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Pesquisadores da UNEMAT desenvolvem protocolos de preservação de sementes de árvores do Pantanal

Por por Hemilia Maia
O aprimoramento da legislação ambiental brasileira e as garantias à manutenção da biodiversidade do Pantanal são viabilizadas por meio de pesquisas das universidades públicas brasileiras, como a que vem sendo desenvolvida pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras Instituições de Ensino Superior (IES).
Treze pesquisadores desenvolveram os protocolos de congelamento e de descongelamento de sementes de 10 espécies de árvores florestais que compõe o bioma Pantanal. Os protocolos da pesquisa serão responsáveis pelo sucesso da preservação de espécies, algumas ameaçadas de extinção, por meio da criopreservação.
Segundo o professor da Unemat, Petterson Baptista da Luz, doutor em Agronomia e coordenador do estudo, para a conclusão do projeto “Armazenamento de sementes de espécies florestais do Bioma Pantanal” foram necessários seis anos de pesquisas para o desenvolvimento dos protocolos de armazenamento visando à manutenção da viabilidade das sementes.
Durante os estudos, foram utilizadas cerca de 3.000 sementes de cada uma das espécies: Angico Branco (Anadenanthera colubrina), Aroeira (Myracrodruon urundeuva), Cambará (Vochysia divergens), Gonçalo (Astronium fraxinifolium), Guanandi (Calophyllum brasiliense), Piúva (Handroanthus impetiginosus), Piúva (Handroanthus heptaphylus), Jenipapo (Genipa americana), Louro (Cordia glabrata) e Canafistula (Peltophorum dubium).
Luz conta que identificou e marcou as árvores matrizes, doadoras de sementes, na Fazenda Nhumirim, de propriedade da Embrapa Pantanal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Durante a pesquisa, a Embrapa enviou as sementes para Cáceres, em diferentes épocas do ano, de acordo com a produção de cada espécie. No Laboratório de Sementes do curso de Agronomia da Unemat, em Cáceres, foram desenvolvidos os estudos a partir de 2013.
“Nós testamos o armazenamento em diversas embalagens de polietileno, pet aluminizado e papel craft e avaliávamos mensalmente a capacidade de germinação das sementes. Outro modo de armazenamento utilizado foi a criopreservação. As sementes eram congeladas em nitrogênio líquido, a -196°C. Dessa forma, durante a pesquisa, preservamos o material genético das plantas num banco de germoplasma na Unemat”, explicou o professor.
Ao final, Luz disse ter encontrado a melhor embalagem para o armazenamento de cada uma das espécies estudadas, que variam entre recipientes de polietileno e pet aluminizado. Os protocolos de criopreservação também foram desenvolvidos para cada espécie. “Cada uma se comporta de forma diferente e algumas sementes precisam ser tratadas com substâncias que protegem o tecido da semente da formação de cristais de gelo dentro de suas células, ou seja, crioprotetores específicos em diferentes concentrações”, esclareceu Luz.
O projeto também proporcionou melhorias ao Laboratório de Sementes que atende alunos de graduação e pós-graduação da Unemat, fortificou o grupo de pesquisa e vem atendendo a demanda de outras pesquisas para a recuperação de áreas degradas no Pantanal. Alunos dos cursos de graduação e mestrado da Unemat também atuaram no projeto, o que resultou em mais de uma dúzia de resumos apresentados em congressos, seis trabalhos de conclusão de curso em Agronomia, uma dissertação de Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas e três artigos enviados para publicação em periódicos.
Além do coordenador, participaram do estudo os professores da Unemat: Leonarda Grillo Neves, Severino de Paiva Sobrinho, Marco Antonio Aparecido Barelli, Eder Pedroza Isquierdo e Daniela Soares Alves Caldeira, os pesquisadores da Embrapa Marçal Henrique Amici Jorge, Elisa Serra Negra Vieira (Embrapa Florestas), Suzana Maria Salis e Cátia Urbanetz (Embrapa Pantanal), e Léia Carla Rodrigues dos Santos, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Pastor Amador Mojena, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT/Sinop) e Iria Hiromi Ishii, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/Pantanal).
O Projeto contou com financiamento da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e da Vale Mineração.
Projeto Biomas – Projeto de pesquisa é realizado em parceira entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. A missão do Projeto Biomas é apresentar aos produtores rurais modelos de uso das espécies locais com fins econômicos e ambientais. Para isso, são pesquisadas formas de uso sustentável seja em Áreas de Preservação Permanente (APP), Área de Reserva Legal (ARL), ou mesmo em Áreas de Sistemas Produtivos (ASP).
A parceria do projeto partiu da iniciativa da Embrapa que estava desenvolvendo em âmbito nacional o Projeto Biomas. A convite da Embrapa de Corumbá-MS, que tinha o propósito de estabelecer o Projeto Biomas Pantanal para recuperar áreas degradadas pela pecuária, pesquisadores da Unemat e de outras IES propuseram projetos de pesquisa que atendessem as expectativas do Projeto Biomas Pantanal.

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Kalil Baracat cobra melhorias na pavimentação de bairros

O vereador por Várzea Grande, Kalil Sarat Baracat de Arruda apresentou duas indicações que visam melhorias na pavimentação asfáltica de dois bairros da cidade.
Sua primeira indicação solicita do Poder Executivo Municipal junto à Secretaria de Infraestrutura a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica nas ruas do bairro Jardim Novo Horizonte, em sua totalidade.
Segundo Kalil a proposta é urgente e visa à realização de “tapa buracos” e reparos na pavimentação asfáltica.
“As ruas do bairro em questão encontram-se totalmente esburacadas, quase sem condições de tráfego, provocando pequenas colisões e avarias nos veículos dos que por ali transitam. É tamanha a calamidade em que se encontram as vias que não é possível especificar onde e quão grandes são os buracos. Atender à solicitação daquela comunidade é cumprir com o dever social e zelar pelo bem público e pelos munícipes”, explica o vereador.
Os moradores do bairro Jardim Potiguar também vem passando pelo mesmo problema e dessa forma, Kalil também indicou a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica em todas as ruas do bairro.
“ As ruas Jardim Potiguar estão cheias de buracos com o aumento do fluxo de veículos pela região devido aos desvios das obras da Copa, quase que sem condições de tráfego. Além da falta de conforto e segurança, os buracos deixam o bairro com aspecto feio e mal cuidado desvalorizando os imóveis construídos ali. Dezenas de colisões com prejuízos financeiros e lesões físicas são registradas todos os dias naquele local”, disse Kalil Baracat.
Michelle Carla Costa
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