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Operação da PF afastou servidores do TJ e bloqueou R$ 1,8 milhão em MT

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Por Alisson Gonçalves

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira,20, uma nova fase da Operação Sisamnes, voltada à investigação de esquemas de venda de sentenças judiciais em Mato Grosso.

A ação resultou no afastamento de servidores do Tribunal de Justiça (TJMT), bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e no sequestro de imóveis adquiridos ilicitamente.

Entre os alvos está uma ex-assessora do desembargador João Ferreira Filho, além de outros envolvidos em lavagem de dinheiro, identificada em sucessivas operações imobiliárias suspeitas.

Essas transações tinham como objetivo dissimular a origem ilícita de recursos usados para adquirir imóveis e veículos.

Cumprindo ordens do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação incluiu o afastamento de funções públicas, proibição de contato e de saída do país, recolhimento de passaportes e mandados de busca e apreensão.

Essa é a segunda fase da operação, cujo nome remete ao juiz Sisamnes, da mitologia persa, conhecido por aceitar subornos para decisões injustas.

Na primeira fase, deflagrada em 26 de novembro, o foco foi a investigação de corrupção, organização criminosa e venda de decisões judiciais.

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A operação resultou na prisão de Andreson de Oliveira Gonçalves, apontado como lobista no esquema, e no afastamento dos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho.

As investigações revelaram um esquema abrangente envolvendo advogados, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados, que negociavam sentenças favoráveis em troca de dinheiro.

Também foram apurados casos de vazamento de informações sigilosas, expondo a extensão do esquema no Judiciário de Mato Grosso.

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Polícia Federal

PF investiga suspeitas de corrupção e vazamento em 14 processos do STJ

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Por Alisson Gonçalves

A Polícia Federal (PF) revelou suspeitas de corrupção e vazamento de informações em 14 processos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com base em conversas de WhatsApp mantidas pelo advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023.

A investigação aponta para possíveis irregularidades envolvendo assessores de ministros como Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e Og Fernandes, e já resultou na prisão do lobista Andreson Gonçalves e no afastamento de servidores.

Os processos analisados incluem ações de grandes empresas como Du Pont do Brasil, J&F e bancos como Bradesco e Santander.

Entre os crimes investigados estão corrupção passiva e ativa, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

A PF não descarta que mais processos possam estar comprometidos, já que apenas uma amostragem das conversas foi avaliada até agora.

O STJ ainda não se pronunciou sobre o caso.

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