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Museu do Morro da Caixa D’Água segue com exposição sobre saúde mental

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A exposição “Saúde Mental, Arte e Liberdade”, da artista Cida Silva, segue em cartaz no Museu do Morro da Caixa D’Água Velha até o dia 27 de junho. A mostra da autora Cida Silva reúne obras de pacientes da saúde mental, produzidas em oficinas terapêuticas realizadas ao longo de várias semanas em unidades de saúde do município.

Com visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, sem interrupção para o almoço. Neste mês, o Museu do Morro da Caixa D’Água Velha também estará aberto normalmente durante o feriado de Corpus Christi, comemorado na quinta-feira (19).

Segundo a autora, a exposição transmite uma mensagem clara: a arte é uma ferramenta poderosa de cuidado, acessível a todos e essencial para a saúde mental. “É essencial que a saúde caminhe com a cultura e a arte, para que as pessoas tenham mais pincéis e tintas do que comprimidos e injeções.”

Enfermeira aposentada, Cida Silva começou a pintar inspirada no cotidiano vivido durante sua trajetória profissional na área da saúde mental. Com ampla experiência na saúde pública, atuou principalmente na atenção primária, incluindo o Hospital Adauto Botelho, onde trabalhou com pacientes em tratamento de transtornos mentais.

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Além das vivências reais, que inclui cenas, comportamentos e sentimentos dos pacientes, a exposição destaca esculturas que homenageiam personalidades simbólicas da capital, como o poeta Manoel de Barros, o lendário ambulante Zé Bolo Flô e a irreverente Maria Taquara.

“Além das obras que eu mesma produzi, que expressam meus sentimentos e emoções, quis trazer também os trabalhos realizados pelos pacientes internados. O Adauto já desenvolve um trabalho com arteterapia há bastante tempo, acompanhado por profissionais da área. As obras mostram que a arte é para todos. Temos aqui três esculturas de ícones da cultura cuiabana: Manoel de Barros, escritor e poeta; o ambulante Zé Bolo Flô, um poeta andarilho; e Maria Taquara, conhecida por trajar calças em uma época em que isso era raro entre as mulheres”, destacou a artista.

A exposição, realizada pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SMTur), conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

#PraCegoVer

A imagem mostra a entrada do Museu do Morro da Caixa D’Água Velha, localizada na rua Comandante Costa, s/n, esquina com a, rua Nossa Sra. de Santana, centro sul, em Cuiabá.

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Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Vereadora Maysa Leão cobra reativação da câmara hiperbárica no HMC

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Ana Cláudia Fortes – Assessoria da vereadora Maysa Leão&nbsp

Durante a sessão plenária desta terça-feira (08), a vereadora Maysa Leão (Republicanos) apresentou uma indicação formal à secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, solicitando a reativação da câmara hiperbárica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A parlamentar utilizou a tribuna para alertar sobre a ausência do equipamento, essencial no tratamento de queimaduras e necroses, e o impacto direto na vida de pacientes que dependem dessa tecnologia para se recuperarem e evitarem amputações.
“Venho hoje fazer um apelo à secretária de Saúde. A câmara hiperbárica do HMC foi desativada e retirada. Hoje, o município de Cuiabá simplesmente não conta com esse equipamento em funcionamento. Isso é gravíssimo. Estamos falando de pacientes queimados, vítimas de acidentes graves, pessoas que correm risco de amputações e sequelas permanentes”, afirmou Maysa.
A vereadora destacou o caso de Eduardo, conhecido como Dudu, um jovem cuiabano que teve a planta do pé queimada há alguns anos e necessita de sessões de oxigenoterapia hiperbárica para poder realizar uma cirurgia e, posteriormente, iniciar tratamento no renomado Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília.
“O Dudu foi selecionado pelo Sarah Kubitschek, que é referência nacional. Mas ele só poderá ser operado e encaminhado ao tratamento se estiver com o pé cicatrizado. E Cuiabá não está oportunizando a cura do pé dele. Uma sessão particular de câmara hiperbárica custa mil reais. Ele precisa de vinte sessões. São vinte mil reais que essa família não tem. A mãe dele, a Sandra, é conhecida por muitos aqui — é a quituteira do biscoito caseiro, que já vendeu aqui na porta da Câmara. Ela batalha dia e noite para sustentar o filho. E agora, diante de um tratamento viável, falta apenas a câmara hiperbárica”, relatou.
“É inadmissível que um hospital de urgência e emergência como o HMC não tenha uma câmara hiperbárica. Esse equipamento salva vidas, reduz internações, evita sequelas e, principalmente, garante dignidade a quem luta para sobreviver”, destacou Maysa.
Finalizando seu discurso, a vereadora fez um apelo direto: “Estamos falando de um equipamento que representa a esperança de uma vida funcional. Dudu já sofreu demais. Sandra já lutou demais. Cuiabá não pode virar as costas para quem precisa. Vamos devolver a câmara hiperbárica ao HMC. Vamos devolver a chance de cura aos nossos pacientes”, concluiu.

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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