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MEC forma mais diretores escolares em curso de mentoria

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O Ministério da Educação (MEC) finalizou, no final de março, mais 16 turmas do Curso de Aperfeiçoamento em Mentoria de Diretores Escolares, promovido por meio do Programa de Formação Continuada para Diretores Escolares e Técnicos das Secretarias de Educação (Proditec). Desenvolvida pela Secretaria de Educação Básica (SEB), a iniciativa ofertou turmas em parceria com oito universidades federais de todas as regiões do país e formou mais de 3.200 diretores escolares e técnicos das secretarias de educação  

A formação teve como foco o fortalecimento da liderança educacional e a qualificação da gestão escolar. Com carga horária de 210 horas, distribuídas ao longo de 20 semanas em atividades síncronas e assíncronas, o curso proporcionou um ambiente de trocas ricas e experiências práticas que provocaram transformações significativas e duradouras na trajetória dos profissionais envolvidos.  

De acordo com Rita Esther Ferreira de Luna, diretora de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, o curso foi marcado por avaliações entusiasmadas e um forte sentimento de gratidão entre os participantes.  

Para muitos, a formação foi percebida como uma oportunidade única de aprendizado e reflexão. Houve quem destacasse que o curso serviu como verdadeiro norte para o papel do diretor escolar, revelando a complexidade da função e a importância de liderar com sabedoria frente aos inúmeros desafios do dia a dia nas escolas”, afirmou.  

A partilha de vivências e o contato com diferentes contextos educacionais do Brasil também foram pontos muito valorizados. Segundo a diretora, os cursistas relataram que conhecer outras realidades foi essencial para entender que, apesar das distâncias geográficas, os desafios enfrentados são muitas vezes semelhantes — o que fortaleceu a empatia, a colaboração e o sentimento de pertencimento a uma causa comum.  

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O curso também foi reconhecido como um espaço de apoio e conexão. Participantes afirmaram sentir saudade das aulas e do convívio com os colegas e mentores, destacando a qualidade dos conteúdos, das interações e do acolhimento ao longo de todo o processo formativo. A atuação das universidades, especialmente no apoio técnico e pedagógico, foi amplamente elogiada”, destacou Rita Luna.  

A formação contribuiu para o fortalecimento profissional, o aprimoramento da prática de gestão, o desenvolvimento de novas perspectivas sobre a liderança escolar e a renovação do compromisso com a educação pública de qualidade.Ao fim do curso, ficou evidente que a experiência superou expectativas, tanto pela profundidade dos conteúdos quanto pela conexão entre os diretores escolares. A formação se consolidou como uma iniciativa valiosa, capaz de transformar práticas e ampliar horizontes para quem está à frente das escolas brasileiras concluiu a diretora. 

Novas turmasEm março deste ano, foram iniciadas as aulas de 14 novas turmas do Curso de Aperfeiçoamento em Mentoria de Diretores Escolares, beneficiando mais de 3.300 profissionais da educação — entre diretores escolares e técnicos de secretarias estaduais e municipais de educação — em todas as unidades da federação. A SEB/MEC segue empenhada na expansão do Programa e trabalha para que, a partir de julho de 2025, novas universidades federais passem a integrar o Proditec. A expectativa é que essa ampliação permita um aumento de mais de 400% no número de vagas ofertadas, consolidando o curso como uma política estratégica de valorização e formação continuada de diretores escolares, destacou Roberto Junior, coordenador-geral de Formação de Gestores e Técnicos da Educação Básica. 

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Proditec O Programa de Formação Continuada para Diretores Escolares e Técnicos das Secretarias de Educação, instituído pela Portaria nº 481, de 15 de maio de 2024, tem como finalidade contribuir para o aprimoramento das gestões administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas da educação básica e das secretarias de educação, por meio do apoio à formação continuada. O Programa visa desenvolver e apoiar ações formativas em parceria com os estados e os municípios, com o objetivo de promover uma gestão de excelência nas secretarias e nas escolas públicas, contribuindo para a melhoria dos resultados de aprendizagem dos estudantes em todas as etapas da educação básica e nas diversas modalidades de ensino. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB 

Fonte: Ministério da Educação

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PDDE Equidade: saiba previsão de investimento por estado

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O MinistériodaEducação (MEC)divulgou a previsão de investimentos para o Programa Dinheiro Direto na Escola(PDDE) Equidade, que está em período de adesão para redes de ensino até o dia 6dejunho.A iniciativa busca melhorar a qualidade da oferta do ensino e a infraestrutura física e pedagógica de escolasda educação básica,com atenção àquelas em situação de maior vulnerabilidade. Até 2026, o programa vairepassar R$ 1,3 bilhãoa unidades de ensino de todooBrasil.  

