CULTURA

Mostra de cinema em MT seleciona filmes com protagonismo negro e indígena

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Em sua 7ª edição, a Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso selecionará produções audiovisuais com protagonismo negro e indígena para o evento que acontece entre os dias 04 e 06 de julho, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do preenchimento de formulário online (clique aqui) até o dia 26 de abril.

Realizada pelo Instituto Quariterê em parceria com o Instituto InRede, a Mostra conta com recursos do edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Nesta edição o tema do evento é “Territórios e Territorialidades: disputa de narrativas” e contempla, além da exibição de filmes selecionados para a Mostra Competitiva, diversas oficinas e espaços de debates sobre pertencimentos e localidades.

Para a mostra competitiva podem se inscrever filmes de curta-metragens de todas as regiões do Brasil e de todos os gêneros (ficção, documentário, experimental, entre outros), desde que tenham sido lançados entre 2022 e 2024. Obrigatoriamente, a produções devem ter sido dirigidas e/ou realizadas por pessoas negras e indígenas.

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A lista dos filmes selecionados será divulgada a partir do dia 9 de maio, no site do Instituto Quariterê (https://quaritere.com.br/site/) e também nas redes sociais. As produções participarão da mostra competitiva, disputando nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Melhor Filme Experimental, Melhor Documentário e Melhor Videoclipe.

Neste ano, o prêmio oficial da  7ª Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso, o Troféu Quariterito, será esculpido pela artista Patty Wolf.

De acordo com a fundadora do Aquilombamento Audiovisual Quariterê, Juliana Segóvia, a Mostra de Cinema Negro de Mato Grosso surgiu como um movimento de contra-narrativa às produções mercadológicas que repercutem historicamente imagens raciais estereotipadas e pouco diversas sobre povos negros e indígenas.

“Ao ressaltar o protagonismo de produtores e realizadores, por vezes marginalizados, a intenção é debater e refletir sobre a presença do negro e indígena no audiovisual e as múltiplas possibilidades de narrar sobre corpos, territórios, anseios políticos, sociais e culturais”, conclui.

Serviço
7ª Mostra de Cinema Negro de MT
Prazo para inscrição: 26 de abril de 2024
Formulário para inscrição: AQUI
Regulamento: AQUI

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Fonte: Governo MT – MT

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Cidades

Diretor artístico do Flor Ribeirinha representará MT em encontros amazônicos em Parintins

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Por Malu Sousa

O trabalho desenvolvido por grupos e mestres vinculados a comunidades tradicionais de Mato Grosso que como o Flor Ribeirinha tem feito a diferença em seu território e conquistado prêmios internacionais que chamam a atenção de outros importantes centros de cultura popular do país, no caso de Parintins, no Amazonas, conhecida também como a “terra da magia”. É lá que o Caprichoso e o Garantido disputam anualmente o título de melhor boi do Festival Folclórico, tido como o maior evento de folclore a céu aberto do mundo.
E para compartilhar as experiências no âmbito da cultura popular tradicional de Mato Grosso, é que segue para lá, o gestor cultural e diretor artístico da Associação Cultural Flor Ribeirinha, Avinner Silva. Ele participará a convite no dia 26 de abril, do “Encontro Amazônico de Cultura Popular” e “Movimento Grito da Periferia”, no dia 29 de abril a 1º de maio, realizados pelo Instituto Cultural Ajuri (INCA), em parceria com a Cia de Artes Amazônia Viva.
Avinner destaca que o momento é singular, pois os eventos promovem, além de um grandioso intercâmbio cultural, a divulgação de estudos e pesquisas sobre o Boi Bumbá de Parintins e de danças do Norte. Com representantes de vários estados brasileiros, os participantes terão rodas conversas, oficinas e pesquisa de campo sobre a Alvorada do Boi Bumbá Garantido, evento tradicional da cidade, tendo como público-alvo, grupos de dança, pesquisadores da cultura popular e trabalhadores da cultura da região norte do Brasil. Além disso, o gestor frisa o reconhecimento do poder público na iniciativa, através do apoio da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso. “E o Flor Ribeirinha tem também muito a contribuir. Ao tempo em que cultiva expressões da cultura popular, de danças e músicas tradicionais, como o siriri, promove pesquisas ampliadas de danças de todas as regiões do país”, conta Avinner.
Sobre a proximidade entre as realidades de Parintins e Cuiabá, sob a perspectiva da tradição, ele lembra que a ancestralidade indígena presente na cultura de São Gonçalo Beira Rio é tão marcante quanto em Parintins. “E além disso, o Festival de Parintins já foi inspiração para gente. Um exemplo é a coreografia ‘Celebração da fé’, do Flor Ribeirinha, que bebe na fonte do trabalho artístico do Boi Bumbá Garantido de Parintins”. Essa é a mesma coreografia que compõe o repertório tetracampeão mundial, conquistado na Coreia do Sul, em 2023. “E já nos contaram que foi juntamente essa apresentação que repercutiu bastante e chamou a atenção de produtores culturais do Amazonas”, informa Avinner.

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Vivência e pesquisa – O gestor cultural e diretor artístico do Flor Ribeirinha, Avinner Silva, é cuiabano nato de São Gonçalo Beira Rio. Vivencia e pesquisa as mais variadas práticas da cultura popular de Mato Grosso e do Brasil. É produtor e gestor Cultural, coreógrafo e diretor artístico.
Neto da Mestra da Cultura e Dra Honoris Causa, Dona Domingas Leonor da Silva, Avinner atua há mais de 20 anos no Grupo Folclórico Flor Ribeirinha. Junto ao grupo, viajou para mais de 20 países e se consagrou tetracampeão mundial de danças folclóricas, sendo na Turquia em 2017, Polônia em 2021, Bulgária em 2022 e Coreia do Sul em 2023. Atualmente é presidente do Instituto Nandaia, Organização Social formada pelos grupos de Siriri consagrados de Cuiabá.

Fotos: Eduardo Andrade

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