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PF desarticula esquema milionário de tráfico aéreo e roubo de aviões em MT

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Por Nayara Cristina

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira 06, a Operação Proa Clandestina, com o propósito de desmantelar uma organização criminosa envolvida em roubos de aeronaves, tráfico internacional de drogas por via aérea e lavagem de dinheiro.

A ofensiva é resultado de meses de investigação iniciados após o roubo de uma aeronave em fevereiro deste ano, em Nova Ubiratã, no Mato Grosso.

Com uma atuação concentrada em regiões estratégicas de fronteira, como os limites com a Bolívia e o Paraguai, o grupo montou uma rede estruturada e sofisticada para aquisição e manutenção de aviões usados no transporte de cocaína. Esses aviões, preparados especialmente para atravessar os céus do tráfico, estavam no centro da logística criminosa.

A operação cumpriu ordens judiciais nas cidades de Sinop, Matupá, Guarantã do Norte e Nova Ubiratã, no estado do Mato Grosso, além de ações em Palmas e Porto Nacional, no Tocantins, e em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

Ao todo, foram executados quatro mandados de prisão preventiva, onze de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens e bloqueios bancários que somam até R$ 4,2 milhões.

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O caso que originou a investigação foi o assalto a um hangar em Nova Ubiratã, onde uma aeronave foi levada e outra danificada.

Ambas estavam sob custódia da Justiça, prestes a serem leiloadas após terem sido apreendidas na Operação TUUP, em março de 2022 iniciativa que já combatia o tráfico aéreo de entorpecentes.

As investigações indicam que a organização agia com alto grau de planejamento, operando um esquema transnacional de tráfico e lavagem de capitais, que envolvia desde o roubo e a preparação das aeronaves até o escoamento da droga.

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Investigação revela que vereador Chico 2000 comprou votos de eleitores ligados à atual presidente da Câmara de Cuiabá 

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Por Alisson Gonçalves

Investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que o vereador afastado Chico 2000 (PL) está no centro de um novo escândalo político por supostamente comprar votos de eleitores ligados à presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), durante a campanha eleitoral de 2024.

A Operação Rescaldo, deflagrada na manhã da última quinta-feira,05, incluiu ações em Cuiabá e Várzea Grande, com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão um deles na residência de Chico 2000.

As investigações começaram após uma denúncia anónima que apontava abordagens feitas por ele a eleitores declaradamente apoiadores de Paula Calil. Em troca do voto, Chico teria oferecido benefícios ilegais.

Embora ambos pertençam ao mesmo partido, as informações iniciais indicam que o parlamentar teria agido para enfraquecer a base eleitoral da presidente da Câmara, aliciando seus eleitores com promessas de vantagens ainda não detalhadas.

A Polícia Federal optou por não divulgar mais dados para preservar o andamento das apurações.

Paula Calil, que se encontra em Brasília participando do Encontro Nacional das Mandatárias do PL, afirmou por meio de nota que só comentará o caso após a conclusão das investigações.

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Este é o segundo episódio envolvendo Chico 2000 em poucos meses.

Em abril, ele foi afastado do cargo por conta da Operação Perfídia, conduzida pela Polícia Civil, em que é acusado de receber R$ 250 mil em propina para viabilizar a aprovação de um projeto que liberava verbas públicas para a empresa HB20 Construção, responsável pelas obras do Contorno Leste.

Com a nova investigação, Chico 2000 volta a ser o foco das atenções, agora por suposta tentativa de manipulação direta do eleitorado de uma colega de partido, num episódio que reacende o debate sobre ética e disputas internas no cenário político municipal.

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