Internacional
Passa de 100 o número de funcionários da ONU mortos na Faixa de Gaza


A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) afirmou nesta sexta-feira (10) que subiu para 101 o número de agentes humanitários mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
“Eles não são apenas números, são nossos amigos e colegas. A UNRWA nunca será a mesma sem eles”, disse a agência por meio das redes sociais, acrescentando que funcionários de diversas áreas foram mortos, como professores, enfermeiros, médicos, guardas e profissionais de logística.
Mais de 11 mil pessoas foram mortas em Gaza, que continua sendo bombardeada e invadida pelas forças israelenses . Enquanto é atacado, o enclave vive uma crise humanitária sem precedentes, com falta de energia, água e alimento, além de colapso no sistema de saúde.
Conforme a invasão terrestre de Israel avança, mais e mais palestinos migram para o sul. A ONU estima que 70% da população de Gaza se deslocou , enquanto abrigos para refugiados registram superlotação.
A maioria dos funcionários da ONU na Faixa de Gaza são locais, ou seja, palestinos que também foram deslocados de suas casas e também sentem o impacto da guerra em suas vidas cotidianas e de suas famílias.
No Twitter, o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, se disse “devastado” com as perdas dos mais de 100 colegas. “Para acabar com essa tragédia, é necessário um cessar-fogo humanitário agora”, escreveu.
Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva em Genebra, o porta-voz do escritório humanitário da ONU, Jens Laerke, disse que a pouca ajuda humanitária que conseguiu entrar na Faixa de Gaza ainda não consegue acessar o norte da região. “Se existe um inferno na Terra, é o norte de Gaza”, disse ele.
Fonte: Internacional

Internacional
Papa pede fundo para clima e fome com dinheiro destinado a armas


O papa Francisco voltou a apelar neste sábado (2) para a criação de um fundo com o dinheiro destinado a armamentos, com o objetivo de financiar a luta contra a fome global e a crise climática.
O apelo foi feito em seu discurso na 28 edição da Conferência da ONU sobre as mudanças climáticas, a COP28, em Dubai, lido pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.
Francisco, que foi impedido de participar da cúpula devido a uma crise de bronquite, disse: “Quanta energia a humanidade está desperdiçando nas muitas guerras em andamento, como em Israel e na Palestina, na Ucrânia e em muitas regiões do mundo”.
O religioso explicou que todos esses conflitos não vão resolver os problemas, mas os aumentarão e voltou a questionar “quantos recursos são desperdiçados em armamentos, que destroem vidas e arruínam a casa comum”.
“Reitero uma proposta: com o dinheiro que é gasto com armas e outras despesas militares, criemos um fundo mundial para finalmente eliminar a fome e realizar atividades que promovam o desenvolvimento sustentável dos países mais pobres, combatendo das alterações climáticas”, disse.
O líder da Igreja Católica explicou ainda que “as alterações climáticas sinalizam a necessidade de uma mudança política” e defendeu que “saiamos das restrições do particularismo e do nacionalismo”, pois são “padrões do passado”.
No texto, o argentino pede que “abracemos uma visão alternativa e comum”, que permitirá uma conversão ecológica, porque “não há mudanças duradouras sem mudanças culturais”.
“É tarefa desta geração dar ouvidos aos povos, aos jovens e às crianças para lançar as bases de um novo multilateralismo. Por que não começar pela casa comum?”, questionou.
O Pontífice assegura nisto “o compromisso e o apoio da Igreja Católica, ativa sobretudo na educação e na sensibilização para a participação comum, bem como na promoção dos estilos de vida, porque a responsabilidade é de todos e a de cada um é fundamental”.
Segundo Francisco, a “saída” da crise climática é “aquela que vocês estão seguindo nestes dias: o caminho da união, do multilateralismo”.
“É preocupante neste sentido que o aquecimento global seja acompanhado por um esfriamento geral do multilateralismo e por uma desconfiança crescente na comunidade internacional. É essencial reconstruir a confiança, fundamento do multilateralismo”, acrescenta ele, enfatizando que “isto aplica-se tanto ao cuidado da criação como à paz: são as questões mais urgentes e estão interligadas”.
Jorge Bergoglio garantiu que “é essencial uma mudança de ritmo que não seja uma modificação parcial da rota, mas uma nova forma de proceder juntos”.
De acordo com ele, “se o Acordo de Paris marcou ‘um novo começo’ na luta contra as mudanças climáticas, que começou no Rio de Janeiro em 1992, devemos agora “relançar a jornada”.
“Que esta COP seja um ponto de viragem: deixe-a demonstrar uma vontade política clara e tangível, que conduza a uma aceleração decisiva da transição ecológica, através de formas que têm três características: são eficientes, vinculativas e facilmente monitoradas”, afirmou.
Por fim, o Santo Padre pediu que todos encontrem realização em quatro campos: “eficiência energética; fontes renováveis; eliminação de combustíveis fósseis; educação para estilos de vida menos dependentes destes últimos”.
“Por favor, vamos em frente, não vamos voltar atrás. Aqui se trata de não adiar mais, de realizar, não apenas de esperar, o bem dos seus filhos, dos seus cidadãos, dos seus países, de nosso mundo. A história agradecerá. 2024 marca o ponto de virada”, concluiu ele, apelando para que as divisões fiquem para trás e as forças se unam. “Com a ajuda de Deus, saímos da noite de guerras e de devastação ambiental para transformar o futuro comum numa aurora de luz”.
Fonte: Internacional
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