Destaque
Obras do BRT avançou em 5 meses com vistoria rígida, do que em 30 meses de Contrato”; afirma Sérgio Ricardo

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JB News
Por Alisson Gonçalves
Durante vistoria realizada nesta sexta-feira,23, em mais um trecho das obras do BRT em Cuiabá, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, ressaltou a importância da atuação contínua do tribunal para o avanço do projeto.
Segundo ele, o BRT só começou a apresentar resultados concretos após o TCE iniciar um processo rigoroso de fiscalização permanente.
Sérgio Ricardo explicou que a obra teve início no final de 2022, quase início de 2023, somando um total de 30 meses até agora.
No entanto, até novembro de 2023, prazo do primeiro compromisso contratual, o consórcio responsável havia executado menos de 20% do previsto. “Não havia conseguido cumprir nem 20% daquilo que estava no contrato”, apontou.
Diante do baixo desempenho, o TCE sugeriu ao governo estadual a rescisão do contrato com o consórcio.
Embora essa ideia tenha sido considerada, prevaleceu a visão de que a ruptura poderia atrasar ainda mais o projeto.
A decisão, então, foi manter o contrato, mas com fiscalização severa e permanente por parte do tribunal.
“A partir desse momento, começamos a fazer vistorias permanentes, em comum acordo com as instituições envolvidas e principalmente com o governo do estado”, afirmou.
Os efeitos dessa medida foram significativos. “O mesmo consórcio já conseguiu fazer em cinco meses o que não havia conseguido fazer em 30 meses”, destacou.
Ele apontou como exemplo que trechos já contam com arborização no canteiro central e áreas preparadas para concretagem.
Segundo o presidente, o acompanhamento diário pelos auditores do TCE foi determinante para esses avanços.
O Tribunal também sugeriu um cronograma mais agressivo: um plano de trabalho com três turnos, incluindo sábados, domingos e madrugadas.
Com isso, a previsão é de que a obra possa ser concluída entre janeiro e fevereiro de 2026.
Sérgio Ricardo detalhou ainda o andamento dos sete lotes que compõem o projeto.
O lote dois já tem uma empresa vencedora aguardando os trâmites de recurso.
O lote três abrange a execução dos terminais do BRT e do centro de controle operacional. O lote quatro trata da construção das estações. Já o lote cinco refere-se à infraestrutura e urbanização dos ramais três e quatro.
O lote seis abrange a sinalização viária (horizontal, vertical e orientativa). Por fim, o lote sete contempla a implementação do sistema de transporte inteligente, a fase final da obra.
Além disso, o presidente do TCE destacou o envolvimento de outras instituições públicas no processo de fiscalização.
A Câmara de Vereadores de Cuiabá, que já acompanhava de forma pontual, passa agora a integrar oficialmente o grupo de fiscalização, junto com deputados estaduais e demais órgãos fiscalizadores.
“Não estamos fazendo favor à sociedade, estamos cumprindo nosso papel”, concluiu Sérgio Ricardo.
Veja:

Destaque
Esquema de propinas para entrada de celulares na PCE resulta em condenação de três acusados pela Justiça de Cuiabá

JB News
Por Alisson Gonçalves
Em uma decisão proferida nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou três pessoas por corrupção ativa, envolvidas em um esquema que facilitava o ingresso ilegal de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.
Segundo a sentença, Raihson Wagner de Oliveira Leite e Evandro Souza Medeiros foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane Maria da Silva recebeu pena de 4 anos.
O trio era responsável por oferecer propinas a policiais penais em troca da permissão para entrada dos aparelhos, fundamentais para a manutenção de atividades criminosas de dentro da unidade prisional.
A condenação foi fundamentada em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e testemunhos recolhidos durante as investigações.
O juiz também ressaltou o histórico criminal de Evandro Medeiros, condenado anteriormente, em 2011, a 18 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em um crime cometido na presença dos filhos.
O Ministério Público Estadual apontou Joanísio Rosa de Morais, ex-policial penal, como o elo principal do esquema. Ele foi flagrado com vários celulares escondidos na perna e firmou um acordo de não persecução penal, que resultou na separação do seu processo dos demais.
Joanísio recebia até R$ 300 por aparelho introduzido na prisão, operando em conluio com outro suspeito, identificado como Juarez.
As investigações revelaram um modus operandi complexo, no qual os internos articulavam com familiares e cúmplices externos a entrega dos celulares e o pagamento das propinas.
Com os dispositivos em mãos, os detentos mantinham comunicação com o mundo exterior e coordenavam ações criminosas, mesmo sob custódia do Estado.
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