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Max Russi convoca chefe da CGE após escândalo de emendas

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Por Alisson Gonçalves

A Assembleia Legislativa do Mato Grosso aprovou, na tarde desta quarta-feira,18, a convocação do controlador-geral do Estado, Paulo Farias Nazareth Neto, para prestar esclarecimentos sobre uma investigação que envolve 14 deputados estaduais, além de um prefeito e um secretário de Estado.

A decisão surge após uma reportagem divulgada pelo portal UOL, que expôs indícios de irregularidades na compra de kits agrícolas durante o período eleitoral.

A sessão foi marcada por clima tenso. O presidente da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), destacou que a convocação não se trata de um simples convite, mas de uma exigência formal da Casa.

“Tem muita coisa a ser explicada”, declarou, deixando claro que a intenção é obter respostas diretas sobre o relatório produzido pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), que, segundo ele, ultrapassou os limites legais.

A investigação faz parte da Operação Suserano, deflagrada pela Polícia Civil em setembro do ano passado.

O inquérito aponta para um suposto desvio de mais de R$ 28 milhões dos cofres públicos, dinheiro que deveria ser utilizado na execução de emendas parlamentares destinadas à aquisição dos kits agrícolas.

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Para Max Russi, o relatório da CGE contém diversos abusos, incluindo imagens e vídeos de deputados em eventos políticos, o que, segundo ele, extrapola as atribuições do órgão.

“É lamentável que um órgão que sempre teve tanto respeito se preste a um papel como esse”, criticou.

O presidente da Assembleia também afirmou que, caso existissem indícios de irregularidades envolvendo parlamentares, o caminho correto seria encaminhar o caso ao Ministério Público, mais precisamente ao Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), responsável por investigar autoridades com foro privilegiado.

“Não cabe à CGE fazer esse tipo de exposição pública, muito menos produzir material que distorce a realidade”, disparou.

Ainda não há data definida para que o controlador-geral compareça ao plenário da Assembleia.

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Abilio prevê dois anos para recuperar finanças de Cuiabá após rombo bilionário

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Por Alisson Gonçalves

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta quarta-feira,09, durante apresentação de um balanço de seus primeiros seis meses de gestão no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que o município levará pelo menos dois anos para equilibrar suas contas. Durante a solenidade o prefeito entregou dados e detalhou algumas medidas adotadas pela Comissão de Renegociação Fiscal.

Segundo ele, a situação financeira da Prefeitura é crítica e decorre do que classificou como “herança” da gestão anterior, comandada por Emanuel Pinheiro (MDB), que teria deixado uma dívida acumulada de R$ 2,4 bilhões.

Apesar do fim do decreto de calamidade financeira, encerrado em 3 de julho, Abilio deixou claro que a austeridade continuará a nortear os próximos anos de seu mandato.

“É o fim do decreto, mas a austeridade, a necessidade de controle, do corte de gastos e a nossa preocupação com a economia continua. Não vamos conseguir resolver esse problema em menos de dois anos”, declarou o prefeito.

De acordo com Abilio, a revogação do decreto se deu por motivos técnicos e administrativos, principalmente pelo impacto negativo da medida sobre secretarias essenciais, como a de Saúde.

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“Permitir algumas flexibilidades no orçamento foi necessário, mas a contenção ainda seguirá por muito tempo”, acrescentou.

Durante a reunião no TCE, o gestor apresentou gráficos que comparam a transição de governos anteriores.

Em 2016, Mauro Mendes deixou a Prefeitura com R$ 104 milhões em caixa. Emanuel, por outro lado, teria deixado um passivo bilionário e nenhuma reserva.

Os restos a pagar saltaram de R$ 62 milhões para R$ 530 milhões, enquanto as retenções a pagar aumentaram de R$ 13 milhões para R$ 249 milhões. Já a dívida de longo prazo passou de R$ 647 milhões para R$ 1,6 bilhão.

Além disso, nos últimos três anos da administração passada, as despesas municipais superaram as receitas, agravando o déficit.

O prefeito também criticou a atual Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pela legislatura anterior na Câmara de Vereadores. Ele afirmou que o orçamento é irrealista e não reflete a real capacidade de arrecadação do município.

“A LOA de Cuiabá, que tanto lutei para que os vereadores esperassem para aprovar neste ano, deveria ser deficitária. Contudo, para manipular os dados, apresentaram uma peça superestimada”, concluiu Abilio.

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O prefeito reforçou ainda o papel de controle externo da corte de contas, e da sua parceria com o TCE-MT na construção de uma gestão eficiente e moderna para a capital mato-grossense.

 

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