Tecnologia

Ministra Luciana Santos convida o professor Dorival da Costa dos Santos para a Subsecretaria da Amazônia

Publicados

em

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, convidou o professor Dorival da Costa dos Santos para assumir o cargo de secretário da Subsecretaria da Amazônia. Dorival, professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), é natural do Estado do Amapá.

Formado em História e bacharel em Direito, o professor possui ampla experiência nas áreas de planejamento público e empresarial, direito e história, com ênfase em cultura, política, poder e direitos humanos. Atua principalmente nos seguintes temas: planejamento estratégico, elaboração de projetos, Amapá, cidadania, cultura, ditadura militar e políticas públicas.

“O fato de existir uma subsecretaria de Ciência e Tecnologia voltada para a Amazônia é um ganho político enorme para o ministério. Assim, é possível canalizar, articular e estabelecer redes que nos permitam desenvolver a ciência e a tecnologia para a Amazônia”, afirmou o novo subsecretário.

O professor Dorival destacou ainda que a subsecretaria é estratégica não apenas do ponto de vista económico, mas também educacional. “Pela grandeza geográfica, pela diversidade ambiental, cultural e populacional da Amazônia, e por um saber acumulado milenar, precisamos nos apropriar desse conhecimento e transformá-lo em tecnologia e em ações de ciência”, declarou.

Leia Também:  Elias Ramos é nomeado presidente interino da Finep

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

COMENTE ABAIXO:

Tecnologia

Estudo do Observatório Nacional une geofísica e medicina para investigar efeitos da poluição do ar no cérebro humano

Publicados

em

Por

Um estudo inédito desenvolvido no Observatório Nacional, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está abrindo novas fronteiras para a ciência brasileira ao unir geofísica, medicina e saúde pública para investigar como partículas microscópicas de ferro, oriundas da poluição atmosférica, podem se alojar no cérebro humano e estar associadas a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

A pesquisa é conduzida pelo doutorando Nicolas Rodrigues Hispagnol, sob orientação do geofísico Dr. Daniel Ribeiro Franco (ON/MCTI) e coorientação das professoras Dra. Carolina Zilli Vieira (Harvard Medical School), Dra. Andrea Ustra (IAG-USP) e Dra. Carolina Leandro (ON/MCTI). A colaboração internacional envolve instituições de referência no Brasil e nos Estados Unidos, reforçando a excelência e o alcance global da iniciativa.

Ciência sem fronteiras: quando a geofísica encontra a saúde humana

O projeto de doutorado, intitulado “Análise Comparativa das Propriedades Magnéticas e Estruturais de Partículas Portadoras de Ferro de Proveniência Atmosférica e de Tecidos Encefálicos Humanos”, busca caracterizar partículas magnéticas contendo ferro tanto no ar quanto em tecidos do cérebro humano. O foco é identificar a origem dessas partículas e compreender seu papel em possíveis processos neurotóxicos.

Leia Também:  IBGE, ABDI e UFRJ apresentam resultados da Pesquisa de Inovação Semestral de 2023 ao MCTI

As amostras são coletadas na região metropolitana de São Paulo, uma das áreas mais populosas e poluídas do país. O material cerebral é fornecido pelo Banco de Cérebros da USP, enquanto os aerossóis são coletados em estações especializadas, distribuídas na região.

“Com base nessas amostras, conseguimos investigar como fatores climáticos sazonais, características locais e fontes de poluição de origem humana interagem e influenciam a composição do material particulado”, explica o doutorando Nicolas Hispagnol.

Os resultados preliminares confirmam que a maior parte das partículas ferromagnéticas no ar de São Paulo tem origem antropogênica, com destaque para o tráfego de veículos. Durante a estação seca, os níveis de poluição aumentam devido à menor dispersão. Já na estação chuvosa, observa-se uma redução significativa das partículas suspensas, fenômeno conhecido como “lavagem atmosférica”. No entanto, partículas ultrafinas, com diâmetro milhares de vezes menor que o de um fio de cabelo, ainda permanecem no ar.

Interdisciplinaridade como ferramenta de transformação social

Para o orientador do projeto, Dr. Daniel Ribeiro Franco, o estudo é um exemplo claro do poder transformador da ciência interdisciplinar. “Ao integrar métodos da geofísica com temas de saúde e meio ambiente, a pesquisa mostra como a ciência pode ser uma aliada estratégica para entender e combater problemas complexos. É a geofísica sendo aplicada fora de seu campo tradicional para proteger a saúde pública e promover políticas ambientais mais eficazes”, afirma Franco.

Leia Também:  UFF cria bateria que pode transformar mercado de energia

A pesquisa dialoga diretamente com as ações do Painel de Monitoramento da Qualidade do Ar, lançado recentemente pelo Ministério da Saúde, ao produzir dados robustos que podem embasar decisões e ações públicas.

A pesquisadora Dra. Carolina Leandro reforça esse compromisso social. “É extremamente gratificante perceber que o conhecimento geofísico pode ser aplicado de forma tão concreta e relevante para compreender e mitigar os impactos na saúde pública. Isso amplia a visão sobre o papel da ciência e reforça a motivação para o desenvolvimento de pesquisas com forte impacto social”.

A expectativa é que os resultados do estudo também tragam novas ferramentas científicas para a detecção precoce de riscos ambientais e ofereçam subsídios importantes para políticas públicas integradas entre ciência, meio ambiente e saúde.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

POLÍTICA

POLICIAL

MAIS LIDAS DA SEMANA