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Planejamento e manejo integrado são as principais ferramentas contra plantas daninhas resistentes

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As plantas daninhas podem ser um dos principais fatores limitantes da produção da cultura da soja. Em Mato Grosso foi registrado, na última safra, aumento da incidência de plantas daninhas nas lavouras ocasionado pelo aumento de espécies de difícil controle, que impactou no custo de produção. Diante deste cenário, é importante que produtor e equipe realizem um planejamento mais robusto e antecipado.

Segundo Autieres Farias, pesquisador da Fundação de apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, a principal forma de controlar plantas daninhas é planejar-se com antecedência, utilizar o manejo integrado, fazer o levantamento correto das espécies das plantas invasoras e seu respectivo estágio de desenvolvimento. “Podendo explorar as técnicas do manejo de cobertura, dessecação antecipada, uso de pré-emergentes e uma boa tecnologia em aplicação de defensivos agrícolas.”

Outra recomendação do especialista, doutor em Fitotecnia, é ter uma visão de sistema, ou seja, ter a capacidade de integrar o passado, analisando o histórico da área; o presente, saber tomar decisão com eficácia e eficiência; e o futuro, com mensuração dos impactos das ações realizadas. Para Autieres, mais do que produzir é importante entender os dados e as informações do passado, do presente e do futuro.

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É essa visão que possibilita as boas práticas agronômicas, ajuda na adoção do manejo integrado, e contribui para o desenvolvimento do potencial produtivo das plantas. É importante integrar o controle físico, o biológico e o mecânico com os herbicidas (controle químico). As aptidões e limitações dos produtos devem ser sempre respeitadas”, explicou o pesquisador.

De acordo com ele, a utilização das plantas de cobertura, como por exemplo, a braquiária e a crotalária, podem ser usadas como controle biológico de plantas daninhas, pois elas cobrem o solo e evitam o aparecimento das plantas invasoras. “Nesse processo as plantas de cobertura acabam competindo com as plantas daninhas, e também produzem compostos aleloquímicos que inibem o crescimento e desenvolvimento das plantas daninhas. Elas devem ser adotados sempre que o nível de infestação de plantas daninhas for muito alto”, pontou Autieres.

Essas informações estão sendo difundidas pelo pesquisador no É Hora de Plantar 2019. Em cada evento a Fundação MT leva recomendações para a próxima safra. Além disso, o público pode fazer relatos de experiências e tirar dúvidas.

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O É Hora de Plantar 2019 já foi realizado em Sapezal, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra e Nova Mutum. Hoje, quarta-feira (21) de noite acontecerá em Lucas do Rio Verde, amanhã, quinta (22), será realizado em Nova Ubiratã e Sorriso, respectivamente no período de manhã e de noite. Na sexta-feira (23), será a vez da classe produtora de Sinop receber a equipe técnica do evento. De noite a turnê acontecerá em Tapurah. A participação no evento é gratuita e a inscrição é feita no local do evento. Mais informações no www.fundacaomt.com.br

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Kalil Baracat cobra melhorias na pavimentação de bairros

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O vereador por Várzea Grande, Kalil Sarat Baracat de Arruda apresentou duas indicações que visam melhorias na pavimentação asfáltica de dois bairros da cidade.

Sua primeira indicação solicita do Poder Executivo Municipal junto à Secretaria de Infraestrutura a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica nas ruas do bairro Jardim Novo Horizonte, em sua totalidade.

Segundo Kalil a proposta é urgente e visa à realização de “tapa buracos” e reparos na pavimentação asfáltica.

“As ruas do bairro em questão encontram-se totalmente esburacadas, quase sem condições de tráfego, provocando pequenas colisões e avarias nos veículos dos que por ali transitam. É tamanha a calamidade em que se encontram as vias que não é possível especificar onde e quão grandes são os buracos. Atender à solicitação daquela comunidade é cumprir com o dever social e zelar pelo bem público e pelos munícipes”, explica o vereador.

Os moradores do bairro Jardim Potiguar também vem passando pelo mesmo problema e dessa forma, Kalil também indicou a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica em todas as ruas do bairro.

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“ As ruas Jardim Potiguar estão cheias de buracos com o aumento do fluxo de veículos pela região devido aos desvios das obras da Copa, quase que sem condições de tráfego. Além da falta de conforto e segurança, os buracos deixam o bairro com aspecto feio e mal cuidado desvalorizando os imóveis construídos ali. Dezenas de colisões com prejuízos financeiros e lesões físicas são registradas todos os dias naquele local”, disse Kalil Baracat.

 

Michelle Carla Costa

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