08), equipes da Dema, do Ibama com apoio da Polícia Rodoviária Federal conseguiram interceptar três caminhões carregados com madeira, em trechos de Alta Floresta a Cuiabá. O primeiro caminhão foi apreendido na região de Rosário Oeste (128 km ao Norte), nas abordagens quase simultâneas da equipes de policiais e fiscais do Ibama. O segundo foi parado na região do Posto Gil, em Diamantino (208 km ao Médio-Norte) e o terceiro em Sorriso (420 km ao Norte) 

Os veículos estavam carregados com madeira e possuíam documentação (nota fiscal e GF) emitida pela empresa “fantasma” FZ Industria e Comércio e Exploração de Madeiras LTDA.. 

O delegado Gianmarco Paccola disse que o esquema é muito grande e ainda não é possível dimensionar o tamanho. “As investigações demandam ainda uma série de diligencias e no momento não há previsão para seu encerramento”, destacou. 

Conforme o delegado, equipes policiais e de fiscais ainda estão na região de Alta Floresta para checagem das empresas e vistorias dos pátios para confronto daquilo que está declarado no Sistema com o que tem de fato em seus depósitos. 

A operação contou com o apoio da Delegacia Regional de Alta Floresta e da Polícia Rodoviária Federal. Os envolvidos no esquema poderão responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e ambientais. 

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Terça, 18 de agosto de 2015, 15h28 | Tamanho do texto: A- A+

ÍNDÚSTRIA TÊXTIL

Governador apresenta Mato Grosso a investidores asiáticos

13 investidores da China, Tailândia e Coréia do Sul estão no Brasil a convite da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)

 

GUSTAVO NASCIMENTO
Redação/ Gcom-MT

 

O governador Pedro Taques recebeu, nesta terça-feira (18.08), um grupo de 13 investidores da China, Tailândia e Coréia do Sul, que estão no Brasil a convite da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com tradings do setor. Durante a reunião, no Palácio Paiaguás, Taques apresentou as potencialidades de Mato Grosso em diferentes áreas, em especial no ramo da indústria têxtil. 

A reunião contou com a presença do vice-governador Carlos Fávaro; o secretário Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo; o presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues; e o presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Gustavo Piccoli. 

Conforme Seneri Paludo, atualmente Mato Grosso produz 58% do algodão do país e tem potencial para dobrar a produção em pouco tempo, pois existem 12 milhões de hectares que ainda podem ser explorados de maneira sustentável no estado. Aos investidores, o gestor apresentou o Investe Mato Grosso, que está em fase de estruturação. O programa contará com ações para fortalecer a agroindústria, os setores florestal e mineral e o turismo.

O Governo, explicou Seneri, também contratou uma consultoria para a realização de uma reforma tributária no estado. O objetivo é simplificar os processos como medida para atrair novos investimentos. Uma agência de fomento para o desenvolvimento estadual também será criada para fornecer créditos, semelhante à atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

“Estamos trabalhando para resgatar a credibilidade de Mato Grosso e, ao mesmo tempo, nos organizar. O nosso estado é uma das únicas regiões do mundo que consegue aliar três fatores fundamentais para a produção. Pois, conseguimos produzir muita quantidade com qualidade, aliados a tecnologia”, completou o secretário. 

Em Mato Grosso, o grupo de investidores já visitou fazendas da região de Sapezal, laboratórios e algodoeiras de Primavera do Leste. Eles ainda devem conhecer o campo experimental do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e visitar os estados da Bahia e Goiás. Segundo o presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues, a ideia do convite não foi mostrar apenas as fazendas e a capacidade da região, mas sim todos os esforços que estão sendo feitos para encurtar a distância entre o Estado e a Ásia. 

Kumjorn Chuenchoochit, representante de uma indústria têxtil da Tailândia, afirmou que esta é a terceira vez que está no Brasil, mas há 13 anos não desembarcava em solo mato-grossense. Ele destacou a qualidade do algodão e das plantações e disse que ficou impressionado com o desenvolvimento do setor têxtil na região. 

Pedro Taques destacou que uma das metas da gestão é industrializar o que é produzido em Mato Grosso e, por conta disso, a visita do grupo asiático levantou importantes questionamentos para aprimorar o setor. “A visita deles nos traz reflexões. O que precisamos fazer para melhorar? Uma das medidas que já estão sendo tomadas é desburocratizar os processos referentes a novos investimentos no estado”. 

Para o governador, a distância em relação aos países asiáticos é minimizada por conta da proximidade com matéria prima e outros recursos encontrados em abundância no Estado. O governo também tem discutido a construção de uma ferrovia transcontinental, que poderá facilitar o escoamento da safra e dos produtos por meio do Oceano Pacífico, pelos portos do Peru. 

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Kalil Baracat cobra melhorias na pavimentação de bairros

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O vereador por Várzea Grande, Kalil Sarat Baracat de Arruda apresentou duas indicações que visam melhorias na pavimentação asfáltica de dois bairros da cidade.

Sua primeira indicação solicita do Poder Executivo Municipal junto à Secretaria de Infraestrutura a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica nas ruas do bairro Jardim Novo Horizonte, em sua totalidade.

Segundo Kalil a proposta é urgente e visa à realização de “tapa buracos” e reparos na pavimentação asfáltica.

“As ruas do bairro em questão encontram-se totalmente esburacadas, quase sem condições de tráfego, provocando pequenas colisões e avarias nos veículos dos que por ali transitam. É tamanha a calamidade em que se encontram as vias que não é possível especificar onde e quão grandes são os buracos. Atender à solicitação daquela comunidade é cumprir com o dever social e zelar pelo bem público e pelos munícipes”, explica o vereador.

Os moradores do bairro Jardim Potiguar também vem passando pelo mesmo problema e dessa forma, Kalil também indicou a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica em todas as ruas do bairro.

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“ As ruas Jardim Potiguar estão cheias de buracos com o aumento do fluxo de veículos pela região devido aos desvios das obras da Copa, quase que sem condições de tráfego. Além da falta de conforto e segurança, os buracos deixam o bairro com aspecto feio e mal cuidado desvalorizando os imóveis construídos ali. Dezenas de colisões com prejuízos financeiros e lesões físicas são registradas todos os dias naquele local”, disse Kalil Baracat.

 

Michelle Carla Costa

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