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Na regulamentação da reforma tributária, senador por MT ‘emplaca’ 11 emendas

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Por Karla Neto

Senador por MT ‘emplaca’ 11 emendas, na regulamentação da reforma tributária
Dentre as alterações feitas no texto em relação ao projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, 11 foram propostas pelo senador Jayme Campos (União-MT) e acatadas pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM).

A maioria, segundo Jayme Campos, procurou garantir a competitividade de Mato Grosso, sobretudo no agronegócio, diante das novas regras. O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, o Projeto de Lei Complementar 68/24, foi aprovado pelo Senado Federal ontem(12).

Para preservar as características do Estado, o senador mato-grossense propôs também emenda assegurando desoneração tributária para a produção de defensivos agrícolas. Segundo ele, a utilização de defensivos agrícolas (incluindo o biológico) traz ganho em produtividade para os agricultores, que resultou em um aumento de produção no Brasil (+503% desde 1980) número muito maior que o aumento da área plantada (+93% área).
“O fundo é central para a manutenção da competitividade das empresas mato-grossenses durante a transição entre o ICMS e o novo tributo IBS – Imposto sobre Bens e Serviços” – explicou o senador.
Outro setor que Jayme Campos assegurou tratamento diferenciado fiscal diferenciado foi o que se destina ao transporte, armazenagem e logística de carga para fins de exportação. Ainda ficou assegurada a Isenção do Imposto Seletivo sobre as mercadorias importadas comercializadas por Lojas Francas, estabelecimentos localizados em portos e aeroportos alfandegados.
O relator Eduardo Braga acatou ainda a proposta de Jayme Campos para preservar a imunidade tributária conferida as exportações. Com isso, ficará garantido que produtos destinados ao exterior não sejam onerados, de modo a evita a cumulatividade dos tributos no setor. Outra emenda prevê, igualmente, a não incidência do IBS e da CBS na importação temporária de bem sujeito ao pagamento de leasing (arrendamento) na aviação.
MOTORISTAS POR APLICATIVOS – Também foi aprovada emenda do senador do União Brasil que garante tratamento fiscal equitativo na oferta de serviços de varejistas e micro e pequenas empresas no uso de maquininhas de cartão de crédito. Campos também conseguiu convencer o relator para que fosse feita a inclusão de dispositivo no projeto que regulamenta a reforma tributária para uniformizar, em âmbito nacional, as alíquotas da cadeia de comercialização dos combustíveis.
Jayme Campos também comemorou a aprovação da emenda 1.599, de sua autoria, que exclui a taxação da receita bruta de motoristas por aplicativo, criando um regime diferenciado para a categoria. “Os custos de manutenção das motos são muito altos e, além disso, se os novos tributos incidirem sobre ganhos dos motoristas a reforma tributária vai eliminar toda a renda líquida desses trabalhadores”, justificou.

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Mauro Mendes veta artigo de lei que autoriza mercadinhos nos presídios em MT

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Por Alisson

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), sancionou a Lei nº 12.792/2025, publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira,21. E vetou o artigo 19, que regula e autoriza o funcionamento de marcadinhos dentro do sistema penitenciário.

A legislação traz mudanças importantes para o sistema prisional, incluindo a proibição dos chamados “mercadinhos” dentro das unidades prisionais.

A nova lei, que já está em vigor, estabelece diretrizes para o funcionamento das penitenciárias, com foco em segurança máxima e disciplina.

Entre as medidas mais debatidas está a proibição de qualquer atividade comercial dentro dos presídios, encerrando as estruturas que funcionavam como cantinas ou mercadinhos.

O governo reforça que é sua responsabilidade fornecer todos os itens básicos aos detentos.

A decisão gerou controvérsias, principalmente entre membros do Judiciário.

O desembargador Orlando Perri defendeu a permanência dos mercadinhos, argumentando que em algumas prisões eles suprem a falta de produtos que o Estado, muitas vezes, não entrega.

Mauro Mendes, no entanto, afirmou que o Estado já oferece refeições adequadas aos presos e que não há justificativa para a existência desses comércios.

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A lei também reforça o controle sobre a entrada de celulares e dispositivos eletrônicos nos presídios, buscando impedir comunicações ilegais.

Inspeções mais rigorosas serão implementadas, sem o uso de revistas vexatórias, mas com métodos eletrônicos e visuais.

A medida é parte de um esforço maior do governo estadual para combater o crime organizado e assegurar maior controle sobre as unidades prisionais, com o Estado assumindo plenamente o papel de provedor das necessidades básicas dos presos.

Para o governador algumas regalias nos presídios do estado precisam acabar, para que presos não tenham dentro das celas uma espécie de escritório do crime,e com isso usar a estrutura domestado pra dar ordens nos crimes praticados fora das prisões.

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