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MT esta com a segunda maior taxa de domicílios alugados do país

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Por Karla Neto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, resultados do Censo Demográfico 2022 – Características dos Domicílios divulgou nesta quinta-feira quinta-feira 12.12 os resultados preliminares da Amostra, que trazem informações coletadas no bloco de quesitos relativos às características dos domicílios.

Condição de ocupação do domicílio Uma das principais informações investigadas no bloco de características dos domicílios do questionário da Amostra do Censo Demográfico 2022 foi a condição de ocupação do domicílio – isto é, se o domicílio é próprio, alugado, cedido ou ocupado de outra forma. Em Mato Grosso, a condição predominante foi a dos domicílios que eram de propriedade de algum dos moradores.

Já o número de domicílios alugados registrados alcançou 355 mil domicílios, sendo 27,7% do total – o segundo maior índice do país, ficando atrás somente do Distrito Federal – onde viviam em 2022 cerca de 953 mil mato-grossenses (26,2% da população). Dos cerca de 1,2 milhão de domicílios particulares ocupados em 2022, cerca de 818 mil (64% do total) apresentavam esta situação. Ao analisarmos a população que residia nesses domicílios, dos mais de 3,6 milhões de mato-grossenses recenseados quase 2,4 milhões moravam em domicílios próprios, representando 65,6% do total.

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Essa condição reuniu 7,4% da população mato-grossense, com 270 mil pessoas vivendo em domicílios em tal situação. Destes, mais de 136,6 mil moravam em domicílios que eram cedidos pelos seus empregadores, uma taxa de 50,6% deste subtotal, representando o maior índice percentual do país sobre as pessoas que viviam nesta condição e o segundo maior do país no total geral (cerca de 3,8% da população total do estado), atrás somente do Mato Grosso do Sul.

Dos 141 municípios do estado, em 10 deles a maioria da população não residia sob esta condição, sendo o menor índice registrado em Santa Rita do Trivelato, onde somente 41,9% das pessoas viviam em domicílios próprios.
Quanto aos domicílios alugados, apenas um dos 5570 municípios do Brasil contava com a maioria da sua população morando nestas condições – Lucas do Rio Verde, com 52% de seus habitantes, sendo que outros dois municípios mato-grossenses figuravam entre os cinco municípios brasileiros com o maior índice de pessoas vivendo em domicílios alugados (Campo Novo do Parecis, com 47,5%, e Nova Mutum com 44,7%).

EXISTÊNCIA DE ACESSO DOMICILIAR À INTERNET –Foi a primeira vez que houve um quesito específico relativo ao acesso domiciliar à internet no Censo Demográfico, não sendo possível, portanto, comparações com operações censitárias anteriores. Em 2022, 88,4% dos domicílios de Mato Grosso dispunham de acesso à Internet, ao alcance de 91% de sua população, sendo que os maiores índices foram registrados em Santa Carmem, com 96,9% de seus moradores contando com acesso domiciliar à Internet, Campo Novo do Parecis com 96,7% e Sapezal com 96,5%.

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Os municípios mato-grossenses com os menores registros foram Campinápolis, onde 48,9% de seus habitantes ainda não contam com o acesso à Internet em seus domicílios, seguido por Porto Estrela (44,6%) e Nova Nazaré (35,7% da população).

PRESENÇA DE MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS – Trata-se de um bem que vem passando por uma expansão significativa de sua presença nos lares brasileiros. O Censo Demográfico 2000 havia registrado uma proporção de 28,2% da população do estado residindo em domicílios com máquina de lavar roupas. Em 2022, a proporção da população residindo em domicílios com máquina de lavar roupa atingiu 75,3%.

Barão de Melgaço apresentou a menor proporção de habitantes vivendo em domicílios com máquina de lavar roupa, com apenas 26,3%, seguido por Nossa Senhora do Livramento (27,2%) e Acorizal (36,7%).

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Para Nininho é necessário criar um projeto sustentável para o meio ambiente, mas que também garanta o direito de propriedade e segurança jurídica para quem produz

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Por Alisson Gonçalves

 

*Segundo o parlamentar, o novo projeto será confeccionado a quatro mãos, e trará segurança jurídica e equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade*.

 

O deputado estadual Nininho (PSD) está no centro de uma controvérsia com o PLC 18/2024, projeto que busca reformular as normas ambientais de Mato Grosso.

A proposta, considerada polêmica por muitos, promete atualizar critérios de uso do solo e proteção ambiental, enquanto enfrenta resistência de ambientalistas e setores da sociedade civil.

O PLC recebeu veto total  na última segunda-feira 20.01 por parte do governador Mauro Mendes, que entendeu a confusão jurídica causada em torno da questão

Para especialistas o PLC 18 ameaça a cerca de 55 mil hectares da Floresta Amazônica em Mato Grosso. Além de representar um retrocesso ambiental, com a permissão do desmatamento em áreas de grandes importâncias paa MT.

Nininho, no entanto, segue firme, afirmando que o novo projeto trará segurança jurídica e equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade.

“Ontem tivemos reuniões importantes com a Secretaria de Meio Ambiente, técnicos, procuradores e setores produtivos. Decidimos que a proposta será feita a quatro mãos, envolvendo especialistas da Embrapa e outros profissionais renomados.

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Nosso objetivo é criar algo sustentável para o meio ambiente, mas que também garanta o direito de propriedade e segurança jurídica para quem produz,” declarou o deputado.

No cerne do debate estão dados do Radam Brasil e do IBGE, utilizados para categorizar espécies do cerrado e da floresta amazônica.

Segundo o parlamentar, os critérios atuais geram insegurança e atrasam o desenvolvimento de projetos no estado.

Nininho defendeu o prazo de 60 a 90 dias para finalizar o trabalho conjunto e enviar a proposta ao governador Mauro Mendes.

Sobre as críticas recebidas, Nininho foi categórico:

“Sabia que seria polêmico. Trata-se de uma tese que ninguém queria mexer, mas fui eleito para resolver os problemas do Estado. É assim que teremos uma legislação adequada, enfrentando pautas difíceis.”

Além do PLC 18, outras questões sensíveis estão em pauta na Assembleia Legislativa, como o reajuste do RGA para servidores públicos e o possível aumento salarial proposto pela deputada Janaína Riva.

Nininho sinalizou alinhamento com o governo, mas deixou aberta a possibilidade de reavaliar sua posição, caso a proposta seja coerente.

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O deputado finalizou a entrevista reafirmando seu compromisso com a transparência e a busca por soluções que conciliem preservação ambiental e desenvolvimento econômico, mesmo em meio a um cenário de intensos debates.

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