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Número de vítimas sobe para oito em investigação contra vereador bolsonarista acusado de abuso sexual

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Por Alisson Gonçalves

Subiu para oito o número de vítimas identificadas nas investigações que envolvem o médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt, de 40 anos, preso no último sábado,31.

Ele está a ser investigado por crimes de natureza sexual, incluindo possíveis abusos contra crianças, adolescentes e mulheres, além da suposta produção e posse de material proibido envolvendo menores.

Conforme informou a Polícia Civil, as vítimas confirmadas até o momento incluem dois pares de mãe e filha uma das crianças com apenas 8 anos , uma adolescente de 17 anos, uma jovem de 15 que teria sido vítima desde os 12 anos, uma criança de 2 anos e uma mulher de 36.

A investigação sugere que o acusado escolhia os alvos com base em características emocionais e familiares, estabelecendo vínculos de confiança.

O delegado Flávio Leonardo Santana, que lidera o inquérito, declarou que o suspeito demonstrava habilidade em identificar fragilidades nas vítimas, criando relações de dependência.

Segundo ele, o padrão de comportamento teria sido repetido com diferentes pessoas, o que pode caracterizar uma conduta sistemática.

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A prisão preventiva foi decretada após denúncia feita pelo pai de uma das vítimas.

No cumprimento dos mandados de busca na casa e no consultório de Bitencourt, a polícia apreendeu materiais que podem ter relação com os crimes investigados.

Thiago exercia a função de clínico geral e recebia vencimentos públicos de R$ 28 mil.

Após a prisão, foi afastado das suas funções na Câmara Municipal por decisão legislativa. O caso gerou forte repercussão em Canarana e em todo o estado de Mato Grosso.

A investigação segue em andamento.

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Vereadora Gisa Barros denuncia descaso do poder público com familiares que sepultam seus entes queridos nos cemitérios de Várzea Grande

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Por Alisson Gonçalves

Em entrevista concedida à imprensa nesta terça-feira, 10, a vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros, fez uma denúncia contundente de descaso e desorganização por parte da Secretaria de Serviços Públicos durante o sepultamento de sua sogra, ocorrido na semana passada.

Segundo Gisa, mesmo após o pagamento do alvará em março e a autorização emitida pela Secretaria, a família foi surpreendida ao chegar ao cemitério e encontrar tudo despreparado para o enterro.

“A denúncia é simples. Com o alvará já pago, fui até a Secretaria tomar todas as providências cabíveis. Fui informada de que não seria necessário ir ao cemitério, que eles avisariam. Mas quando chegamos para sepultar a minha sogra, nada estava preparado, nenhum zelador ou coveiro havia sido avisado”, relatou a vereadora, visivelmente emocionada.

Gisa destacou que, mesmo sendo vereadora e tendo contatos diretos na Secretaria, não obteve respaldo no momento em que mais precisava.

Segundo ela, o sepultamento, previsto para as 16h30, só foi concluído por volta das 18h, graças à boa vontade de um zelador que improvisou os serviços necessários, mesmo sem recursos adequados. “Foi ele quem teve compaixão naquele momento”, agradeceu.

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A parlamentar também criticou a falta de uma Central de Atendimento Funeral em Várzea Grande, o que obriga famílias enlutadas a buscarem soluções em Cuiabá, agravando ainda mais a dor no momento de perda.

“É uma cobrança constante que faço ao Executivo. Dificulta muito para quem está em luto”, afirmou.

Gisa aproveitou para reiterar que o problema enfrentado por sua família não é um caso isolado. “O vereador Caio Cordeiro já fez denúncia semelhante. Quantas famílias ainda vão passar por isso por falta de comunicação e gestão eficiente?”, questionou.

Ela também trouxe à tona denúncias recorrentes sobre a falta de limpeza e manutenção dos cemitérios municipais.

“Há vídeos no meu celular de policiais e moradores reclamando. Ano passado, denunciei que túmulos estavam sendo reabertos de forma irregular”, lembrou, alertando para a necessidade de um olhar mais atento da administração pública.

Apesar de não ter recebido denúncias recentes sobre falta de vagas nos cemitérios, a vereadora reconheceu que o tema também merece atenção para evitar futuros constrangimentos.

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“É um verdadeiro descaso, não só com a minha família, mas com toda a população varzeagrandense”, concluiu Gisa Barros, exigindo respeito e dignidade nos momentos mais delicados da vida.

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