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Polícia Civil deflagra operação contra facção criminosa atuante na PCE

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), com apoio da Diretoria de Inteligência e Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), deflagrou no final da tarde de quinta-feira (29.5) a Operação Parakletos, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa atuante no interior e fora da Penitenciária Central do Estado (PCE).

A operação foi deflagrada exclusivamente no interior da unidade prisional, com cumprimento de 13 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão. As buscas resultaram na apreensão de porções de entorpecentes.

A ação integra a Operação Inter Partes, que faz parte do planejamento estratégico da Polícia Civil no enfrentamento ao crime, dentro do Programa Tolerância Zero, instituído pelo Governo do Estado de Mato Grosso, voltado ao combate sistemático das facções criminosas que atuam em território mato-grossense.

A investigação conduzida pela Denarc identificou lideranças criminosas que, mesmo reclusas, mantinham atuação ativa na coordenação do tráfico de drogas, movimentação financeira ilícita e articulação de ordens dentro da estrutura da facção criminosa, inclusive tráfico de drogas no interior do Sistema Penal.

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Entre os principais alvos está uma das lideranças da facção, que se comunicava com comparsas por meio de aplicativos criptografados, organizava repasses bancários e chegou a gravar vídeos de dentro da cela. Também foram identificados outros membros com papel estratégico na organização.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Esquema de propinas para entrada de celulares na PCE resulta em condenação de três acusados pela Justiça de Cuiabá

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JB News

Por Alisson Gonçalves

Em uma decisão proferida nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou três pessoas por corrupção ativa, envolvidas em um esquema que facilitava o ingresso ilegal de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.

Segundo a sentença, Raihson Wagner de Oliveira Leite e Evandro Souza Medeiros foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane Maria da Silva recebeu pena de 4 anos.

O trio era responsável por oferecer propinas a policiais penais em troca da permissão para entrada dos aparelhos, fundamentais para a manutenção de atividades criminosas de dentro da unidade prisional.

A condenação foi fundamentada em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e testemunhos recolhidos durante as investigações.

O juiz também ressaltou o histórico criminal de Evandro Medeiros, condenado anteriormente, em 2011, a 18 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em um crime cometido na presença dos filhos.

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O Ministério Público Estadual apontou Joanísio Rosa de Morais, ex-policial penal, como o elo principal do esquema. Ele foi flagrado com vários celulares escondidos na perna e firmou um acordo de não persecução penal, que resultou na separação do seu processo dos demais.

Joanísio recebia até R$ 300 por aparelho introduzido na prisão, operando em conluio com outro suspeito, identificado como Juarez.

As investigações revelaram um modus operandi complexo, no qual os internos articulavam com familiares e cúmplices externos a entrega dos celulares e o pagamento das propinas.

Com os dispositivos em mãos, os detentos mantinham comunicação com o mundo exterior e coordenavam ações criminosas, mesmo sob custódia do Estado.

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