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PF desmantela rede de vazamento e comércio ilegal de dados sigilosos

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Por Alisson Gonçalves

A Polícia Federal desencadeou nesta sexta-feira a 9ª fase da Operação Sisamnes, concentrando esforços para desmantelar um esquema de vazamento e comercialização de informações reservadas sobre investigações conduzidas pela própria corporação.

Sob ordens do Supremo Tribunal Federal (STF), três mandados de busca e apreensão foram executados em Palmas, Tocantins.

As ações visam coibir práticas que comprometem a integridade de procedimentos judiciais, uma vez que os investigados teriam acessado com antecedência dados de operações policiais.

Além disso, duas pessoas foram proibidas de manter contato entre si e de sair do país, medida preventiva para preservar o andamento das investigações.

Conforme apurado, uma das frentes da apuração inclui suspeitas de favorecimento ilegal a um dos alvos já custodiado no decorrer da operação.

A ofensiva reforça o compromisso das autoridades com a proteção das estruturas jurídicas e a transparência nos processos legais.

A Operação Sisamnes teve início em novembro de 2024, quando veio à tona um esquema de comercialização de decisões judiciais supostamente ligadas ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

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O caso ganhou notoriedade após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023, fato que acendeu o alerta para as práticas ilícitas no entorno do Judiciário.

A nova fase representa mais um capítulo de uma investigação extensa e complexa, que tem colocado sob holofotes figuras de influência e revelado conexões obscuras dentro dos bastidores da justiça brasileira.

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Investigação revela que vereador Chico 2000 comprou votos de eleitores ligados à atual presidente da Câmara de Cuiabá 

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Por Alisson Gonçalves

Investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que o vereador afastado Chico 2000 (PL) está no centro de um novo escândalo político por supostamente comprar votos de eleitores ligados à presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), durante a campanha eleitoral de 2024.

A Operação Rescaldo, deflagrada na manhã da última quinta-feira,05, incluiu ações em Cuiabá e Várzea Grande, com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão um deles na residência de Chico 2000.

As investigações começaram após uma denúncia anónima que apontava abordagens feitas por ele a eleitores declaradamente apoiadores de Paula Calil. Em troca do voto, Chico teria oferecido benefícios ilegais.

Embora ambos pertençam ao mesmo partido, as informações iniciais indicam que o parlamentar teria agido para enfraquecer a base eleitoral da presidente da Câmara, aliciando seus eleitores com promessas de vantagens ainda não detalhadas.

A Polícia Federal optou por não divulgar mais dados para preservar o andamento das apurações.

Paula Calil, que se encontra em Brasília participando do Encontro Nacional das Mandatárias do PL, afirmou por meio de nota que só comentará o caso após a conclusão das investigações.

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Este é o segundo episódio envolvendo Chico 2000 em poucos meses.

Em abril, ele foi afastado do cargo por conta da Operação Perfídia, conduzida pela Polícia Civil, em que é acusado de receber R$ 250 mil em propina para viabilizar a aprovação de um projeto que liberava verbas públicas para a empresa HB20 Construção, responsável pelas obras do Contorno Leste.

Com a nova investigação, Chico 2000 volta a ser o foco das atenções, agora por suposta tentativa de manipulação direta do eleitorado de uma colega de partido, num episódio que reacende o debate sobre ética e disputas internas no cenário político municipal.

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