A previsão para este ano é de um repasse de R$ 378,5 milhões para os 26 estados e o Distrito Federal. O maior volume de recursos irá para a região Nordeste (R$ 234,9 milhões), seguida pelo Norte (R$ 85,4 milhões); Sudeste (R$ 43,2 milhões); Centro-Oeste (R$ 12,3 milhões); e Sul (R$ 2,6 milhões). 

Conheça a previsão de investimentos para cada estado: 

Estado 

Orçamento 

AC 

R$ 5.027.310,00 

AL 

R$ 13.274.770,00 

AM 

R$ 23.917.870,00 

AP 

R$ 4.108.510,00 

BA 

R$ 46.626.050,00 

CE 

R$ 40.294.280,00 

DF 

R$ 368.750,00 

ES 

R$ 5.743.070,00 

GO 

R$ 4.970.810,00 

MA 

R$ 53.480.930,00 

MG 

R$ 23.913.210,00 

MS 

R$ 3.415.360,00 

MT 

R$ 3.566.060,00 

PA 

R$ 42.931.570,00 

PB 

R$ 20.022.000,00 

PE 

R$ 18.610.460,00 

PI 

R$ 23.771.080,00 

PR 

R$ 1.306.650,00 

RJ 

R$ 6.603.500,00 

RN 

R$ 6.419.630,00 

RO 

R$ 2.422.750,00 

RR 

R$ 2.763.940,00 

RS 

R$ 776.480,00 

SC 

R$ 585.750,00 

SE 

R$ 12.454.860,00 

SP 

R$ 6.952.140,00 

TO 

R$ 4.252.020,00 

Elegíveis Dos 5.570 municípios brasileiros, 3.039 possuem escolas elegíveis para receber os recursos do PDDE Equidade. Ao todo, 27.543 unidades escolares do país cumprem os requisitos do programa. Em oito estados, 100% das escolas poderão ser contempladas (Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Roraima e Sergipe). 

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Os valores que cada unidade recebevariamconforme o número de estudantes e o programa aderido. Há distinção entre recursos de custeio, que incluem despesas operacionais erecursos de capital, que englobam investimentos em bens duráveis e infraestrutura.  

OPDDEEquidade tem como objetivos estratégicosaprimorar as condições de oferta, ainfraestrutura física e as práticas pedagógicas das escolas;promover a equidade, a inclusãoe a superação das desigualdades educacionais;e reconhecer as diversidades.  

Critérios –Para participar do programa, é preciso que a escola tenha uma Unidade Executora Própria (UEx) e esteja listada como elegível pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.A lista de escolas aptas está disponível na página doPDDE Equidade. Os critérios técnicos e orçamentários usados para a seleção dessas unidades de ensino podem ser consultados no Anexo I da Resolução nº 17/2025, que regulamenta esse ciclo do programa.  

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A adesão ao programa pode ser realizada pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), em duas etapas: adesão pelas secretariasestaduaisemunicipaisde educação(Entidades ExecutorasEEx)eadesão dasUExrepresentativas das escolas indicadas pelaSecadi. 

Modalidades –O PDDE Equidade é composto por três grandes frentes: PDDE Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), que apoia a educação especial inclusiva; PDDE Água, Esgotamento Sanitário e Infraestrutura nas Escolas do Campo, Indígenas e Quilombolas, que promove melhorias estruturais nessas unidades; e PDDE Diversidades, que visa à implementação das diretrizes curriculares nacionais em dez linhas temáticas.  

Nesse ciclo, os recursos se destinam às modalidades: educação especial; educação do campo; educação escolar indígena; educação escolar quilombola; educação para as relações étnico-raciais; educação bilíngue de surdos; e educação de jovens de adultos. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações daSecadi 

Fonte: Ministério da Educação

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