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Mauro Mendes repudia execução do ex-delegado Ruy Ferraz, como “um tapa na cara do Brasil”

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JB News

por Alisson Gonçalves

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), manifestou indignação com o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na última segunda-feira (15), no litoral paulista.

Ruy, que era considerado inimigo número um do PCC, foi perseguido no trânsito e morto a tiros.

Durante a inauguração da nova sede do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Cuiabá, Mauro classificou o crime como uma “vergonha” e um “tapa na cara da maioria dos brasileiros de bem”.

O governador destacou que a Segurança Pública no país vem se deteriorando e ressaltou que o assassinato de alguém que dedicou 40 anos à carreira policial evidencia a gravidade da situação.

“Aquilo pode acontecer com qualquer um. É um crime horrível contra alguém que dedicou a vida à segurança pública”, afirmou Mauro, ao comentar ainda sobre a polarização política no país.

Segundo ele, os conflitos entre direita e esquerda prejudicam o Brasil, desviando atenção de problemas estruturais como a alta dos juros, falta de investimentos e a segurança, que a cada dia se torna mais crítica.

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O crime ocorreu quando Ruy Ferraz dirigia seu veículo e foi perseguido por criminosos em outro carro. As imagens de câmeras de segurança mostram o ex-delegado batendo em um ônibus antes de ser atingido por disparos, em uma emboscada planejada.

Formado em Direito pela Faculdade de São Bernardo do Campo, Ruy atuou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Denarc e no Decap, além de liderar a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022, indicado pelo então governador João Doria.

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Derrite classifica execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz como “atentado terrorista”; dois suspeitos são identificados

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por Myriam Saad de São Paulo

Especial para JB News

 

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi executado a tiros na última segunda-feira em Praia Grande, em uma emboscada que, segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, configura um “atentado terrorista” contra uma autoridade.

Na manhã seguinte ao crime, a Polícia Civil divulgou a identificação, por meio de exame pericial, de dois homens apontados como diretamente envolvidos na execução: Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, e Felipe Avelino da Silva, de 33, conhecido como “Mascherano”. De acordo com as investigações, Felipe é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e exercia a função de “disciplina” na região do ABC paulista. Ambos já têm mandados de prisão temporária expedidos e estão sendo procurados pelas forças de segurança.

A identificação foi possível graças ao trabalho da Polícia Técnico-Científica. O carro usado no crime, um Jeep Renegade abandonado pelos executores, foi encontrado ligado e com as portas trancadas. Os criminosos tentaram incendiá-lo, mas não conseguiram. No interior do veículo, peritos coletaram impressões digitais e material biológico que foram cruzados com bases policiais, permitindo identificar os suspeitos.

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Durante coletiva, Derrite reforçou a gravidade da ação. “Todos que participaram desse atentado terrorista serão punidos severamente”, afirmou, destacando que não há dúvida sobre o envolvimento do PCC no assassinato. O secretário anunciou ainda a criação de uma força-tarefa para capturar os foragidos e responsabilizar todos os envolvidos, incluindo possíveis mandantes.

A dinâmica do ataque também foi detalhada pela investigação. O carro de Ruy Ferraz Fontes foi perseguido e, após colisões, homens encapuzados desceram armados com fuzis. Dois deles foram diretamente em direção ao veículo do delegado para executar a vítima, enquanto o terceiro oferecia cobertura, apontando a arma para motoristas que passavam pela avenida. Fontes foi atingido por dezenas de disparos e morreu no local.

Além dos dois homens identificados como executores, a Polícia Civil prendeu temporariamente uma mulher, Dahesly Pires, acusada de participação logística. Ela teria transportado o armamento usado no crime. Outro suspeito também teve prisão decretada, mas seu papel ainda está em apuração.

Ruy Ferraz Fontes foi um dos delegados mais atuantes no combate ao crime organizado em São Paulo, tendo chefiado operações contra a cúpula do PCC e prendido líderes da facção, como Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”. Sua morte, em um ataque que escancarou a ousadia do crime organizado, provocou repercussão nacional e reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de autoridades e a capacidade do Estado de enfrentar facções criminosas.

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As investigações seguem em andamento, com equipes de homicídios, inteligência e peritos analisando registros telefônicos, imagens de câmeras e movimentações financeiras para identificar mandantes, rotas de fuga e demais envolvidos. As autoridades pedem apoio da população com informações que possam levar à captura de Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe “Mascherano” Avelino da Silva, ainda foragidos.

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