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Médico acusado de assédio em Cuiabá, possui histórico marcado por controvérsias e confusões

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Por Alisson Gonçalves

Na manhã de segunda-feira,16, o médico e advogado Ruy de Souza Gonçalves, de 67 anos, foi detido sob a acusação de assédio sexual em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.

A prisão ocorreu após o profissional ser flagrado pedindo um “beijinho” a uma paciente de 32 anos, que rejeitou insistentemente o pedido.

Apesar do flagrante, Gonçalves foi liberado após audiência de custódia.

Não é a primeira vez que o médico se vê envolvido em situações polêmicas.

Em 2002, ele foi alvo de um processo ético no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, motivado por declarações de que possuía a “cura para o vitiligo”. Embora tenha enfrentado sanções do CRM, a punição foi anulada em 2022.

Já em 2015, durante a gestão do ex-prefeito Mauro Mendes, uma auditoria constatou que Gonçalves teria faltado ao trabalho em 172 dos 311 dias de expediente contratual, resultando em sua demissão.

O médico alegou que deveria cumprir apenas 20 horas semanais e não 40, como apontava a acusação.

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Novamente demitido em 2023 do Hospital Estadual Santa Casa por insubordinação, ele reverteu a decisão na Justiça, mas não sem antes ser flagrado tentando entrar na unidade de forma disfarçada, com máscara e touca.

Ainda em 2023, descumpriu medidas protetivas ao se aproximar da diretora do hospital, o que levou à decretação de sua prisão.

A carreira de Ruy como advogado também é marcada por episódios problemáticos.

Em 2017, ele invadiu o gabinete de uma juíza para protestar contra uma decisão judicial que o desfavorecia.

Mais tarde, em 2018, tumultuou uma sessão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, proferindo ofensas contra desembargadores.

O episódio de assédio mais recente coloca novamente em evidência o comportamento de Gonçalves, que enfrenta processos tanto no âmbito médico quanto jurídico, além de denúncias por condutas impróprias.

O caso está sendo investigado e pode acarretar novos desdobramentos judiciais.

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Sinfra diz que a obtenção de licenças ambientais é de responsabilidade do Consórcio, e atribui atrasos à morosidade da empresa em entregar documentos técnicos

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Por Alisson Gonçalves

Sinfra rebate construtora e esclarece motivos de atrasos nas obras do BRT

 

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra-MT) respondeu em nota às recentes declarações do Consórcio Construtor BRT, destacando as responsabilidades contratuais atribuídas à empresa no projeto de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o contrato firmado sob o Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI), é obrigação do consórcio apresentar soluções técnicas para diversas questões, como o posicionamento de portas de estações, drenagem na Avenida da Prainha e melhorias nos viadutos.

Além disso, a Sinfra-MT reiterou que a obtenção de licenças ambientais é de responsabilidade do Consórcio, atribuindo os atrasos à morosidade da empresa em entregar os documentos técnicos necessários.

A Secretaria também esclareceu que as mudanças no traçado em Várzea Grande foram discutidas com a comunidade local e que a análise de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro depende da apresentação de documentação complementar pelas empresas do consórcio.

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Em relação aos atrasos nas obras, a Sinfra-MT refutou justificativas que envolvem trechos não iniciados, como o Centro de Controle Operacional, a ponte sobre o Rio Coxipó e os viadutos da Avenida Fernando Corrêa.

A Secretaria explicou que optou por não liberar novos trechos para evitar prejuízos à população, considerando a lentidão nas obras e a situação financeira do consórcio, que, apesar dos pagamentos em dia pelo governo, não tem honrado compromissos com fornecedores.

A Sinfra-MT informou ainda que já notificou o Consórcio BRT 50 vezes desde o início do contrato sobre questões relacionadas às obras.

Por fim, reafirmou seu compromisso com a entrega de um sistema de transporte moderno, eficiente e seguro para a população, mantendo uma gestão responsável e transparente dos recursos, e permanecendo aberta ao diálogo para superar os desafios enfrentados no projeto.

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