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Mauro Mendes desmente boatos de pedido ao STF  para o confisco de terras em MT, e defende punição para desmatamento ilegal “Grande mentira”

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Por Alisson Gonçalves

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, negou que tenha solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação para o confisco de terras de produtores com pendências ambientais.

Em um pronunciamento nas suas redes sociais ele classificou as informações divulgadas como “sensacionalistas e mentirosas”, reafirmando seu compromisso com a defesa do agronegócio e a aplicação de penas duras para crimes ambientais.

Mendes explicou que há uma diferença clara entre desmatamento ilegal e desmatamento irregular.

Segundo ele, em áreas de cerrado, é permitido desmatar até 65% da propriedade. Caso o proprietário ultrapasse esse limite sem autorização, comete um crime ambiental.

O governador citou um caso ocorrido no Pantanal no ano passado, quando um indivíduo desmatou ilegalmente 85 mil hectares.

Ele foi multado e preso, mas recorreu da decisão e pode escapar da punição devido às brechas na legislação.

De acordo com Mendes, menos de 2% dos proprietários de terra em Mato Grosso cometem desmatamento ilegal, mas as consequências recaem sobre todos os produtores e prejudicam a imagem do estado.

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Ele destacou que o governo investe anualmente mais de R$ 70 milhões no combate a crimes ambientais, dinheiro que poderia ser utilizado em infraestrutura, saúde e educação.

O governador defendeu que o desmatamento ilegal seja tratado com a mesma rigidez que crimes como o cultivo de drogas, que resultam na perda de terras conforme prevê a Constituição.

Para ele, leis mais duras são fundamentais para coibir crimes ambientais e proteger a maioria dos produtores que atuam de forma legal.

Mendes também criticou políticos que, segundo ele, tentam confundir a população e defender criminosos ambientais.

Ele garantiu que a proposta enviada ao STF não tem relação com Cadastro Ambiental Rural (CAR), limpeza diária, abertura de estradas ou queimadas, e que as punições só valeriam a partir da aprovação da norma, sem efeito retroativo.

Por fim, o governador reforçou sua posição de tolerância zero contra invasões de terra, facções criminosas e desmatamento ilegal em Mato Grosso, garantindo que continuará defendendo o agronegócio sustentável e a agricultura familiar no estado.

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“É dolorido”: Mendes clama por justiça após assassinato cruel de adolescente

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Por Alisson Gonçalves

Em entrevista à imprensa na noite de quarta-feira, 23, o governador Mauro Mendes (União) expressou profunda indignação e pesar diante do assassinato brutal da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de apenas 16 anos, em Cuiabá.

Visivelmente abalado, o chefe do Executivo classificou o crime como “dolorido” e criticou duramente o que chamou de “câncer da violência” que corrói a sociedade brasileira.

Heloysa foi assassinada na última terça-feira,22, dentro da própria casa, no bairro Morada do Ouro.

Após ser agredida, teve seu corpo ocultado em um poço no Ribeirão do Lipa. A mãe da jovem, Suellen de Alencastro Arruda, também foi violentamente atacada.

O principal suspeito, o servidor público Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, namorado da mãe da vítima, está preso.

“É lamentável, é dolorido. Eu tenho filhos. Cada pai e mãe que tem um filho adolescente sente essa dor. A mãe também foi brutalmente agredida e perdeu sua filha de maneira cruel”, desabafou Mendes.

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O governador parabenizou a Polícia Civil pela rápida elucidação do caso e destacou que o papel do Executivo é garantir estrutura, mas a Justiça precisa ser feita com firmeza.

“O que desejo profundamente é que a Justiça seja feita. E ela não é feita por nós do Executivo”, afirmou.

Mauro Mendes voltou a criticar o Código Penal brasileiro, que chamou de ultrapassado e repleto de “remendinhos”.

Ele defendeu mudanças urgentes na legislação e pressionou o Congresso Nacional por ações concretas.

“A violência está disseminada na cultura desse país. E só vai mudar isso se a gente quebrar essa sensação de impunidade. Se o juiz solta, não é porque é bonzinho, é porque a lei é frouxa neste país”, reforçou.

Segundo Mendes, crimes cada vez mais bárbaros estão sendo cometidos por pessoas que até então não apresentavam histórico criminal, o que demonstra, segundo ele, que a falta de punição severa estimula a prática de atrocidades.

“Temos um Código Penal de 1940. É preciso endurecer. As pessoas têm que temer a mão pesada da Justiça”, concluiu.

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