Economia
Policia Civil diz que mais um lote da cerveja Belorizontina está contaminado
Investigação

Com informações O Tempo
Laudos de peritos da Polícia Civil apontam que, neste terceiro lote contaminado, duas substâncias tóxicas atingiram a bebida
Além dos dois lotes de cerveja contaminados por dietilenoglicol – L1 1348 e L2 1348 –, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta segunda-feira (13), que ainda um terceiro lote da cerveja Belorizontina, da Backer, também estaria contaminado por substâncias tóxicas.
Além de ter entrado em contato com o dietilenoglicol, a bebida também teria sido contaminada por monoetilenoglicol. De acordo com o delegado Flávio Grossi, da 4ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, o lote no qual a nova substância foi encontrada foi distribuído com o rótulo Capixaba e circula no Espírito Santo. Até o momento, não há investigação criminal sobre casos em outro Estado.
A contaminação da cerveja é apontada como uma das possíveis causas para o adoecimento de dez pessoas que a teriam ingerido ou adquirido em pontos do bairro Buritis, na região Oeste de BH, antes de serem internadas. Há ainda uma 11ª vítima, confirmada apenas nesta segunda-feira. Trata-se de uma mulher internada no Hospital Municipal São João Batista, em Viçosa, na Zona da Mata.
Todas elas apresentam o mesmo quadro sintomático denominado “síndrome nefroneural”. Os pacientes foram acometidos por insuficiência renal grave e alterações neurológicas. Um deles, morador de Ubá internado na Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata, não resistiu à gravidade dos sintomas e morreu na quarta-feira passada (8).
Casos no Buritis
De acordo com o delegado Flávio Grossi, houve a coincidência dos casos no Buritis por uma questão relacionada à distribuição da bebida. Ainda segundo Grossi, o evento Black Friday ocorreu durante a janela de produção e distribuição do lote contaminado.
“Por isso, houve uma venda concentrada no bairro Buritis, mas também uma venda que fez as pessoas comprarem um volume maior de cerveja, além do maior consumo maior nas festividades de final de ano”, explicou o delegado.
Assista a um trecho da entrevista coletiva com o delegado Flávio Grossi:
Os exames laboratoriais de três dos pacientes, que ficaram prontos nos últimos dias, confirmam a presença de dietilenoglicol na corrente sanguínea dessas pessoas.
Com isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) orientou os profissionais da saúde a seguirem um novo protocolo clínico para tratamento de intoxicação por dietilenoglicol.
Os investigadores da Polícia Civil ainda buscam identificar todos os lotes de bebida que teriam sido consumidos pelos pacientes internados para, por fim, encontrar aqueles que estariam contaminados.
Uma força-tarefa composta pela instituição, por técnicos da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e da SES-MG investigam o caso.
A reportagem procurou a assessoria da cervejaria Backer para que a empresa possa comentar a descoberta de um novo lote contaminado pela substância química, mas ainda não obteve retorno.

Economia
Projeto de viveiros contribuirá para reestruturação de áreas degradadas no Pantanal de MT e geração de renda para comunidades

Iniciativa do Sesc Pantanal e Wetlands International será desenvolvida em Poconé e Barão de Melgaço
Com a produção de sementes nativas do Pantanal, o projeto “Rede de mudas e sementes pantaneiras” irá contribuir com a regeneração das matas ciliares e a reestruturação de áreas e ecossistemas degradados na porção norte do bioma. A inciativa do Polo Socioambiental Sesc Pantanal e da Wetlands Internacional conta com sete parceiros para o desenvolvimento dos viveiros comunitários em Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso, que terá início ainda este ano.
A implantação de dois viveiros permanentes permitirá produzir mudas de alta qualidade e sistema de manejo para coleta de sementes de espécies vegetais nativas. A primeira etapa do projeto, com duração de 10 meses, prevê a produção de 40 mil mudas por viveiro, em uma área de meio hectare, empregando mão-de-obra de famílias em cada comunidade, com dedicação de meio período por dia, todos os dias na semana.
De acordo com a superintendente do Sesc Pantanal, Christiane Caetano, a instituição consumirá cerca de 20 mil mudas por comunidade na primeira produção. “O restante será comercializado para fazendas, parques e outras áreas privadas e públicas”,
explica.
A produção de mudas em viveiros será complementada com a criação da rede de sementes, que permitirá a inclusão de mais famílias no sistema de manejo para coleta de sementes. O ciclo de obtenção das sementes é menor, cerca de quatro meses, e permitirá geração de renda entre os ciclos de produção das mudas. A produção pretendida de sementes é de 2 toneladas ao ano. Para a coleta, serão cadastradas, além das unidades do Polo socioambiental Sesc Pantanal, áreas privadas do entorno dos viveiros e públicas de Poconé e Barão de Melgaço.
Em reunião realizada nesta quarta-feira (7 de abril), a superintendente do Sesc Pantanal apresentou o projeto ao prefeito de Poconé, Tatá Amaral, para o planejamento das atividades. “Ficamos satisfeitos por sermos lembrados pelo Sesc para mais uma parceria, que vai atender a Comunidade Capão do Angico, onde já tem um trabalho firmado com a cerâmica. Ou seja, só vai fortalecer a renda das famílias. Agradecemos pela parceria e desejamos que venham outras mais, para atendermos as demandas do município”, avalia o prefeito.
Projeto desenvolvido pelas comunidades
Os dois viveiros serão construídos por meio de parcerias, em áreas públicas cedidas pelas prefeituras na Comunidade Capão do Angico (Poconé) e em São Pedro de Joselândia (Barão de Melgaço), para uso comunitário das famílias participantes do projeto. Além dos viveiros, serão construídos poços para irrigação e depósito para armazenamento e beneficiamento das sementes.
“O projeto oportunizará às famílias das duas comunidades fonte de renda à curto prazo para prover seus meios de vida, por meio da comercialização da produção estimada. A médio e longo prazo, o projeto da rede de mudas e sementes pantaneiras poderá ser uma alternativa para a manutenção e sustentabilidade das pessoas que vivem nessas comunidades, evitando o êxodo para áreas urbanas”, ressalta a superintendente do Sesc Pantanal.
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