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PF cumpre mandados em Cuiabá e investiga vendas de sentenças no Judiciário de MS e no MT

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Da Redação

Na manhã desta quinta-feira,24, a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul lançou a “Operação Ultima Ratio”, voltada para investigar crimes de corrupção no Poder Judiciário, relacionados à venda de decisões judiciais.

Ao todo, estão sendo cumpridos 44 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT). Um dos locais onde aconteceu uma das batidas da PF em Cuiabá, foi no Alphaville,  condomínio de luxo na capital. A PF ainda não divulgou o nome da pessoa envolvida que recebeu a visita dos agentes federais nesta manhã.

Os envolvidos são suspeitos de integrar uma organização criminosa e respondem por crimes como lavagem de dinheiro, extorsão e falsificação de documentos, como escrituras públicas.

Em Campo Grande, a operação se concentra em parte no bairro Jardim Itália, onde a Polícia Federal cumpriu um dos mandados.

A ação de hoje é um desdobramento da “Operação Mineração de Ouro”, deflagrada em 2021, que já havia identificado provas ligadas às práticas ilícitas em questão, onde levou o afastamento de alguns conselheiros do Tribunal de Contas  em MS, entre eles estão Waldir Neves, Iran Coelho e Ronaldo Chadid.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou medidas restritivas para servidores públicos envolvidos, incluindo o afastamento de suas funções, a proibição de acesso a órgãos públicos, restrições de comunicação com outros investigados, além da aplicação de monitoramento eletrônico.

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Secretária adjunta da saúde de MT pede exoneração após operação da PF

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Por Alisson Gonçalves

A secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves, apresentou seu pedido de exoneração nesta sexta-feira,06.

A decisão ocorreu em meio às investigações da Operação Panaceia, deflagrada pela Polícia Federal, que apura suposta participação da gestora em fraudes em licitações e desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme comunicado oficial do Governo do Estado, a exoneração foi necessária para que Caroline possa concentrar-se na sua defesa jurídica.

A formalização da saída foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial, reforçando o compromisso do governo com a transparência no trato com a administração pública.

A Operação Panaceia, conduzida em parceria entre a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), investiga um esquema que teria desviado cerca de R$ 5,5 milhões entre os anos de 2020 e 2023.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de prisões temporárias e afastamentos de servidores públicos envolvidos.

Em nota, as autoridades destacaram que a operação é uma resposta às graves denúncias que comprometeriam recursos destinados ao Sistema Único de Saúde, prejudicando a população e violando princípios da gestão pública.

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Caroline Campos Dobes Conturbia Neves deixa o cargo em um momento crítico, com o Governo do Estado enfatizando a necessidade de rigor nas apurações e reforçando seu compromisso em garantir que recursos públicos sejam aplicados de maneira correta.

O caso seguirá sob investigação, trazendo à tona questões sobre a fiscalização e a integridade nos processos de licitação.

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