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Ministro Márcio Macêdo participa de seminário técnico sobre Pró-Catadores

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, participou nesta segunda-feira (17), em Brasília, da abertura do Seminário Técnico Pró-Catadores, promovido pelo Sebrae. O evento reuniu representantes de entidades do setor, lideranças do governo e instituições parceiras para discutir estratégias de fortalecimento da atuação dos catadores e catadoras de materiais recicláveis em todo o país.

“Existem, no Brasil, mais de 2 milhões de catadores e catadoras, categoria fundamental para a cadeia produtiva de resíduos sólidos, em especial no que se refere à reciclagem. Este evento é mais um passo importante para fortalecer estes agentes. Em dois anos e meio, já destinamos R$ 484 milhões para esta cadeia produtiva, através de parceiros importantes como Sebrae, Fundação Banco do Brasil, Itaipu, Caixa, BNDES. A gente tem atuado para incluir, cada vez, mais estes brasileiros e brasileiras”, afirmou o ministro.

Ao ressaltar a relevância econômica e ambiental da atividade,  Macêdo destacou que tem atuado, junto às prefeituras, para incorporar as cooperativas, na cadeia dos resíduos sólidos. “Os catadores e catadores são quem melhor realizam a triagem e a reciclagem, então é importante inseri-los, contratá-los. Não é favor, é contratar quem tem capacidade. E ainda promover justiça social “.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, criticou a indiferença de gestões anteriores em relação à categoria e ressaltou o decreto do presidente Lula, assinado no início do governo, que retoma as políticas de valorização dos catadores. “É preciso dar visibilidade a quem sempre esteve invisível. As ações do Pró-Catador Sebrae, junto ao governo federal, através da Secretaria-Geral, estão consolidadas hoje em 17 estados”, afirmou.

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“GOVERNO PARCEIRO” A presidente da União Nacional de Catadoras e Catadores (Unicatadores), Claudete Costa, afirmou que, graças ao atual governo, a categoria voltou a respirar e ser incluída nas políticas públicas. “Enquanto catadores, muitos de nós não estaríamos aqui se não fosse esse olhar atento do governo Lula. Movimentamos uma cadeia que gera bilhões, com sustentabilidade e economia”, declarou.

Presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Moraes defendeu a inclusão produtiva dos catadores como prioridade institucional. “Nossa missão é integrar, respeitar e dialogar com os historicamente excluídos. A coleta seletiva, além de essencial para o meio ambiente, garante renda e dignidade”, pontuou, citando programas como o Cataforte.

Já Ary Moraes, do Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores (CIISC), destacou o investimento de R$ 29,9 milhões do Sebrae em 2024 para qualificar cooperativas em todo o país. O recurso está sendo aplicado em consultorias, diagnósticos, melhorias de gestão e estruturação das organizações. “Essa parceria visa preparar as cooperativas para prestarem serviços cada vez mais eficientes na gestão de resíduos sólidos nos municípios”, explicou.

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Fonte: Secretaria-Geral

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Silveira detalha MP da reestruturação elétrica na Câmara dos Deputados

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (9/07) de reunião na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais pilares da Medida Provisória n° 1.300/2025, que propõe a reestruturação do setor elétrico nacional. O texto marca a primeira grande reformulação do modelo do setor em duas décadas, desde a última atualização em 2004.

O ministro destacou que a proposta do Governo Federal se estrutura em três eixos fundamentais: justiça tarifária, ampliação do mercado livre de energia e revisão de subsídios que já não se justificam. Segundo o ministro, a iniciativa reflete o compromisso com um modelo mais moderno, eficiente e justo para o consumidor brasileiro.

“Estamos promovendo uma mudança profunda no setor elétrico, com foco na redução das desigualdades e na geração de oportunidades. Isso passa por garantir tarifa zero para os mais vulneráveis, abrir o mercado para a classe média e atrair mais investimentos com segurança jurídica”, afirmou Silveira.

Um dos destaques da proposta é a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no último sábado (5/7), garantindo gratuidade da tarifa de energia elétrica para famílias atendidas pelo CadÚnico, incluindo indígenas, quilombolas e aquelas atendidas em sistemas isolados por módulo de geração, e pessoas com deficiência (PCDs) ou idosos (65+) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) que consomem até 80 kWh por mês. A medida beneficia a cerca de 60 milhões de pessoas.

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Silveira também enfatizou a importância da abertura do mercado de energia como forma de democratizar o acesso e estimular a competitividade. Atualmente, apenas 60 mil unidades consumidoras têm acesso ao mercado livre. Com a nova estrutura, a expectativa é ampliar esse número e permitir que mais brasileiros possam escolher seu fornecedor de energia e obter até 26% de redução nos custos.

No terceiro eixo da proposta, o ministro defendeu a retirada gradual de subsídios considerados desnecessários, preservando contratos já firmados e garantindo segurança jurídica ao setor. Contratos antigos ainda não registrados poderão ser formalizados até dezembro de 2025 na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), medida que visa ampliar a previsibilidade para investidores.

Ao final de sua fala, Silveira destacou o papel do Brasil no cenário internacional da transição energética. “Estamos percorrendo o mundo ao lado do presidente Lula para mostrar as potencialidades brasileiras em setores como minerais críticos, biocombustíveis e energia limpa. O nosso parque de obras em descarbonização cresce em ritmo acelerado, consolidando o Brasil como uma potência energética sustentável”, afirmou.

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Além das questões levantadas pelos deputados presentes relativas à MP 1.300, o ministro Alexandre Silveira também respondeu sobre temas como alternativas para mitigação do curtailment e de fraudes no setor de combustíveis, reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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