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Operação Desarme desmantela rota de armas que abastecia facções em MT

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Por Nayara Cristina

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta terça-feira 10, a Operação Desarme, voltada ao combate ao comércio ilegal de armas de fogo e munições destinado a facções criminosas no estado.

Em Rondonópolis, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) cumpriu 10 ordens judiciais quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão expedidos pela Terceira Vara Criminal.

As investigações, iniciadas em maio de 2024 para apurar um furto mediante fraude em uma lotérica local, revelaram um grupo criminoso que atuava no fornecimento de armamento de diversos calibres.

As apurações identificaram um casal e outros dois envolvidos na intermediação e venda das armas, que eram comercializadas inclusive a detentos da Penitenciária Major PM Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis.

Por meio de conversas no WhatsApp, os investigados enviavam fotografias das armas e estabeleciam valores para as transações. Foi descoberta também a utilização de uma casa de pesca como fachada para a estocagem e negociação clandestina de armamentos e munições.

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Algumas das armas apreendidas teriam sido empregadas em homicídios registrados na região, evidenciando a gravidade e o alcance do esquema criminoso.

A delegada Anna Paula Marien, responsável pela Derf de Rondonópolis, representou pelos mandados após reunir indícios suficientes de que o grupo abastecia membros de facções com armamento pesado.

A Justiça acolheu o pedido e autorizou as prisões e buscas, culminando nas detenções efetuadas hoje.

Integrada ao planejamento estratégico da Polícia Civil dentro da Operação Inter Partes, do programa Tolerância Zero do Governo de Mato Grosso, a Desarme reforça a intensificação do combate às organizações criminosas em todo o estado.

As diligências continuam, com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular a cadeia de fornecimento de armas que aterrorizava a população local.

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Vereadora Gisa Barros denuncia descaso do poder público com familiares que sepultam seus entes queridos nos cemitérios de Várzea Grande

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Por Alisson Gonçalves

Em entrevista concedida à imprensa nesta terça-feira, 10, a vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros, fez uma denúncia contundente de descaso e desorganização por parte da Secretaria de Serviços Públicos durante o sepultamento de sua sogra, ocorrido na semana passada.

Segundo Gisa, mesmo após o pagamento do alvará em março e a autorização emitida pela Secretaria, a família foi surpreendida ao chegar ao cemitério e encontrar tudo despreparado para o enterro.

“A denúncia é simples. Com o alvará já pago, fui até a Secretaria tomar todas as providências cabíveis. Fui informada de que não seria necessário ir ao cemitério, que eles avisariam. Mas quando chegamos para sepultar a minha sogra, nada estava preparado, nenhum zelador ou coveiro havia sido avisado”, relatou a vereadora, visivelmente emocionada.

Gisa destacou que, mesmo sendo vereadora e tendo contatos diretos na Secretaria, não obteve respaldo no momento em que mais precisava.

Segundo ela, o sepultamento, previsto para as 16h30, só foi concluído por volta das 18h, graças à boa vontade de um zelador que improvisou os serviços necessários, mesmo sem recursos adequados. “Foi ele quem teve compaixão naquele momento”, agradeceu.

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A parlamentar também criticou a falta de uma Central de Atendimento Funeral em Várzea Grande, o que obriga famílias enlutadas a buscarem soluções em Cuiabá, agravando ainda mais a dor no momento de perda.

“É uma cobrança constante que faço ao Executivo. Dificulta muito para quem está em luto”, afirmou.

Gisa aproveitou para reiterar que o problema enfrentado por sua família não é um caso isolado. “O vereador Caio Cordeiro já fez denúncia semelhante. Quantas famílias ainda vão passar por isso por falta de comunicação e gestão eficiente?”, questionou.

Ela também trouxe à tona denúncias recorrentes sobre a falta de limpeza e manutenção dos cemitérios municipais.

“Há vídeos no meu celular de policiais e moradores reclamando. Ano passado, denunciei que túmulos estavam sendo reabertos de forma irregular”, lembrou, alertando para a necessidade de um olhar mais atento da administração pública.

Apesar de não ter recebido denúncias recentes sobre falta de vagas nos cemitérios, a vereadora reconheceu que o tema também merece atenção para evitar futuros constrangimentos.

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“É um verdadeiro descaso, não só com a minha família, mas com toda a população varzeagrandense”, concluiu Gisa Barros, exigindo respeito e dignidade nos momentos mais delicados da vida.

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