Policial

Polícia Civil encerra Operação Hagnos com 793 atendimentos a crianças e adolescentes vítimas de violência

Publicados

em

A Polícia Civil de Mato Grosso encerrou na sexta-feira (29.11) a Operação Hagnos, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com ações preventivas e repressivas para coibir violência contra crianças e adolescentes.

Foram atendidas 793 vítimas e outras 13 resgatadas de situações de vulnerabilidade ou violência. Ainda, foram apuradas 177 denúncias que chegaram pela central nacional do Disque 100.

Nas 15 regionais da Polícia Civil, as palestras orientativas e atividades lúdicas realizadas pelas equipes alcançaram um público de 5.448 pessoas em escolas públicas.

Além de diligências para verificação de denúncias recebidas, foram realizados os cumprimentos de mandados e instauração de inquéritos para apuração de diversos crimes praticados contra vítimas infantojuvenis.

A delegada Mariell Antonini Viana, da Coordenadoria de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Vulneráveis, explica que durante a Operação Hagnos 124 suspeitos foram detidos em flagrante e outros 42 presos por mandados por crimes, como por exemplo, de estupro e estupro de vulnerável.

A operação foi realizada de 1º a 29 de novembro, com foco na intensificação de cumprimentos de mandados de prisões preventivas, flagrantes e busca e apreensão, em todo o país. As ações em Mato Grosso envolveram o trabalho de equipes das Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher, Núcleos e Salas de Atendimento a Vítimas de Violências Doméstica e Sexual das delegacias municipais no interior do estado.

Leia Também:  Advogado é preso em Várzea Grande por ter movimentado R$ 33 milhões para facção Cearense

Uma das prisões ocorreu em Cáceres, onde a equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher cumpriu a prisão de um investigado de 19 anos por crime sexual cometido contra a própria irmã. As investigações apontaram que a vítima, atualmente com 14 anos, era abusada sexualmente pelo irmão mais velho desde os 9 anos de idade.

Em Paranaíta, no norte do Estado, um homem de 43 anos foi preso preventivamente pelo estupro de duas crianças, uma delas era enteada dele. A mãe flagrou o marido abusando da criança e o denunciou na delegacia da cidade, no mês de setembro. Na ocasião, o suspeito conseguiu fugir, evitando a prisão em flagrante. Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que ele havia abusado também de outra criança.

Ocorrências

Durante o mês de ações da Operação Hagnos, as delegacias da Polícia Civil apuraram 177 denúncias que chegaram pelo Disque 100, central nacional que recebe demandas relacionadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Nas diligências realizadas, foram registradas 77 acionamentos dos Conselhos Tutelares, 338 ocorrências de lesão corporal e 84 de violência sexual. Foram apreendidas quatro armas de fogo.

Leia Também:  Empresário é preso por roubo e furto de fertilizantes em Rondonópolis

Prisões

Ao todo, 124 pessoas foram detidas em flagrante e outros 42 presas por decisões judiciais.

Em Itanhangá, no médio norte do Estado, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde cumpriu o mandado de prisão preventiva de um idoso de 69 anos que responde por estupro de vulnerável.

Em Cáceres, outro idoso, de 68 anos, foi preso após condenação transitada em julgado. Ele recebeu pena de nove anos pelo crime ocorrido de estupro de vulnerável ocorrido em 2018.

Registros de ocorrências

Durante a operação Hagnos foram registrados 2.094 boletins de ocorrências envolvendo crianças e adolescentes; 466 inquéritos de crimes contra esse público foram concluídos com autoria e outros 558 instaurados, e requeridas 126 medidas cautelares.

Fonte: Policia Civil MT – MT

COMENTE ABAIXO:

Polícia Federal

PF realiza operação para combater Abuso sexual infantojuvenil em MT

Publicados

em

Por

JB News

Por Nayara Cristina

Nesta quarta-feira, 22, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ártemis III nas cidades de Novo São Joaquim e Várzea Grande, em Mato Grosso, com o intuito de reprimir o crime de armazenamento e aquisição de material de abuso sexual infantojuvenil.

Essa prática criminosa, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pode resultar em penas de até quatro anos de reclusão, além de multas.

As investigações revelaram a existência de uma rede que trocava arquivos, incluindo imagens e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes, por meio de grupos em aplicativos de mensageria.

A operação identificou a participação de centenas de integrantes, abrangendo também indivíduos de outros países.

A Justiça Federal de Barra do Garças expediu dois mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coletar provas e apreender instrumentos utilizados na prática desses crimes.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Secretária adjunta da saúde de MT pede exoneração após operação da PF
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA