Nacional
MJSP capacitou, em maio, 361 policiais em cursos de câmeras corporais e investigação de homicídios

Brasília, 03/06/2025 – A Secretaria Nacional de Segurança Pública (MJSP), por meio da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública, capacitou 361 policiais nos cursos Câmeras Corporais e Uso da Força: Princípios e Práticas e no Básico de Investigação de Homicídios, no mês de maio.
As ações fazem parte do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que estabelece como metas a capacitação contínua de profissionais — com foco na padronização de condutas — e o aumento da taxa de elucidação de homicídios no País.
A capacitação em câmeras corporais e no uso da força formou 220 policiais militares em seis edições. As aulas ocorreram no Acre (AC), no Rio Grande do Norte (RN) e no Rio Grande do Sul (RS). Os estados contemplados nessa etapa reforçam a integração federativa na construção de políticas de segurança alinhadas às melhores práticas nacionais e internacionais de governança em segurança pública.
Segundo o coordenador-geral do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Márcio Mattos, a ação conjunta entre a CGSusp e os órgãos de segurança locais garantiu uma mobilização ampla, potencializando a disseminação de conhecimentos e práticas inovadoras.
“A implementação das câmeras corporais nas rotinas de policiamento tem se mostrado uma ferramenta essencial para garantir a integridade das abordagens, além de ampliar a confiança da população nas instituições”, avalia Mattos.
Ele reforça a relevância de as instituições de segurança pública estabelecerem marcos normativos que orientem de forma precisa a atuação dos seus agentes. Outro ponto fundamental é dotar os profissionais de instrumentos de menor potencial ofensivo, que ampliem o leque de alternativas táticas ao uso da arma de fogo, com destaque para a utilização de câmeras corporais como tecnologia estratégica de apoio à atuação policial.
“A implementação desses cursos reforça o compromisso do MJSP em promover uma cultura de respeito aos direitos humanos e de valorização da cidadania. A contínua atualização dos profissionais de segurança é fundamental não apenas para assegurar a proteção social, mas também para aprimorar práticas que garantam a transparência e a integridade das operações”, ressalta o coordenador do Susp.
Até 2026, estão previstas 110 edições do curso, com a formação de 4,5 mil profissionais, que atuarão como multiplicadores dos conhecimentos.
Investigação de homicídios
O Curso Básico de Investigação de Homicídios formou 141 profissionais do Espírito Santo (ES) e do Pará (PA) em quatro edições em maio.
A capacitação é voltada a delegados, agentes, investigadores, escrivães e peritos criminais. Os conteúdos abordaram técnicas atualizadas de coleta de vestígios, análise de provas, uso de recursos tecnológicos, entrevistas investigativas e aspectos legais e periciais ligados às mortes violentas intencionais.
A estratégia de formação continuada busca padronizar procedimentos investigativos e promover maior integração entre as forças de segurança dos estados e do Governo Federal. Além do conteúdo técnico, os cursos favorecem o intercâmbio de experiências entre profissionais de diferentes regiões, reforçando a atuação interagências no enfrentamento aos crimes contra a vida.
Para o coordenador-geral do Susp, as edições em Belém (PA) e Vitória (ES) refletiram o esforço conjunto entre o MJSP, as secretarias estaduais de Justiça e de Segurança Pública, ampliando o alcance das políticas públicas de segurança. “Os resultados esperados incluem não apenas maior eficiência investigativa, mas também a redução dos índices de impunidade relacionados a homicídios em todas as regiões do País”, destaca Mattos.

Nacional
Brasil fica em 1º lugar em programa global e receberá mais de US$ 1 bilhão para descarbonização da indústria

O Brasil ficou em 1º lugar no Programa de Descarbonização da Indústria (PID), conforme divulgado pelo Fundo de Investimentos Climático (CIF) nesta sexta-feira (13/06). Com isso, o país terá acesso ao financiamento de US$ 1 bilhão para ampliar tecnologias limpas e circulares, como hidrogênio e materiais de baixo carbono. O Ministério de Minas e Energia (MME) participou da elaboração da proposta aprovada pelo CIF.
A partir de agora, deve ser desenvolvido um plano de investimento detalhando os projetos prioritários, instrumentos financeiros e estratégias para atrair investimentos do setor privado, com foco em soluções que contribuam para a transição energética global. A expectativa é que US$ 1 investido pelo CIF gere US$ 12 em financiamento. Parte dos recursos será destinada aos projetos de hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono que serão selecionados pelo MME na chamada pública aberta em outubro de 2024.
“O resultado é fruto do comprometimento do Brasil com políticas voltadas para transição energética e com a construção de ambiente confiável e atrativo para investimentos. Estamos empenhados em promover uma indústria mais limpa, inovadora e competitiva, capaz de gerar empregos de qualidade, movimentar a economia e melhorar a vida da população brasileira. Com apoio do CIF, iremos fortalecer ainda mais nossas ações rumo a um futuro mais sustentável”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Programa de Descarbonização da Indústria
Essa é a primeira iniciativa global de financiamento dedicada à redução de emissões industriais de gases de efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento. A indústria é responsável por um terço das emissões globais de GEE.
Ao todo, 26 candidatos enviaram propostas e o Brasil recebeu a pontuação mais alta. Também foram convidados o Egito, México, Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão. Os países selecionados demonstraram forte engajamento do setor privado, prontidão institucional e claro compromisso com a descarbonização industrial, conforme o comunicado do CIF.
A participação do Brasil no Programa de Descarbonização da Indústria (PID) do CIF é coordenada pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, com participação dos ministérios de Minas e Energia, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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