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Ministério do Turismo promove debate sobre diretrizes para Destinos Turísticos Inteligentes na WTM-LA

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O Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae Nacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), promoveu nesta quarta-feira (16), durante a World Travel Market Latin America (WTM-LA), em São Paulo, um importante encontro para discutir a Norma Técnica de Destinos Turísticos Inteligentes (DTIs). A proposta é estabelecer um padrão nacional que estimule a inovação e a transformação digital e sustentável de cidades do país.

Em fase de elaboração e alinhada aos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a nova norma definirá os requisitos essenciais para a implantação de um sistema de gestão voltado aos Destinos Turísticos Inteligentes. Com critérios claros e objetivos, o documento servirá de referência aos municípios que desejam modernizar sua atuação no turismo.

Para a coordenadora de Inovação e Transformação de Destinos Turísticos do MTur, Ângela Baltazar, o Brasil, que já ocupa posição de destaque na América Latina, avançará ainda mais a partir da iniciativa. “Somos membros da Rede Ibero-Americana de DTI e, agora, com a construção de uma norma própria, vamos oferecer aos destinos todas as ferramentas necessárias para sua transformação. A norma é fundamental para tornar o país mais qualificado, competitivo e protagonista nesse cenário”, enfatiza a coordenadora.

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Durante o encontro, também foi realizada a 4ª oficina para a instituição da Rede Brasileira de Destinos Turísticos Inteligentes, que reuniu representantes do setor para alinhar os próximos passos na área.

ESTRATÉGIA – A estratégia de Destinos Turísticos Inteligentes vem sendo implementada pelo MTur com o objetivo de fortalecer o segmento por meio do uso de tecnologias que aumentam a visibilidade dos atrativos locais e tornam os destinos mais sustentáveis e acessíveis.

Inspirado em um modelo espanhol e adaptado à realidade brasileira, o programa busca ampliar a competitividade dos destinos, fortalecer sua promoção internacional e atrair novos investimentos.

As cidades que decidem adotar as diretrizes do programa podem receber o Selo DTI, concedido após o cumprimento de pelo menos 80% dos requisitos previstos no Plano de Transformação. A chancela representa o compromisso dos destinos com pilares que melhoram a qualidade de vida da população e aprimoraram a experiência dos visitantes.

REQUISITOS – Ao todo, o Ministério do Turismo definiu 105 requisitos para orientar o processo de transformação dos destinos. Entre eles, a gestão eficiente de recursos, a oferta de experiências turísticas de qualidade, a criação de vivências integradoras e a acessibilidade nos atrativos.

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A cartilha DTI Brasil, disponível no portal do MTur, apresenta as vantagens do uso da tecnologia no turismo, casos de sucesso, os eixos metodológicos do programa e outros conteúdos para apoiar as cidades interessadas em iniciar essa jornada de inovação. (Acesse AQUI a cartilha)

Por Lívia Albernaz

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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Turismo de natureza em alta: ações do governo federal impulsionam recorde de visitação aos parques nacionais

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A relação entre o turismo e as Unidades de Conservação (UCs) é estratégica e tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente pelo potencial de promover o turismo sustentável, aliado à educação ambiental, geração de renda e valorização das comunidades locais. Com uma vasta biodiversidade, o Brasil é referência quando o assunto é turismo de natureza e em 2024 bateu recorde de visitantes em áreas protegidas: 25,5 milhões.

“O aumento dos turistas em locais como os parques nacionais e demais áreas de preservação acompanham uma tendência mundial. Essa demanda reafirma o compromisso do Ministério do Turismo em fornecer infraestrutura adequada para o visitante, bem como garantir o controle de impacto ambiental nesses locais.”, comentou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Na liderança do número de turistas estão os parques nacionais, conforme dados do monitoramento da visitação em UCs. Juntos, os 61 parques monitorados receberam 12,5 milhões visitantes no ano passado. Em segundo lugar estão as áreas de proteção ambiental, com 11,2 milhões de visitantes em 11 unidades monitoradas, e em terceiro as reservas extrativistas com 1,3 milhões de turistas. As floretas nacionais figuram em quarto lugar com 362,9 mil visitantes em 34 unidades.

INICIATIVAS – O crescimento da visitação reforça a importância das ações em infraestrutura turística nas UCs. Um exemplo é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 2024. A unidade é objeto de dois editais lançados recentemente pelo Ministério do Turismo. O primeiro com o intuito de melhorar a mobilidade e a segurança dos visitantes, com ações como o mapeamento de trilhas e projeto de sinalização.

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O segundo edital tem como objetivo contratar empresa de consultoria especializada para a elaboração de estudos e projetos de engenharia e arquitetura necessários para a construção dos portais, que visa oferecer acessos com serviços turísticos estruturados na unidade de conservação. O projeto incluirá bilheteria, controle de acesso, banheiros e depósito, com diferenciação em dois modelos de projetos.

Outro destaque é a Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (RJ), que também poderá contar com apoio de parceiros para fomentar a visitação turística. Localizada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, a Resex Arraial do Cabo preserva uma comunidade tradicional que vive da atividade extrativista de peixes de pequeno porte e atrai visitantes que se encantam pelo vivo tom azul das águas. Somente em 2024 a unidade recebeu 576,9 mil turistas, sendo um dos destinos mais procurados do país dentro do segmento de turismo ecológico.

Parcerias para assegurar a ampliação de aporte de recursos na melhoria da infraestrutura turística são igualmente estudados na Floresta Nacional de Ipanema (SP) e na Floresta Nacional de Passa Quatro (MG). No primeiro semestre deste ano, o Ministério do Turismo lançou editais para a elaboração e análise de estudos conceituais e modelagem econômico-financeira de serviços de permissão de uso voltados exclusivamente para viabilizar a implantação de serviços de apoio à visitação como pernoite em camping/glamping, hospedagem, venda de souvenirs e alimentos.

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TRABALHO CONJUNTO – O Ministério do Turismo aposta em parcerias institucionais como caminho para o fortalecimento do turismo em áreas naturais protegidas. “Por meio da união entre instituições, conseguimos desenvolver o turismo de maneira economicamente viável e ambientalmente responsável”, afirmou o ministro Celso Sabino.

Uma das ações em destaque é o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério do Turismo, o Ministério do Meio Ambiente, a Embratur e o ICMBio. A iniciativa visa promover o turismo ecológico, sustentável e responsável nas UCs federais, com foco na valorização das comunidades locais, na geração de emprego e renda, e na preservação ambiental.

O acordo também prevê o desenvolvimento de políticas voltadas à visitação por turistas nacionais e estrangeiros, integrando conservação, educação ambiental e vivências socioculturais, sempre com atenção à mitigação de impactos decorrentes do fluxo de visitantes.

Por Júlia de Aguiar
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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