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Na UNOC, Brasil lidera evento que ressalta a pesca e aquicultura como soluções para segurança alimentar e clima

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O Brasil marcou presença, no dia 11 de junho, em um dos eventos paralelos da Conferência dos Oceanos da ONU (UNOC), realizado na Zona Azul da conferência, em Nice (França). O evento, intitulado “Avanços dos Alimentos Aquáticos Sustentáveis, Segurança Alimentar e Modos de Vida”, foi coorganizado pelo Brasil e pela Islândia, reunindo representantes de governos, entre outras instituições atuantes na agenda de alimentos aquáticos sustentáveis.

Brasil defende papel estratégico da pesca artesanal e da aquicultura

Representando o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o chefe da Assessoria Especial Internacional, Eduardo Sfoglia, destacou que a promoção de alimentos aquáticos sustentáveis é uma estratégia essencial para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (Vida na Água), com efeitos positivos na geração de renda, segurança alimentar, inclusão social e valorização do conhecimento tradicional. Ele também lembrou que o tema tem sido tratado como prioridade sob a liderança brasileira desde o G20 e no BRICS, realizados sob a presidência brasileira.

 “Nós falamos de um grupo muito particular, que é 1,8 milhão de pescadores artesanais, muitos dos quais pertencentes a comunidades tradicionais. São quilombolas, são marisqueiras, são jangadeiros, pessoas que dependem dos recursos dos oceanos e que são os primeiros na linha da crise climática. Então nós temos um compromisso de trabalhar por essas comunidades”, disse Sfoglia.

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Ele também ressaltou o potencial dos alimentos aquáticos como solução climática e econômica.

 “Através da produção sustentável aquícola, nós temos capacidade de agregar muito em segurança alimentar para as nossas populações, mas também em renda para o pequeno produtor rural, além disto, é uma das  atividades de geração de alimento de menor pegada de carbono, ajudando significativamente na mitigação climática do planeta”, completou.

Experiência brasileira une conservação e inclusão social

Além do MPA, o Brasil também foi representado pelo município de Curuçá (PA), que compartilhou a experiência local de proteção dos manguezais, uso das Reservas Extrativistas e atuação das comunidades de pescadores artesanais na produção sustentável de alimentos aquáticos.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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AGRONEGÓCIOS

Safra de soja 25/26 deve alcançar 48,5 milhões de toneladas, diz Imea

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão responsável por acompanhar e analisar o desempenho do agronegócio no estado, divulgou estimativas para a safra de soja 2025/26 em Mato Grosso.

Segundo o instituto, a produção total esperada para o ciclo é de 48,55 milhões de toneladas, considerando 47,18 milhões de toneladas a serem colhidas e 1,36 milhão em estoques iniciais.

Esse volume representa uma queda de 3,28% em relação à previsão anterior e uma retração de 7,29% na produção em comparação com a safra 2024/25, quando foram colhidas quase 51 milhões de toneladas.

A redução está associada principalmente à menor produtividade projetada, estimada em 60,45 sacas por hectare, ante 66,29 sacas no ciclo anterior.

Apesar da queda na produtividade, a área plantada teve leve crescimento, passando para 13,01 milhões de hectares, o que equivale a um aumento de 1,67% em relação à safra passada.

O Imea baseou suas projeções na média de produtividade dos últimos três anos, considerando ainda incertezas relacionadas ao clima, ataques de pragas, doenças e o nível de investimento, fatores que poderão modificar os números ao longo da temporada.

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Fonte: Pensar Agro

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