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Mauro reconhece aquecimento global e critica queimadas em reservas indígenas

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Da Redação

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), admitiu a realidade do aquecimento global, mas destacou que a responsabilidade pelas queimadas também recai sobre a negligência de indivíduos e comunidades, incluindo os povos indígenas do Estado.

Segundo Mendes, “por irresponsabilidade e negligência”, 17 pessoas já foram presas por atearem fogo intencionalmente em áreas de preservação.

O governador afirmou que as queimadas nas reservas indígenas são uma prática tradicional de manejo, mas que, em alguns casos, acabam saindo de controle.

“Os povos indígenas têm tradição de algumas queimadas, os manejos de área ou também por um descuido, e quando foge ao controle, uma reserva muito grande”, declarou.

Mendes também chamou a atenção para a dificuldade de combate a esses incêndios em áreas de reservas federais, destacando a responsabilidade do Governo Federal.

“Esse fogo sai da reserva indígena em diversos pontos. Região de 50 quilômetros para chegar até o fogo, sem estrada”, frisou o governador, apontando a inacessibilidade como um dos fatores que agravam a situação.

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Por outro lado, o governador defendeu os produtores rurais, afirmando que eles são os maiores interessados em evitar queimadas que possam prejudicar suas propriedades. De acordo com Mendes, muitos grandes produtores possuem brigadas próprias para proteger suas áreas produtivas.

“Não deixar queimar as áreas produtivas de Mato Grosso é proteger a nossa economia, porque não dizer, ajudar a proteger a economia brasileira, face à grande importância que o agronegócio tem para a economia do Brasil”, concluiu.

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Por unanimidade, Câmara aprova auxílio emergencial de R$ 1 mil às vítimas em Cuiabá

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Por Alisson Gonçalves

 

A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou, de forma unânime, um Projeto de Lei que institui um auxílio emergencial de R$ 1 mil para as famílias afetadas pelas chuvas da última semana.

Apresentado pelo prefeito Abilio Brunini (PL), o projeto tem como objetivo fornecer suporte financeiro imediato às famílias de baixa renda cujas casas foram alagadas.

A votação ocorreu nesta quinta-feira,16, em uma sessão extraordinária que contou com a presença de 27 parlamentares, todos favoráveis à medida.

Segundo o prefeito Abilio, o auxílio será destinado apenas às famílias que perderam suas moradias e cujas casas foram interditadas pela Defesa Civil.

“O valor de R$ 1 mil não é para todos. Precisará a família ter ficado sem moradia e estar com o domicílio interditado pela Defesa Civil. O auxílio será de apenas uma parcela e é uma forma da prefeitura ajudar as pessoas a comprar um colchão, um armário, uma cama, roupa e recomeçar. Isso vai ser de uma forma prática e rápida”, explicou Abilio.

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Além disso, para receber o benefício, os moradores devem estar inscritos e com dados atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), seguindo as normas vigentes.

A medida busca oferecer um alívio imediato às famílias afetadas, ajudando-as a reconstruir suas vidas após os danos causados pelas fortes chuvas.

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