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Mauro doa casa a mãe que perdeu filho em incêndio e mobiliza solidariedade em Cuiabá

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Por Alisson Gonçalves

Em meio à dor irreparável provocada pela perda de um filho, um gesto de solidariedade emocionou os moradores de Cuiabá nesta semana.

O governador Mauro Mendes anunciou, na noite de quarta-feira,04, que vai doar uma nova casa à jovem Andreia Cristina Pires de Oliveira, de 23 anos, mãe do menino de apenas cinco anos que morreu carbonizado durante um incêndio em sua residência no bairro Lula Brasil 2, ocorrido na manhã de terça-feira,03.

A doação será viabilizada por meio da construtora Pacaembu, que presta serviços ao Governo do Estado. Segundo o governador, trata-se de uma tentativa de oferecer algum amparo diante da tragédia que atingiu a família.

“É um gesto simples frente a tamanha dor, mas que representa o apoio e a solidariedade do povo mato-grossense”, declarou Mauro.

Além da nova moradia, a família também receberá ajuda financeira arrecadada em campanha conduzida por Mauro e pela primeira-dama Virginia Mendes.

O valor será destinado à compra de móveis e itens essenciais para o novo lar.

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As investigações iniciais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que a criança tentou se esconder do fogo atrás da geladeira, mas acabou não resistindo às chamas.

A principal suspeita da origem do incêndio é um possível vazamento de gás, hipótese que está sendo apurada pela perícia.

O caso, que comoveu a população e gerou uma onda de apoio à família nas redes sociais, volta a expor as vulnerabilidades enfrentadas por muitas famílias nas periferias urbanas.

Em meio ao luto, Andreia tenta se reerguer com o apoio de vizinhos, doações espontâneas e agora, com o auxílio do Estado.

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MP denuncia grupo de extermínio dentro da PM por assassinato de advogado em Cuiabá

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Por Nayara Cristina

Em um desdobramento estarrecedor do caso que abalou Mato Grosso, o Ministério Público Estadual (MPE) revelou que os policiais militares acusados pela execução do advogado Renato Nery integram um grupo de extermínio intitulado “Gol Branco”, criado e operado dentro do Batalhão da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam).

O grupo é apontado como responsável não apenas pelo homicídio qualificado do advogado, mas também por uma série de ações deliberadas para encobrir a autoria do crime, incluindo um confronto forjado que resultou na morte de um jovem e ferimentos em dois adolescentes.

Jorge Rodrigo Martins, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Leandro Cardoso são os nomes dos quatro policiais envolvidos, agora réus por homicídio e tentativa de homicídio.

De acordo com a denúncia do MP, eles utilizaram uma simulação de confronto no Contorno Leste de Cuiabá para justificar o uso de uma arma de fogo já utilizada na execução do advogado, ocorrida em julho de 2024.

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A investigação avançou após perícias em celulares dos acusados, que revelaram a existência de um grupo de WhatsApp criado no mesmo dia do assassinato, inicialmente chamado “Ocorrências ROTAM”, mas que passou a ser informalmente conhecido como “Gol Branco”.

Entre as mensagens trocadas, constam áudios e comentários que, segundo o MP, demonstram a banalização da violência e a premeditação de execuções em operações policiais. Em um dos áudios, um dos integrantes afirma:

“todo confronto tem alguém morto”, revelando a mentalidade por trás das ações do grupo.

O Ministério Público destaca ainda mensagens referentes a um integrante apelidado de “15”, descrito como alguém “que só pensa em matar”, o que reforça a tese de uma organização criminosa dentro da corporação.

Mesmo diante da gravidade das acusações, os quatro policiais foram soltos após decisão da 14ª Vara Criminal de Cuiabá. O MPE já recorreu da decisão, e o pedido ainda aguarda análise judicial.

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